Roberto Jefferson, novo herói da Justiça demotucana
Por Paulo Henrique Amorim
‘CERRA’ SERÁ UNGIDO À REDENTORA TAREFA DE SALVAR O BRASIL DE LULA E DE DILMA.
“A campanha do ‘Cerra’ à Presidência em 2014 começou no momento em que Marco Aurélio (Collor de) Mello condenou Dirceu, a tempo de pegar o ‘jornal nacional’.
A campanha de ‘Cerra’ a prefeito vai ser em cima do mensalão (o do PT), mesmo que isso não cole entre os eleitores de São Paulo – como não colou no primeiro turno.
Porque ‘Cerra’ é, e será sempre, candidato a Presidente.
A decisão do Supremo teve essa propriedade – estigmatizar o PT e armar a escada para derrubar o Lula e a Dilma.
Impedir que o Lula e a Dilma sejam candidatos em 2014.
Interromper o ciclo trabalhista.
O Supremo é o Capriles do Brasil.
Como Aécio perdeu em Minas e ainda não saiu de Minas, ‘Cerra’ é o que sobra.
Por isso, ele vai pra cima dos “valores” [sic!]
Não os “valores” depositados em Cayman na “Privataria”.
Mas os “valores” que o Supremo pretende extirpar da vida pública brasileira.
“Cerra” vai fazer uma campanha “presidencial”, com o Supremo de porta-estandarte e os vídeos da TV Justiça.
Ele sabe, primeiro, que é inimputável.
Ele está naquela categoria de que o Supremo exige ato de ofício, provas e mais provas antes de condenar.
Com ele, não tem quimera, dedução, indução.
É batom na cueca, ou nada.
‘Cerra’ sabe que o Supremo não ousará rever a ‘Satiagraha’ ou a ‘Castelo de Areia’.
Jamais julgará o ‘mensalão de Minas’.
Vai passar longe da ‘Privataria’ e da ‘Lista de Furnas’, porque o Supremo tem mais o que fazer.
JUÍZES DO BRASIL, ÀS FAVAS COM AS PROVAS !
Assim, ‘Cerra’ é intocável.
Ele recebeu, como toda a elite branca, carta branca do Supremo para esmagar o PT.
Se ‘Cerra’ perder para o Haddad, o que é mais provável, ele será candidato a Presidente.
E, se vencer, ao abandonar a prefeitura dirá: “preciso salvar o Brasil do PT”.
Se perder, não importa.
Ele é “a elite da elite”, mesmo na derrota.
Se vencer, será mais homenageado na SIP do que o Roberto Jefferson.
E será ungido à Redentora tarefa de “salvar o Brasil de Lula e Dilma”.
Essa é a essência da decisão do Supremo.
O resto é o luar de Paquetá.”
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/10/10/supremo-lanca-cerra-para-2014/).
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