segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CONFIANÇA NAS FORÇAS ARMADAS

PESQUISA REVELA GRAU DE CONFIANÇA NAS FORÇAS ARMADAS


IPEA - SIPS REVELA GRAU DE CONFIANÇA NAS FORÇAS ARMADAS

PESQUISA DE PERCEPÇÃO SOBRE A DEFESA NACIONAL FOI DIVULGADA NA QUINTA-FEIRA, 26, EM BRASÍLIA

“O Norte é a região brasileira que mais confia nas Forças Armadas, revela a segunda edição do ‘Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS): Defesa Nacional’, divulgado pelo IPEA na quinta-feira, 26. 55% dos moradores da região ouvidos pela pesquisa afirmaram ter muita ou total confiança nas Forças Armadas, enquanto 25% confiam razoavelmente. Apenas 19,7% confiam pouco ou nada.

Na média do Brasil, 49,6% indicaram ter muita ou total confiança e menos de 18% não confiam nada. Essa edição do SIPS trouxe, ainda, informações sobre a percepção do brasileiro em relação às funções das Forças Armadas e às condições oferecidas para que elas sejam exercidas.

Para a maior parte da população, o papel mais importante do Exército, da Marinha e da Aeronáutica é o “combate à criminalidade em conjunto com as polícias”, seguido da “defesa do país em caso de guerra”. Os dois itens obtiveram percentuais próximos: 58,1% e 55,4%, respectivamente. Logo depois, vieram as “funções sociais” da Forças Armadas (“ajudar a população com serviços médicos e sociais e em caso de desastres naturais”), com 49,7%.

Os entrevistados avaliaram positivamente as condições dos equipamentos disponíveis para as tropas do país (48% acham bom ou muito bom o estado dos equipamentos e 29%, regular). Mesmo assim, foi generalizada a percepção de que é necessário investir mais na estrutura oferecida às Forças Armadas: sete em cada dez disseram que o orçamento militar deveria aumentar muito ou razoavelmente.

SIPS

O “SIPS Defesa Nacional” também questionou os entrevistados sobre a atuação do país em missões de paz da ONU e sobre as formas de contribuição da população em caso de guerra. Ao todo, foram ouvidas 3.775 pessoas, em 212 municípios, abrangendo todas as unidades da Federação.

Um dos destaques dessa série de pesquisa sobre a Defesa Nacional foi o baixo índice de respostas enquadradas na categoria ‘não soube ou não quis responder’, o que indica que o entrevistado tem opinião consolidada sobre o assunto, mesmo que não tenha definições precisas de conceitos”, comentou Edison Benedito, um dos autores do estudo.”

FONTE: publicado no site “DefesaNet” com dados do IPEA  (http://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/4561/IPEA---SIPS-revela-grau-de-confianca-nas-Forcas-Armadas)

Um comentário:

Renan Sousa disse...

A situação das FFAA está critica. Vemos o descaso dos nossos governantes com o mais importante órgão publico do país, que são as FFAA.
Sabemos que a hierarquia e a disciplina são à base das FFAA de qualquer país, mas infelizmente no Brasil não estão levando a sério a hierarquia das suas FFAA, estão tratando as FFAA como se fossem um setor qualquer de serviços públicos. A polícia federal, polícia militar, polícia civil, bombeiros militares e outros agentes de segurança estaduais estão recebendo mais investimentos do que as FFAA. Isso gera uma migração de militares, qualificados das FFAA, a procura de melhores oportunidades de emprego. Se a obrigação das FFAA é ter em seu contingente os homens mais bem preparados do Brasil.
O efetivo das forças de seguranças estaduais já supera de longe o efetivo das FFAA, se ocorrer uma greve generalizada das seguranças estaduais, com certeza as forças armadas não terão condições de suprir a falta desse pessoal. “E na pior das hipóteses” se acontecer uma revolta, um motim das forças de seguranças estaduais as forças armadas não terão a mínima chance de primeiro lugar, proteger a população e em seguida combater os agentes públicos rebelados.
A obrigação das FFAA é proteger cada cidadão brasileiro, de agressões oriundas do exterior ou de ameaças internas. Vemos que no Brasil ocorreu uma quebra na hierarquia, as forças auxiliares se tornaram titulares, e as titulares viraram auxiliares. Essa inversão de hierarquia põe em risco a população brasileira, pois, se efetivamente não damos conta da nossa defesa interna, imagina um ameaça externa.
A desmotivação do efetivo pessoal das FFAA brasileiras é gritante, com jornadas de trabalho exaustaste, remuneração baixa, condições e equipamentos de trabalho precários. Com o que há de melhor nas FFAA, que é o efetivo humano, desmotivado e desacredito, o Brasil corre um grande risco de perder o controle das FFAA. Podendo, quem sabe, um dia as FFAA se rebelarem contra o governo.
Esse quadro pode melhorar se ocorrer uma política séria voltada para a segurança Nacional. Sugiro um aumento do efetivo das FFAA em torno de 40%, isso só para começar a pensar em segurança Nacional. Investimentos no pessoal das FFAA, pois, é o militar que é o pilar mais importante da segurança de uma nação. Reaparelhamento das FFAA, com o que há de mais moderno no mercado. E jogando fora toda tecnologia da década de 90 para trás. Investimento em artilharia antiaérea, e artilharia costeira. Para proteger nossas cabeças de praias, pelo menos 1 btl de GAC e GAA em cada capital que tem cabeça de praia. Investimento na aeronáutica, com pelo menos 150 caças modernos. Compra de 200 helicópteros de combate, para atuar nas fronteiras e principalmente na Amazônia. Compra de 300 Helicópteros de transporte de pessoal e carga. Cada batalhão terá viaturas disponíveis para transportar seu efetivo, para qualquer lugar do Brasil. Cada pelotão deverá ter disponíveis viaturas de transporte em funcionamento. Disponibilizar o curso de pára-quedista para todos os batalhões de infantaria, pois, a maneira mais rápida de mobilizar tropas em um determinado lugar é lançando ela de pára-quedas, e isso tornaria mais rápida a chegada de reforços de tropas nas fronteiras. Ensinar, capacitar e treinar militares para o curso Dompsa, com o intuito de distribuir cargas em tempo recorde para qualquer lugar do Brasil, lançando viaturas, alimentos, armamentos e outras cargas para suprir um combate em locais onde não tem acesso por terra e mar. Proteger a Amazônia Azul, com 5 frotas com o que há de mais moderno em navios de guerra, submarinos, e pessoal treinado contra terrorismo. Para patrulhar o oceano atlântico. Criar um plano para evitar terrorismo na área da Amazônia azul, proibindo o tráfego de navios e aviões nessa área. Ter o controle total de quem entra nessa área. Investir em radar para procurar submarinos, navios, aviões e qualquer outra ameaça na área da Amazônia Azul.