sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A GLOBO E O MENSALÃO DO PSDB

Não queremos revanche’, diz Falcão ao defender que se julgue mensalão do PSDB [quanto ao mensalão tucano, apesar de envolver fatos bem mais antigos que o "mensalão do PT" e desvio de recursos públicos de bem maior monta, a PGR e o STF parecem estar (até para o minerim da imagem acima), há muitos anos, em operação "abafa", "postergação" , "desidratação" (fatiamento, ou espalhamento para outras instâncias etc). A mídia, não é novidade, evidentemente está em operação "esquecimento"]. 

Para presidente do PT, STF [não] deve usar com os "tucanos de Minas Gerais" [eufemismo da mídia para os tucanos de Minas, de São Paulo e do Brasil envolvidos no mensalão do PSDB] o mesmo tratamento dado aos petistas.

Por Ricardo Galhardo do portal “iG” (*), São Paulo

“O presidente nacional do PT, Rui Falcão, se manifestou pela primeira vez de forma aprofundada sobre o julgamento do mensalão. Ele fez críticas indiretas ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, "não quer os tucanos envolvidos no mensalão mineiro do PSDB sejam julgados da mesma forma que foram julgados os petistas".

Não queremos uma revanche. Não quero que julguem o mensalão tucano do mesmo modo que foi julgada a “ação penal 470” (a ação do mensalão). O que nós queremos é que o Supremo julgue com base nos autos e garantindo a presunção de inocência e o direito de defesa”, afirmou [com ironia?] o presidente do partido.

[Nesta semana], o PT [iria] divulgar um manifesto a respeito do julgamento. O texto, que teve a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai pautar a reação política do partido às condenações de lideranças históricas como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do partido José Genoino e deve conter críticas contundentes à forma como o caso foi tratado pelo Supremo e à repercussão que isso pode ter para o restante da sociedade em julgamentos futuros em todas as esferas do Judiciário.

Segundo Rui Falcão, um dos pontos da agenda do PT para o ano que vem é a criação de um marco regulatório da mídia que, segundo ele, não vai “por cabresto”, mas, pelo contrário, vai ampliar a liberdade de expressão. Falcão disse que se reuniu recentemente com um alto executivo das “Organizações Globo” e encontrou um primeiro ponto em comum para o debate que seria a proibição de que políticos tenham concessões de rádio e TV.

Ainda de acordo com o petista, a discussão deve acontecer no Congresso. O partido não vai tomar a iniciativa porque defende que o projeto deve partir do Executivo, ou seja da presidenta Dilma Rousseff. No entanto, Falcão disse que ainda não conversou com a presidente sobre o assunto. Ele lembrou que Lula, quando estava no governo, tinha um projeto do ex-ministro Franklin Martins, mas que foi engavetado. Ainda de acordo com o presidente do PT, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, elabora outra proposta do gênero, mas esse é um ponto de divergência entre o PT e o governo.

Num balanço prévio das eleições, Falcão avaliou que a oposição saiu enfraquecida das urnas, mas alertou que hoje existe uma outra oposição ao PT e disse que a oposição mais forte não é partidária. “O resultado enfraquece a oposição partidária, a oposição parlamentar, mas existe ainda outra oposição que não é a partidária”, afirmou. Questionado se a oposição estaria na mídia, ele não quis responder.”

FONTE: escrito por Ricardo Galhardo, do portal “iG”, São Paulo. (*) "iG', Internet Group é provedor de acesso à Internet brasileiro de banda larga e de acesso discado à Internet; adquirido em 2004 pelo grupo BrasilTelecom[3] e fundido aos portais iBest e BrTurbo, que já eram de propriedade da empresa de telefonia. Texto transcrito no portal “Viomundo”  (http://www.viomundo.com.br/politica/rui-falcao-a-globo-e-o-mensalao-do-psdb.html). [Imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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