"EUA criticam produção de cana no Brasil
O Departamento de Estado americano faz quatro menções negativas à produção de cana-de-açúcar no Brasil em seu relatório anual sobre direitos humanos, o que tende a prejudicar os esforços da indústria de etanol para derrubar as barreiras tarifárias para exportar o produto aos EUA.
A produção de cana aparece associada ao trabalho escravo, trabalho infantil e à repressão ao movimento sindical.
São duas menções ao problema do trabalho escravo, uma de forma genérica e uma referência indireta, sem citar o nome, à Cosan. A produção de café e de algodão desapareceram do relatório."
FONTE: publicado hoje (12/03) no jornal Valor Econômico.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Vale à pena ressaltar que este problema vem das capitania hereditárias, desde Santa Maria e Nina. E, nunca foi feito um trabalho sério contra escravidão, como temos feito agora. E, as colheitadeira de cana, a mecanização da colheita, vai acabar com isso.
Realmente, faltou as fazendas de café e algodão...
E a Cosan se juntou a Shell, o álcool de milho de Illinois aguenta essa???
Prezado Eugênio,
O álcool de milho somente encontra mercado nos EUA por conta das barreiras tarifárias contra o etanol de cana. Sem elas, ele "não aguenta essa".
Maria Tereza
Oi Maria Tereza, é muito estranho mesmo, veja:
A CHINA PODE
O "Washington Post" publicou que "o governo Obama está pressionando para obter uma isenção para a China e outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, nas leis em preparação no Congresso americano que ampliariam as sanções contra empresas que fazem negócios com o Irã". A proposta "irritou diversos aliados, como o Japão".
Na última década, "empresas japonesas, sob pressão dos EUA, saíram do setor de petróleo e gás do Irã. Enquanto a China entrou".
O "Investor's Business Daily" já deu editorial dizendo ser "uma das piores ideias do governo Obama".
Fernando Bizerra Jr./ nyt.com
O BRASIL NÃO PODE
No texto "EUA enriquecem empresas que desafiam sua política no Irã", o "New York Times" questiona o Brasil e a Petrobrás, entre outros que estariam "fora de linha com os objetivos americanos". Citando lista do Departamento de Estado, o jornal destaca que a empresa brasileira já recebeu recursos americanos para o pré-sal, mas o país negou apoio às sanções.
No quadro de grandes empresas com interesses no Irã, por outro lado, o "NYT" retrata a atividade da Petrobrás como "suspensa" pela empresa, após pressão dos EUA - enquanto outras petroleiras, como a americana Conoco Philips e a francesa Total, ainda são dadas como "ativas" no país, porém sem questionamento.
http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/selecao_detalhe3.asp?ID_RESENHA=677382
http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/
E o álcool de Obama-boy, como fica?
Parece que, quem se deu bem foi a COSAN...
União Europeia vê etanol brasileiro como solução, mostra relatório
Região quer 10% de sua frota movida por biocombustíveis até 2020.
Auto-suficiência europeia em etanol pode ter impacto ambiental grave.
A União Europeia (UE) terá de importar etanol do Brasil se quiser atingir a meta de ter 10% de sua frota de veículos movida por biocombustíveis até 2020. A conclusão é da Comissão Europeia, que, em seu mais completo estudo sobre o tema, divulgado na quinta-feira (25), concluiu que a Europa não tem como produzir etanol suficiente para atingir a meta.
Além disso, se a UE tentar a autossuficiência, o impacto ambiental será grave. A estimativa dos europeus é que, até 2020, a produção de etanol no Brasil dará um salto de quase 140%. Não se trata de uma decisão para começar a importar imediatamente. Mas observadores apontam que o documento é o aval que faltava para se avançar na abertura do mercado europeu ao etanol brasileiro.
Segundo o estudo, a melhor opção que a UE tem hoje para se abastecer é abrir seu mercado para o Brasil.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1545720-9356,00.html
Postar um comentário