quinta-feira, 9 de junho de 2011

BRASIL ACORDA PARA GUERRA CIBERNÉTICA


Por Brizola Neto

“Nos últimos dias, postei notícias da imprensa internacional, pouco divulgadas no Brasil, sobre a utilização militar e paramilitar da internet. Por isso, acho interessante reproduzir matéria publicada terça-feira no ‘Estadão’, que dá conta de ações militares brasileiras para prevenir eventuais ataques através da web:

EXÉRCITO SE ARMA PARA DEFENDER O ESPAÇO CIBERNÉTICO BRASILEIRO

“No final do ano passado, um vírus de computador criado para atacar o programa nuclear iraniano conseguiu danificar as centrífugas de enriquecimento de urânio de uma importante usina daquele país. A empresa que descobriu o vírus, batizado de ‘Stuxnet’, o definiu como o “protótipo de uma cyber-arma que dará início a nova corrida armamentista no mundo”. O incidente revelou novo campo de batalha aberto pelo desenvolvimento tecnológico –a guerra cibernética.

Alinhado à sua tradição pacifista, o Brasil não planeja lançar ataques nesse campo, mas começa a investir pesado na defesa do seu espaço cibernético. No segundo semestre do ano, as Forças Armadas inauguram seu primeiro ‘Centro de Defesa Cibernética’ (CDCiber), que reunirá cerca de cem oficiais do Exército em prédio nos arredores de Brasília.

O mundo mudou, e hoje uma equipe de dez pessoas mal-intecionadas, com grande conhecimento, pode fazer estragos enormes em estruturas sofisticadas”, afirmou ao ‘estadão.com.br’ o coronel do Exército Luis Cláudio Gomes Gonçalves, que coordena a implantação do CDCiber. Uma vez inaugurado, o novo órgão será dirigido pelo general de divisão José Carlos dos Santos.

O centro vem sendo preparado há cerca de um ano e terá como objetivo coordenar e integrar as ações de defesa cibernética do Exército, Marinha e Aeronáutica. Será equipado com simuladores para exercício de guerra cibernética, laboratório para análise de artefatos maliciosos na rede e centro de tratamento de incidentes.

Gonçalves destaca duas características da guerra cibernética que dificultam as atividades de defesa. Uma delas é a assimetria, que faz com que uma força reduzida e bem treinada consiga causar danos em forças muito maiores. [Outra é que] “Quanto mais sofisticada é a rede de um país, mais ela está suscetível a ataques cibernéticos”, diz o coronel.”

FONTE: Blog “Tijolaço”, de Brizola Neto (http://www.tijolaco.com/brasil-acorda-para-guerra-cibernetica/).

4 comentários:

Probus disse...

“Enquanto isso, todo o sistema de comunicações do País continua nas mãos do bilionário Carlos Slim.”

Sem o PNBL = Sem soberania!! Sem o PNBL, sem satélites!!

ISTOÉ INDEPENDENTE: Brasil devassado

Sem um satélite próprio, o País depende de estrangeiros para proteger suas riquezas, fluir informações militares e até controlar o tráfego aéreo
Apesar dos avanços e recuos, uma das prioridades do governo brasileiro é reaparelhar as Forças Armadas. Pelos planos, em breve o Brasil ganhará um submarino de propulsão nuclear para patrulhar a costa, em especial a região do pré-sal, um grupo de caças de quinta geração para proteger o espaço aéreo do país; e armamentos de última geração para equipar os soldados que monitoram a porosa fronteira brasileira. Como em qualquer país com um poderio militar moderno, o plano do governo prevê que toda a comunicação entre as três forças seja feita via satélite, permitindo a troca rápida e segura de informações. Na teoria, a estratégia de defesa brasileira parece não ter falhas graves e obedece aos procedimentos das melhores forças armadas do mundo. Na prática, no entanto, existe um nó difícil de ser desatado e que, em tese, compromete todo o investimento bilionário que o País se prepara para fazer.

http://www.istoe.com.br/reportagens/137133_BRASIL+DEVASSADO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

03 DE JUNHO DE 2011
Fortalecer a Telebrás para viabilizar o PNBL

Nosso compromisso militante com a universalização da banda larga nos impele a tecer considerações sobre os desafios colocados pela conjuntura no embate entre a afirmação de um projeto estratégico nacional de digitalização, no qual o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) se insere, e a manutenção da lógica das teles que controlam o setor.

http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5076

Probus disse...

Telebrás é questão de segurança nacional (PARTE 01)

Entrevista com Rogério Santanna novo presidente da Telebrás defende a recriação da estatal como forma de estimular a concorrência na internet de banda larga e proteger informações sigilosas do governo

Correio Braziliense - 13/05/2010

O objetivo do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) vai muito além de levar concorrência ao setor e baixar o preço dos pacotes de internet rápida. É também garantir a segurança de informações sigilosas do governo, como no monitoramento das reservas do pré-sal. O argumento é de Rogério Santanna, em entrevista exclusiva ao Correio na noite de terça-feira, poucos minutos depois de ter recebido a notícia de que assumiria a Presidência da Telebrás. No reforço da Marinha brasileira em função das riquezas nos campos de pré-sal, os submarinos vão precisar conversar com a Aeronáutica. Como é que eles vão se falar? Por satélites comerciais ou eles vão usar redes que nós controlamos? Não dá para ser ingênuo, ressaltou.

Defensor voraz da reativação da estatal para coordenar o PNBL, o ex-secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento assumiu o posto de presidente e de diretor de Relações com Investidores da Telebrás exatamente um dia depois de a Abrafix, associação das companhias de telefonia fixa, ter encaminhado carta à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) alertando para conflitos de interesse e uso de informação privilegiada pelos funcionários da Telebrás, que estão cedidos ao órgão.

Santanna criticou diretamente as operadoras, que contrataram muitos ex-conselheiros da agência depois do curto período de quatro meses de quarentena. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
No fundo, a questão é de segurança nacional
Por que o Plano Nacional de Banda Larga é tão criticado, sobretudo pelo setor privado?
Os fabricantes de equipamentos no Brasil consideram o plano uma ótima oportunidade de ver essa indústria revitalizada. O Brasil tinha mais de 60 empresas nessa área e hoje há pouco mais que 13, que sobreviveram porque têm boa tecnologia. Quem não gostou foram os que estavam em uma situação de monopólio na maior parte das cidades onde atuam. É estranho que se chame de mercado aquilo que é monopólio. Segundo a própria Net, só há concorrência em 184 cidades. Evidentemente, estão reagindo à entrada onde os pequenos provedores vão poder concorrer.

Dizer que as regras mudaram não é correto. As regras que o ex-ministro (das Comunicações) Sérgio Motta estabeleceu na época das privatizações, que eram de estimular a competição, pouco a pouco foram esquecidas e nós voltamos para um ambiente de concentração e de controle por uma única empresa em mais de 2 mil municípios. Em 3 mil, não há nada.
Então, houve falhas no processo de privatização?

Eu sempre gosto muito de usar uma frase de um escritor gaúcho que respeito muito, que é o Luiz Fernando Veríssimo. Ele disse: Nada envelhece tão depressa quanto os futuros de antigamente. Os futuros de 10 anos atrás já envelheceram. Aquilo que nós pensávamos que ia ser o futuro das telecomunicações não se realizou. Ninguém sonhou que a internet ia ter essa dimensão que tem, que a telefonia celular ia ocupar esse espaço. São duas inovações que ninguém previu. Isso afeta muito o negócio e as operadoras estão envolvidas nesse processo. Elas têm que repensar. Nós temos que sair da posição de 60, onde nós estamos (no acesso à banda larga), para ter uma posição de 10º, de 5º, que é o nosso lugar na economia. Temos a telefonia mais cara do mundo.

Probus disse...

PARTE 02

Mesmo sem o imposto?
Sim. De 70 economias emergentes, temos a mais cara, disparado: US$ 28 de conta média. Na Índia, custa US$ 5. Na China, não chega a esse preço. Nossa situação não é boa. Isso inibe o desenvolvimento.
Estudos mostram que a oferta de banda larga impacta diretamente o crescimento do PIB.
Estudos mostram que, a cada 10% de aumento de penetração do acesso à internet, há 1,4% de aumento do PIB. Se nós queremos ser um país com inserção na sociedade do conhecimento, temos de mudar radicalmente a forma com que lidamos com a banda larga. Se ela for uma commoditty barata, as empresas brasileiras estarão na ponta da inovação. Os empreendedores brasileiros são muito criativos e, certamente, se nós instituirmos um ambiente que promova a concorrência, os custos do país vão baixar. Até do governo, que poderá prestar uma série de serviços que permitirão levar conhecimento para o interior do Brasil e aplicações como telemedicina, a nota fiscal eletrônica. Temos oportunidades na área de serviços, na área de novas aplicações, hardware. Não é possível ser ingênuo a ponto de dizer que o país não possa ter uma infraestrutura própria, com competência, no seu próprio país.

Então a banda larga é questão de segurança para o país?
Sim. Senão, o submarino nuclear que vai patrulhar as costas brasileiras não vai conseguir falar com um avião do último modelo que estamos comprando. Não sabemos qual vai ser a empresa vencedora, mas, com certeza, terá tecnologia de ponta. E como que esses caras falam? Falam por um satélite comercial, por exemplo?

O senhor está se referindo ao pré-sal?
Sim. No reforço da Marinha brasileira, em função das riquezas nos campos de pré-sal, os submarinos vão precisar conversar com a Aeronáutica. Como é que eles vão se falar? Por satélites comerciais ou eles vão usar redes que nós controlamos? Não dá para ser ingênuo ao ponto de o país não ter autonomia.

Hoje, então, há risco de vazamento de informação sigilosa porque o governo não tem rede própria de telecomunicações?
Isso já aconteceu. Não é um fato novo. Na época da Brasil Telecom, vários e-mails de ministros foram interceptados pela empresa operadora interessada na questão. No governo Fernando Henrique, na contratação do Sivam-Sipam (programas de monitoramento da Amazônia), comunicações dos militares foram interceptadas por fornecedores interessados e acabaram interferindo em um acordo que ia ser feito com a França. Não é possível que a gente não tenha uma estrutura. É uma questão de segurança de Estado. Como é que vamos trabalhar com informação reservada, combatendo tráfego de drogas, com uma rede frágil, que pode ser escutada a qualquer momento?
A crítica mais recente à reativação da Telebrás é um possível conflito de interesse pelo uso de informações privilegiadas por funcionários da estatal que estão cedidos para a Anatel.

Probus disse...

PARTE 03 (FINAL)

Existe esse risco?
Deveríamos fazer uma discussão mais ampla sobre o tempo em que os conselheiros das agências ficam em quarentena quando saem. No caso da privatização, houve vários conflitos. O Fernando Xavier terminou de privatizar a Embratel, tirou umas férias prolongadas e foi ser presidente da Telefonica no Brasil. Não se fez um escândalo sobre isso ser uso de informação privilegiada, nem de conflito de interesse. O próprio Antonio Carlos Valente, atual presidente da empresa, saiu do conselho da Anatel, fez um estágio no Peru, ficou quatro meses de férias e foi trabalhar para a Telefonica, uma empresa regulada por ele como conselheiro. E ninguém achou que tinha conflito de interesse. O que é estranho é que agora, quando se trata de funcionários mais baixos que retornam à sua empresa de origem, haja esse conflito.

Em outros países, as regras são mais rígidas para esse tipo de situação?
Nos Estados Unidos, a quarentena de um conselheiro é de cinco anos para falar do assunto. Do 5º ano ao 10º, ele pode dar aula, mas não trabalhar numa empresa. Aqui, são quatro meses. Isso são férias prolongadas. O problema não é a saída do pequeninho, mas sim a do Xavier e a do Valente para trabalhar na Telefonica. É ridículo.
Quem não gostou foram os que estavam em uma situação de monopólio na maior parte das cidades onde atuam. É estranho que se chame de mercado aquilo que é monopólio.

http://insight-laboratoriodeideias.blogspot.com/2010/05/telebras-e-questao-de-seguranca.html

1305/2010
Telebrás democratiza acesso à internet e fortalece segurança nacional, dizem petistas

http://www.ptnacamara.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3675:telebras-democratiza-acesso-a-internet-e-fortalece-seguranca-nacional-dizem-petistas&catid=42:rokstories&Itemid=108

"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem", João Guimarães Rosa

Não foi isso mesmo que a Senhora falou no seu Discurso de Posse, presidenta???? Estou esperando... Mas, me diga antes: Quem é seu Ministro da Defesa?? E, quem é seu Ministro da Justiça?? Eles estão preocupados com a Defesa de qual país e, com qual Justiça????
Depois, reclamam que o PHA pega no pé desses dois e, que fica insistindo na Ley de Médios e na INAPTIDÃO do ministro Paulo Bernardo. Por falar em Paulo Bernardo... Paulo Bernardo é casado com a Ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann??? Ahhhh, tá...

Sábado, 1 de janeiro de 2011 às 17:06

Íntegra do discurso de posse da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional

http://blog.planalto.gov.br/integra-do-discurso-de-posse-da-presidente-dilma-rousseff-no-congresso-nacional/

PT = Partido das Toupeiras

Deixe esses caras prá lá Lula e se achegue no "Fiu du Xiku", o Dudu!!!

Vídeo: PSB e Eduardo Campos entram para a Série A

http://www.conversaafiada.com.br/video/2011/05/10/video-psb-e-eduardo-campos-entram-para-a-serie-a/

15/05/2011
Somos aliados, não subservientes ao PT, diz Eduardo Campos

http://www.outroladodanoticia.com.br/inicial/14568-somos-aliados-nao-subservientes-ao-pt-diz-eduardo-campos.html

04/10/2010
Eduardo dá o troco em Jarbas

http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/10/04/eduardo_da_o_troco_em_jarbas_80625.php

Vida longa e próspera para o "Fiu du Xiku", neto do grande Miguel Arraes de Alencar!!