domingo, 14 de março de 2010

FALSOS DEMOCRATAS FAZEM "EDITORIAIS"

"Para Lula, falsos democratas fazem editoriais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou um discurso na noite de quinta-feira para criticar editoriais feitos por quem ele chamou de "falsos democratas".

"De vez em quando é bom ler [editoriais] para a gente ver o comportamento de alguns falsos democratas, que dizem que são democratas, mas que agem querendo que o editorial fosse a única voz pensante no mundo", disse, na 2ª Conferência Nacional de Comunicação.

Na quinta a Folha publicou o editorial "Passou do Limite" que considerou "escandalosa" a declaração de Lula que [segundo o "editorial" da 'Folha'] equiparou presos políticos a comuns ao comentar a greve de fome de um ativista cubano. O "Estado de S. Paulo" publicou no mesmo dia o editorial "A ditadura justificada" sobre o assunto.

[Lula e todos nós sabemos o maquiavelismo hipócrita e cínico da grande mídia. Já comentamos há poucos dias neste blog que a mídia da direita finge ignorar, e algumas vezes até defende, a prisão, a tortura "legal" de centenas de presos políticos acorrentados e enjaulados na base militar dos EUA na mesma Ilha de Cuba, em Guantánamo. Todos sem processo judicial e direito de defesa. Muitos lá estão por serem muçulmanos e simples suspeitos de serem dissidentes ou "rebeldes" contra a invasão militar norte-americana de seus países, que lá foi na ganância dos EUA e seus aliados de controlar fontes petrolíferas, em campanhas militares ironicamente batizadas de "guerra ao terror"...].

Lula citou editoriais da década de 50: "Peguem alguns editoriais de 1953, quando se pensou em criar a Petrobras. O que eles falavam? Que o Brasil não precisava fazer prospecção de petróleo, que aqui não tinha petróleo."

No mesmo discurso, afirmou que o governo resolveu cortar gastos com publicidade nas TVs e que isso despertou curiosidade. Segundo o presidente, recursos pagaram apenas a mídia técnica, ou seja, 'você vai ganhar pelo que você vale e não pelo que você pensa que vale'.

E concluiu: "Neste país, eles não estavam acostumados a ter um presidente que não precisa almoçar com eles, jantar com eles para governar."

FONTE: editorial de hoje (14/03) da Folha de São Paulo [trechos entre colchetes colocados por este blog].

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