Com 114 medalhas, Brasil fica em primeiro lugar nos Jogos Mundiais Militares
“Com o término das provas de triatlo, na tarde de ontem (24), estão encerradas as competições dos Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro.
O Brasil conseguiu mais duas medalhas de prata no triatlo e chegou ao final do evento com 114 (45 de ouro, 33 de prata e 36 de bronze).
A China, segunda colocada, fechou sua participação com 99 medalhas (37 de ouro, 28 de prata e 34 de bronze).
Em terceiro ficou a Itália, com 51 medalhas (14 de ouro, 13 de prata e 24 de bronze).
Em quarto, a Polônia, com 43 medalhas (13 de ouro, 19 de prata e 11 de bronze).
Com as vitórias obtidas no triatlo, a França ultrapassou a Coreia do Sul no número de medalhas de ouro – 11 – e chegou ao final dos Jogos Mundiais Militares na quinta colocação.
A cerimonia de encerramento da quinta edição dos Jogos Mundiais Militares começou às 18h, no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, na zona norte do Rio".
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COMPLEMENTO (do Portal “Terra”)
JOGOS MILITARES TERMINAM COM [PEQUENOS] PROBLEMAS E VITÓRIA DO BRASIL
Engenhão foi palco da festa de encerramento dos Jogos Militares 2011
"Com a ajuda de atletas profissionais militarizados pelas Forças Armadas [prática comum entre os militares de diversos países], o Brasil encerrou seu papel de anfitrião dos Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro, em primeiro lugar no quadro geral de medalhas com 114 pódios. Os jogos foram marcados pelos [pequenos] problemas de logística, atrasos, arquibancadas vazias em evento esportivo de 10 dias que custou R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos [o retorno para a região ainda não foi dimensionado, mas, em geral, é maior que os gastos].
De acordo com o presidente do Conselho Internacional de Esporte Militar (CISM na sigla em inglês), coronel Hamad Kalkaba Malboum essa foi a melhor entre as cinco edições já realizadas, e a Coreia do Sul, onde ocorrem os próximos jogos, terá bastante trabalho para superar o Rio. "O evento foi um sucesso, agradeço ao comitê organizador e a todos que deram apoio para essa experiência nova", disse aos jornalistas pouco antes do início da cerimônia de encerramento no estádio do Engenhão.
Mais de 4 mil atletas militares de 114 nacionalidades participaram das 20 modalidades esportivas disputadas no Rio de Janeiro. O desempenho brasileiro foi maior até do que o protagonizado por países como a China, com 99 medalhas, e Itália, com 51 medalhas.
Os Estados Unidos uma das maiores potências em jogos olímpicos deixam os Jogos Militares com apenas cinco medalhas, um ouro, uma prata e um bronze no paraquedismo, e outros dois bronzes no basquete e na vela. Segundo militares brasileiros, os americanos ainda sofrem os efeitos da crise econômica mundial e somente vieram para marcar presença.
Além de terminar a competição com o maior número de medalhas, o Brasil também obteve o maior número de medalhistas de ouro, 45, contra 37 da China e 14 da Itália. O brasileiro Gabriel Mangabeira, da natação, foi o maior vencedor da competição com cinco ouros e uma prata. Atrás dele aparece a nadadora chinesa Liuyang Jiao, com quatro ouros.
A natação e o atletismo brasileiros foram os responsáveis pelo bom resultado com 18 medalhas de ouro. O grande número de medalhas pode ser atribuído ao investimento feito pelas Forças Armadas, que lançaram edital em 2009 recrutando atletas profissionais. A prática é considerada comum entre os militares de diversos países. No Brasil, o recrutamento de atletas civis contou com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro e dos Ministérios da Defesa e do Esporte.
Os jogos foram marcados pelos [pequenos] problemas no transporte, uma das maiores reclamações dos atletas, e locais de competição vazios [por conta do pouco apoio da grande mídia, não necessariamente intencional]. Inicialmente, os ingressos foram distribuídos pela internet, mas, devido à baixa procura, passaram a ser distribuídas nos locais dos eventos. No entanto, muita gente reclamou que não conseguiu entrar, apesar do grande número de lugares vagos.
De acordo com o presidente do Comitê organizador dos Jogos Mundiais Militares no Rio de Janeiro, general Jamil Megid, os problemas em relação ao transporte ocorreram entre os atletas que queriam [transporte adicional para] treinar nos locais fora dos horários pré-estabelecidos. "Tivemos uma boa estrutura de transporte, 98% das locomoções para as competições foram realizadas no tempo planejado".
Para o presidente do CISM, a cidade do Rio de Janeiro possui tráfego pesado e não é possível prever o movimento dos automóveis. "Não tem como planejar o tráfego e sabemos que, durante a Copa e Olímpiadas, as ruas ficarão ainda mais cheias; então, fica a experiência para o Rio de Janeiro", disse.
Números:
4.230 - atletas
1.188 - juízes
1.706 - oficiais
2.229 - observadores
2.092 - jornalistas
619 - medalhas
27 - recordes mundiais militares batidos
30 mil - refeições distribuídas diariamente
17.952 - número de militares que trabalharam nos jogos
1.742 - voluntários."
FONTE (DO TEXTO INICIAL): reportagem de Paulo Virgilio da Agência Brasil (edição: João Carlos Rodrigues) (http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-07-24/com-114-medalhas-brasil-fica-em-primeiro-lugar-nos-jogos-mundiais-militares) [imagem do Google adicionada por este blog]
FONTE (DO COMPLEMENTO): portal Terra (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?datan=25/07/2011&page=mostra_notimpol) [trechos entre colchetes e imagem do 'engenhão' adicionados por este blog].
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