"Efeito Grécia é limitado no Brasil e nos emergentes
O impacto da crise da dívida dos países do sul da Europa sobre os emergentes, por enquanto, foi limitado. Mesmo ontem, com o rebaixamento da nota de crédito da Grécia - para níveis inferiores ao grau de investimento - e de Portugal, o risco Brasil subiu pouco, 11,49 pontos (9,77%), para 129,04 pontos [era cerca de 2700 pontos no governo FHC/PSDB!]. O risco da Grécia teve alta de 114 pontos, para 824 pontos. De 1º de setembro de 2009 até agora, o risco da Grécia subiu 631,44% e o de Portugal, 584%, enquanto o risco Brasil caiu 10%.
Por irônico que pareça, países emergentes como o Brasil, tão acostumados [nos tempos do governo FHC/PSDB/DEM] com crises de dívida, estão hoje [no governo Lula/PT] em situação fiscal mais confortável e seus títulos são vistos como "porto seguro" em um mundo com países ricos com déficits públicos grandes e em crescimento.
As previsões do Barclays são de que a dívida bruta da Grécia passe dos atuais 113% do Produto Interno Bruto (PIB) para 140% no fim de 2012.
O banco acredita que a relação dívida bruta/PIB do Brasil vai ficar estável: 66% no fim do ano, crescendo para 70% em 2011. As reservas internacionais elevadas e o crescimento econômico robusto - superior a 6% -, impulsionado pela demanda interna, ajudam a tornar o Brasil resistente às intempéries."
FONTE: reportagem do jornal "Valor Econômico" publicada hoje (28/04) [título e trechos entre colchetes inseridos por este blog].
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário