“O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção - M) desacelerou no mês de agosto, com variação de 0,22%, ante a alta de 0,62% de julho. No ano, o índice acumula variação positiva de 6,18% e nos últimos 12 meses, de 6,80%.
Agosto é o terceiro mês de desaceleração. Em junho o indicador registrou alta de 1,77%.
O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou alta de 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,48%. No índice referente a mão de obra, registrou-se a elevação de 0,06%. No mês de julho, a taxa foi de 0,77%.
No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos teve variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,53%. Dois dos quatro subgrupos apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,72% para 0,30%. Contribuiu também para o recuo da taxa do índice o subgrupo materiais para acabamento (0,30% para 0,12%).
A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,27%, em julho, para 0,60%, em agosto. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,36% para 1,49%.
O grupo mão de obra registrou variação de 0,06%, em agosto. No mês passado, a taxa havia sido de 0,77%. A desaceleração foi conseqüência de impactos decrescentes de reajustes salariais ocorridos em Porto Alegre, onde a taxa passou de 4,24% para 0,23%.
Cinco capitais apresentaram desaceleração: Salvador, Brasília, Recife, Porto Alegre e São Paulo. Em sentido oposto, Belo Horizonte e Rio de Janeiro tiveram aceleração.”
FONTE: Folha.com e portal UOL (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/789107-custo-da-construcao-continua-desacelerando-segundo-fgv.shtml).
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