“Transtornado com a fuga em massa de aliados que saltam de sua candidatura, Serra discursou 5ª feira na reunião da Associação Nacional de Jornais.
Ajoelhou e rezou. Na tentativa desesperada de preservar ao menos o apoio do poder midiático, incorporou o lacerdismo udenista que havia abandonado momentaneamente e acusou o PT e o governo Lula de inimigos da liberdade de imprensa.
Vociferou contra as conferências nacionais da cidadania, como as de Comunicação, Direitos Humanos e Cultura, que, afirmou, "se voltarem de fato para o controle da nossa imprensa, através do suposto controle da sociedade civil’.
Beirando a apoplexia ideológica pré-golpe de 64, esbravejou contra ‘blogs do esgoto’. Nesse mesmo instante, seu dileto aliado, Roberto Jefferson, postava no Twiter recados do seguinte calibre:
‘Serra é responsável pela nossa dispersão. Nunca nos reuniu ...
Curioso é o olhar enfarado e apressado do Gonzalez [marqueteiro de Serra] quando vê um político ...não se faz política sem políticos.
Se o Gonzalez ouvisse um pouco os políticos, não poria no ar uma favela fake, nem o 'bobajol do Zé' (referindo-se ao jingle do tucano) ...o legado de Lula é dele. Não adianta os marqueteiros orientarem Serra para ser o sucessor de Lula. Ele fez o testamento para Dilma...'
Se até Roberto Jefferson dá lição de moral é porque a coisa esta ruim mesmo...”
FONTE: cabeçalho da 1ª página do site “Carta Maior”, em 19/08.
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