sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

INVESTIGAÇÃO CONCLUI: ATAQUE COLOMBIANO NO EQUADOR TEVE APOIO DOS EUA

Ataque colombiano no Equador teve apoio de base dos EUA no Equador

"O ataque do Exército colombiano a um acampamento das Forças Armadas revolucionárias da Colômbia (Farc) no Equador, em março de 2008, teve o apoio da base militar de Manta, naquela época ainda operada pelos Estados Unidos. Esta é a conclusão a que chegou a comissão civil formada para investigar o caso.

"A inteligência estratégica processada da base de Manta foi fundamental para encontrar e acompanhar Raúl Reyes, um alvo prioritário para o governo da Colômbia", disse o relatório da Comissão da Transparência e da Verdade criada por Quito, em março passado, para apurar o bombardeio, paralelamente à Justiça.

Segundo o documento, o acordo entre o Equador e os Estados Unidos sobre a base de Manta "para o controle do narcótico, ultrapassou as suas metas e objetivos." A Base de Operações Avançadas norte-americana (FOL, por sua sigla em Inglês) de Manta foi estabelecida por um acordo assinado em 1999 pelo então presidente do Equador, Jamil Mahuad, com uma duração de 10 anos.

Desde o início de seu governo, o presidente equatoriano Rafael Correa, criticou duramente tal pacto, porque o considerava um "mecanismo que viola a soberania do Equador ao permitir a presença de tropas estrangeiras" em seu território. Em 18 de setembro, o governo do Equador assumiu o controle de Manta, depois de anunciar que não renovaria o acordo com a potência militar norte-americana.

Os membros da Comissão da Tranparência e da Verdade estiveram nesta quinta-feira pela manhã ao Palácio do Governo para entregar o informe ao presidnete Rafael Correa. Do ato, participaram ministros de Estado, como o da Defesa e o da Segurança Interna e Externa.

Equador e Colômbia romperam relações diplomáticas após o ataque militar colombiano contra o acampamento temporário das Farc em território equatoriano, que resultou na morte do líder da guerrilha, Raúl Reyes. Rafael Correa, considerou a operação, que invadiu a fronteira sem autorização ou aviso prévio, uma violação à soberania. Agora os dois países estão em meio ao processo para restaurar as relações diplomáticas."

FONTE: publicado no portal "Vermelho" com informações da "Telesur".

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