sábado, 30 de janeiro de 2010

BLAIR NÃO SE ARREPENDE DE TER INJUSTAMENTE CAUSADO 1 MILHÃO DE MORTOS NO IRAQUE

CINISMO, HIPOCRISIA E AFRONTOSO NÃO-ARREPENDIMENTO

SEGUNDO FONTES INGLESAS, DIRETAMENTE FORAM MORTAS NO IRAQUE 100.000 PESSOAS E INDIRETAMENTE OUTRAS 900.000. A DESCULPA PARA ESSA MORTANDADE, A SUPOSTA VONTADE DE SADDAM HUSSEIN FAZER NO FUTURO ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA, MOSTROU-SE INSUBSISTENTE.

INGLATERRA E EUA (ISRAEL, RÚSSIA, CHINA, FRANÇA, PAQUISTÃO, ÍNDIA) CONTINUAM DESENVOLVENDO IMPUNEMENTE ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA.

OS EUA SÃO OS ÚNICOS QUE TIVERAM A 'CORAGEM' DE LANÇAR BOMBAS ATÔMICAS SOBRE POPULAÇÃO CIVIL INDEFESA DE DUAS CIDADES, SIGNIFICANDO OS MAIORES ATENTADOS TERRORISTAS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.

Vejamos a seguinte notícia publicada hoje sobre o coautor da mortandade:

"GUERRA SOB ESCRUTÍNIO

Tony Blair depõe e defende a decisão de ter atacado Iraque

O ex-premiê britânico Tony Blair (1997-2007) disse ontem que não se arrepende da controversa decisão de ter participado, em 2003, da invasão do Iraque liderada pelos EUA.

As declarações foram feitas em depoimento de seis horas diante de uma comissão independente que investiga o impopular envio de 45 mil soldados britânicos na ofensiva que derrubou o ditador Saddam Hussein.

A comissão não tem poderes legais, mas embaraça os líderes que endossaram o pretexto, que se mostrou falso, de que Saddam desenvolvia armas de destruição em massa para alvejar o Ocidente, a exemplo dos atentados de 11 de Setembro.

Feita à revelia da ONU e de potências como Rússia e França, a invasão do Iraque abriu uma era de violência sectária no país que deixou até agora cerca de 100 mil mortos, entre eles 179 soldados britânicos.

"A decisão que tomei -e francamente tomaria de novo- foi que, se houvesse qualquer possibilidade de que [Saddam] pudesse desenvolver armas de destruição em massa, nós deveríamos impedi-lo", disse Blair.

Atual representante do Quarteto para o Oriente Médio (ONU, UE, EUA e Rússia), Blair afirmou que Saddam acabaria tendo armas de destruição em massa cedo ou tarde e defendeu a ideia de atacar o Irã, acusado de tentar desenvolver a bomba atômica -o que Teerã nega."

FONTE: o artigo "Guerra sob Escrutínio" foi publicado hoje (30/01) na Folha de São Paulo [o título e a introdução do texto foram colocados por este blog].

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