Drone Predator
[OBS deste blog ‘democracia&política’: para melhor compreendermos a gravidade e a provocação dessa agressão norte-americana, basta imaginarmos situação especular: “avião militar iraniano espião abatido nos EUA ao sobrevoar instalações nucleares”]
AVIÃO MILITAR DOS EUA É ABATIDO ESPIONANDO INSTALAÇÃO NUCLEAR NO IRÃ
“O Irã anunciou na quarta-feira (20) que abateu um avião não-tripulado de espionagem dos EUA sobre sua instalação nuclear de Fordu. Na terça (18), o país confirmou a instalação de nova geração de centrífugas de enriquecimento de urânio.
"Um avião de espionagem não-tripulado dos EUA, que voava sobre a cidade sagrada de Qom, perto da instalação de enriquecimento de urânio de Fordu, foi abatido pelas unidades de defesa aérea da Guarda Revolucionária", disse o deputado Ali Aghazadeh Dafsari ao Clube dos Jovens Jornalistas, ligado à TV estatal iraniana.
"O avião estava tentando coletar informações sobre a localização da instalação", disse ele, sem dar mais detalhes, nem informar quando o incidente aconteceu.
Na terça-feira (18), a chancelaria iraniana deu a entender que confirmava o teor de reportagem divulgada na semana passada pela [agência norte-americana de notícias] Reuters, mostrando que o Irã estava instalando mais dois modelos avançados das centrífugas usadas para refinar urânio. Teerã diz que seu objetivo é apenas gerar energia com fins pacíficos e medicinais.
Em janeiro, o Irã já havia anunciado o abate de dois aviões ocidentais de reconhecimento, não-tripulados, no golfo Pérsico. O Pentágono negou a notícia, mas admitiu que alguns aviões de espionagem haviam caído no passado, por problemas mecânicos.
Os EUA e Israel ameaçam o uso da força militar para destruir instalações nucleares iranianas, e Teerã alerta que reagiria atacando o Estado judeu [e suas instalações produtoras de bombas atômicas] e alvos norte-americanos na região do Golfo.
Analistas dizem que a retaliação iraniana poderia vir, também, pelo fechamento do estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 40% do petróleo comercializado no mundo.”
FONTE: portal "Terra Magazine". Transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=159237&id_secao=9) [imagem do Google, título e trechos entre colchetes adicionados por este blog].
2 comentários:
Ato de guerra ou uma ação comum entre países adversários? Lembro-me que, durante a Guerra Fria, os EUA enviavam os U-2, não o conjunto de rock, mas os aviões, sobrevoarem o território da antiga URSS e tudo ficava por isto mesmo, talvez com alguns protestos pois os Soviéticos nada podiam fazer, pois a sua defesa aérea se constituía de canhões antiaéreos que não atingim o avião espião. Um dia, os Soviéticos deram a resposta, derrubando, pelo menos, um avião U-2, pois haviam atingido um novo estágio tecnológico com o desenvolvimento de mísseis antiaéreos. O piloto foi capturado e, posteriormente, trocado por espiões Soviéticos se não me falha a memória. Dessa forma, tudo continuará como está. O Irão se defendeu como faria qualquer outro país que tivesse capacidade militar para tal. O que lamento é que esse país tenha que dispender grande parte do seu orçamento desenvolvendo armamentos e mantendo grandes contingentes armados em pé de guerra contra os EUA, sendo este o verdadeiro ato de guerra, pois essa foi uma das táticas utilizadas pelos EUA para derrotar a URSS, pois o gasto exacerbado com armas,seu desenvolvimento e a manutenção de FFAA tiram do país recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas. O sistema ideológico americano isso admite, pois podemos observar que boa parte da população americana, inclusive os políticos, é contra o auxílio aos mais "fracos". Até quando aguentará o Irão? Não sabemos, mas, fatalmente, gastará mais e mais na manutenção de tropas em estado de beligerância,bem como no desenvolvimento e manutenção de novos armamentos que consumirão boa parte do seu orçamento. Esta é uma face da guerra que os EUA travam com esse país.
Maria Tereza, agradeço as suas observações às minhas indagações e gostaria de levantar uma questão: o seu provedor está nos EUA, isto não facilitaria a eles o acesso às opiniões aqui veiculadas?
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