quinta-feira, 26 de setembro de 2013

MÍSSIL NACIONAL TÁTICO DE CRUZEIRO É EMPREGADO NA “OPERAÇÃO LAÇADOR”


MÍSSIL TÁTICO DE CRUZEIRO É EMPREGADO EM SIMULAÇÃO DURANTE A “OPERAÇÃO LAÇADOR”

“Pela primeira vez, durante a ‘Operação Laçador’, militares do Exército empregam, de maneira simulada, o ‘Míssil Tático de Cruzeiro’ (MTC 300) em operações conjuntas.

Inicialmente, o MTC será do tipo terra-terra, podendo atingir o alcance de até 300 quilômetros e será lançado pelas mesmas viaturas do Sistema ASTROS II, que serão modernizadas para a versão MK6, a fim de disparar foguetes e mísseis. O míssil será empregado em duas versões: Cabeça-de-Guerra do tipo Auto-Explosiva (AE), com peso máximo até 200 kg, contendo 109 kg de PBX como explosivo; e cabeça-de-guerra múltipla, com cerca de 66 submunições de 70 mm, podendo ser utilizado em alvo anticarro.

O programa de construção do MTC é parte do Projeto Estratégico do Exército (PEE) ASTROS 2020, uma das sete prioridades no processo de modernização da Força Terrestre. É um projeto 100% nacional, com independência tecnológica e propriedade intelectual do Exército Brasileiro. A previsão de entrega do primeiro lote está prevista para 2016.

A navegação do MTC é feita por meio de sensores de navegação inercial junto com GPS, com um sistema ‘antijaming’ e rádioaltímetro para mantê-lo na altitude correta em relação ao solo. Obedece seu curso em conformidade com as informações armazenadas a bordo, com possibilidade de serem estabelecidos ‘waypoints’.

O míssil poderá ser utilizado contra instalações estratégicas, alvos inimigos de valor (meios logísticos, artilharia, blindados e meios aéreos) e alvos que devam ser neutralizadas logo no início do conflito, normalmente associados à obtenção de superioridade aérea e à quebra da capacidade de coordenação das ações pelo inimigo.

Durante a “Operação Laçador”, o emprego simulado do MTC permite atingir alvos anteriormente  engajados somente pela Força Aérea ou Forças Especiais, participando, pela primeira vez, da fase de interdição da manobra, a cargo do Comandante do Teatro de Operações.

O emprego simulado do míssil, durante a “Operação Laçador”, permite o adestramento dos integrantes do Estado-Maior Conjunto, por meio da coordenação do espaço aéreo, bem como dos meios de apoio de fogo existentes na operação.”

FONTE: site “DefesaNet”   (http://www.defesanet.com.br/terrestre/noticia/12360/Missil-Tatico-de-Cruzeiro-e-empregado-em-simulacao-durante-a-Operacao-Lacador/).

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