"Base de submarino nuclear começará a ser construída em fevereiro
A base que abrigará o primeiro submarino nuclear brasileiro e a frota convencional com tecnologia francesa começará a ser construída em fevereiro, de acordo com o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto.
Ele pretende lançar nas próximas semanas a pedra fundamental da nova base e do estaleiro, que ficarão no município de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, ao sul da capital fluminense.
“É coisa para agora. Lançamos a pedra fundamental e começamos as obras. A duração está em torno de três anos para a construção da base e do estaleiro”, estimou o comandante, durante lançamento do evento Grandes Veleiros Rio 2010, uma regata internacional envolvendo embarcações de maior porte, que ficarão ancoradas e abertas ao público no Píer Mauá, a partir de 31 de janeiro.
Segundo o almirante, serão construídos quatro submarinos convencionais até 2016, com a conclusão do submarino nuclear prevista para 2020.
O orçamento total da Marinha para este ano é de R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões para os submarinos e R$ 2 bilhões para investimentos e manutenção da força.
Otimista, o comandante disse não acreditar em contingenciamento de verbas. “O governo acabou de liberar a primeira parcela dos recursos para isso. Vamos conseguir conduzir bem nosso programa dos submarinos.
É um programa de Estado e uma parceria estratégica assinada entre dois países”, declarou."
FONTE: reportagem de Wladimir Platonow publicada no site da Agência Brasil e reproduzida hoje (31/01) no blog do jornalista Luis Nassif.
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2 comentários:
Prezada Maria Tereza
Parabéns pelo furo !
Esta notícia não consta na maioria dos sites de defesa.
Não sou militarista mas sou entusiasta do desenvolvimento tecnológico do Brasil.
E neste caso o presidente Lula tomou uma decisão inteligente e corajosa.
Pelo visto o Brasil terá um submarino nuclear em 2022.
Prezado Iurikorolev,
Também não sou militarista, mas todas as grandes potências se desenvolveram com investimentos em tecnologia militar que, a seguir, sem os custos não recorrentes, foi espraiada para os produtos civis. Esses produtos civis, assim surgidos com custos diminuidos, dominam os mercados e trazem riquezas para o país.
Maria Tereza
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