AJUSTE
Shutterstock/economist.com
A "Economist" posta manchete sobre o dólar e ressalta a "imposição da taxa pelo Brasil, sinal de que os países estão ficando nervosos". Prevê intervenção crescente "conforme o mundo se ajusta ao dólar em declínio"
NO "WSJ"
O "Wall Street Journal" postou pelo menos três longos textos de análise da decisão brasileira, ontem.
Avalia, por exemplo, que "o movimento sublinha a enorme demanda dos investidores pelos títulos brasileiros no rastro da crise global".
Que "os países com moedas flutuantes foram atingidos de forma injusta pelo dilúvio do dólar", prevendo medidas da Colômbia e do Peru e cobrando ação do G20.
E que "o efeito da taxa pode ser de pouca duração -e ao mesmo tempo remover parte do lustre da política econômica" tão louvada.
NO "FT"
O "Financial Times" postou pelo menos quatro análises sobre a taxação, em vídeo do editor de investimentos, texto do correspondente e post no blog Alphaville.
A principal, da coluna Lex, abre dizendo que o "Brasil é vítima de seu sucesso econômico", daí a valorização, "novidade num país acostumado a crises de dívida".
Diz que pode ser efeito do capital desenraizado e daí se justifica intervenção; mas também da "riqueza em commodities" e daí "não há o que fazer". No médio prazo, defende que "a melhor resposta é elevar produtividade"."
FONTE: coluna "Toda Mídia", de Nelson de Sá, publicada na Folha de São Paulo de hoje (21/10).
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