Por Paulo Henrique Amorim, no “Conversa Afiada”
“O Eduardo sabe que o Arraes é do “lado de cá”. Se quiser trocar de lado, acaba como o Jarbas. Que não é de lá nem de cá.
Saiu no “O Globo”:
“EDUARDO CAMPOS: POLARIZAÇÃO ENTRE O PT E O PSDB JÁ ACABOU
(…)
O discurso de Campos, que deseja ser candidato à Presidência da República nas próximas disputas …”
Na “colona” (*) do “Ataulfo Merval de Paiva”, Eduardo Campos parece uma cruza de Brigadeiro Eduardo Gomes com Margaret Thatcher: o “tipo ideal” da elite.
A elite quer trocar a barriga que aluga.
O PSDB perdeu a serventia como barriga de aluguel.
Assim como o DEMO, há mais tempo.
O PSDB só presta em São Paulo e, mesmo assim, no primeiro turno na capital.
Porque nas “vilas operárias” do ABCD e Osasco, e em Pinheirinho, onde o eleitor ensinou uma boa lição aos tucanos e à Justiça (?) de São Paulo, aí a barriga já murchou.
Como diz o Fernando Lyra, em “o eleitor morreu de rir do mensalão do Supremo”: o PSDB só existe em São Paulo.
Se o amigo navegante sair na rua em Madureira, no Rio, na Boa Viagem, em Recife, ou no Cabula, em Salvador, e achar um tucano pode jogar na mega-sena, porque a sorte é certa.
A elite tenta se pendurar no Eduardo Campos.
Ainda que ele diga, 105 vezes por semana, que, em 2014, a candidata é a Dilma.
Ele sabe, como o Marcos Coimbra, que a projeção dele, fora de Pernambuco, ainda é incipiente.
Mas, o “Ataulfo de Paiva Merval” deve se achar como o Lula. Que tira o Haddad de Brasília, e leva para o segundo turno em São Paulo.
Pois é, a megalomania do “Globo” é ilimitada.
Não adianta: em 2014, a elite vai ter que ir mesmo com o “Cerra”.
Porque, derrotado em São Paulo, inimputável provisoriamente, “Cerra” não vai ficar na casa da filha a empurrar o neto e a contemplar a candidatura do “Aécio Never”.
O “Ataulfo Merval de Paiva” talvez não se lembre do Miguel Arraes.
Deve pensar, como o “Globo”, que Ulysses Guimarães é o maior político que o Brasil viu desde Tomé de Souza.
O “Ataulfo” pode não saber quem foi Miguel Arraes.
O Eduardo Campos sabe.
Sabe que o Arraes é do “lado de cá”.
E, se quiser trocar de lado, acaba como Jarbas Vasconcelos.
Que não é de lá nem de cá.”
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/10/09/psb-elite-quer-alugar-outra-barriga/). [Aspas inseridas por este blog].
“O Eduardo sabe que o Arraes é do “lado de cá”. Se quiser trocar de lado, acaba como o Jarbas. Que não é de lá nem de cá.
Saiu no “O Globo”:
“EDUARDO CAMPOS: POLARIZAÇÃO ENTRE O PT E O PSDB JÁ ACABOU
(…)
O discurso de Campos, que deseja ser candidato à Presidência da República nas próximas disputas …”
Na “colona” (*) do “Ataulfo Merval de Paiva”, Eduardo Campos parece uma cruza de Brigadeiro Eduardo Gomes com Margaret Thatcher: o “tipo ideal” da elite.
A elite quer trocar a barriga que aluga.
O PSDB perdeu a serventia como barriga de aluguel.
Assim como o DEMO, há mais tempo.
O PSDB só presta em São Paulo e, mesmo assim, no primeiro turno na capital.
Porque nas “vilas operárias” do ABCD e Osasco, e em Pinheirinho, onde o eleitor ensinou uma boa lição aos tucanos e à Justiça (?) de São Paulo, aí a barriga já murchou.
Como diz o Fernando Lyra, em “o eleitor morreu de rir do mensalão do Supremo”: o PSDB só existe em São Paulo.
Se o amigo navegante sair na rua em Madureira, no Rio, na Boa Viagem, em Recife, ou no Cabula, em Salvador, e achar um tucano pode jogar na mega-sena, porque a sorte é certa.
A elite tenta se pendurar no Eduardo Campos.
Ainda que ele diga, 105 vezes por semana, que, em 2014, a candidata é a Dilma.
Ele sabe, como o Marcos Coimbra, que a projeção dele, fora de Pernambuco, ainda é incipiente.
Mas, o “Ataulfo de Paiva Merval” deve se achar como o Lula. Que tira o Haddad de Brasília, e leva para o segundo turno em São Paulo.
Pois é, a megalomania do “Globo” é ilimitada.
Não adianta: em 2014, a elite vai ter que ir mesmo com o “Cerra”.
Porque, derrotado em São Paulo, inimputável provisoriamente, “Cerra” não vai ficar na casa da filha a empurrar o neto e a contemplar a candidatura do “Aécio Never”.
O “Ataulfo Merval de Paiva” talvez não se lembre do Miguel Arraes.
Deve pensar, como o “Globo”, que Ulysses Guimarães é o maior político que o Brasil viu desde Tomé de Souza.
O “Ataulfo” pode não saber quem foi Miguel Arraes.
O Eduardo Campos sabe.
Sabe que o Arraes é do “lado de cá”.
E, se quiser trocar de lado, acaba como Jarbas Vasconcelos.
Que não é de lá nem de cá.”
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/10/09/psb-elite-quer-alugar-outra-barriga/). [Aspas inseridas por este blog].
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