Li na Folha Online hoje à tarde o texto de Vinicius Albuquerque com o título acima.
Nos últimos tempos, a cada dia chegam do exterior novas boas notícias para o Brasil e suas empresas. Boas até mesmo para aqueles setores tradicionalmente apoiadores dos partidos da oposição, como é o caso do financeiro. O apoio desse setor àqueles partidos deve-se ao fato de eles terem sido no governo FHC eficazes instrumentos dos interesses do grande capital internacional e nacional.
Eis a notícia da Folha Online:
"O Brasil ampliou de três para cinco o número de marcas entre as 500 mais fortes do setor financeiro mundial, segundo a pesquisa "Global 500 Financial Brands Index" referente a 2007, elaborada pela consultoria Brand Finance e pela revista "The Banker" e divulgada nesta terça-feira.
Segundo a pesquisa, o Bradesco ocupou a primeira posição entre as marcas brasileiras do setor no índice (ocupando a 42ª posição no ranking geral das 500 maiores); a marca Bradesco foi avaliada em US$ 4,106 bilhões, com uma nota AA-.
Segundo a Brand Finance, a nota atribuída à marca é similar a uma classificação de risco da empresa.
Em segundo lugar entre as marcas brasileiras vem a do Banco do Brasil (45ª posição no ranking geral), avaliada em US$ 4,008 bilhões, também com nota AA-; em terceiro entre as brasileiras ficou a marca do Itaú (53º lugar no ranking geral), avaliada em US$ 3,5 bilhões e com nota AA-.
O ranking das notas é formado pelas categorias AAA (extremamente forte); AA (muito forte); A (forte); BBB (média); BB (abaixo da média); B (fraca); CCC (muito fraco); CC (extremamente fraco); e C (declínio). As notas de AA até CCC podem ser modificadas acrescentando os sinais "+" ou "-" como forma de ampliar a diferenciação de classificações de cada marca em relação às demais do ranking.
Segundo o executivo-chefe da Brand Finance, David Haigh, o Brasil conseguiu apresentar um bom desempenho apesar da crise. "Apesar da crise dos [créditos] 'subprime' [de maior risco] que atingiu os EUA em 2007 afetando receitas e valores de mercado no mundo todo, as marcas do setor financeiro no Brasil continuam a se beneficiar do rápido crescimento econômico no país."
As três marcas já constavam da pesquisa anterior. Na edição deste ano entraram a do Unibanco (quarto lugar entre as brasileiras, 128º no ranking geral), com valor de US$ 974 milhões; e a da Nossa Caixa (quinta entre as brasileiras, 221ª na classificação geral), avaliada em US$ 404 milhões.
As posições relativas das três primeiras marcas nacionais eram (na pesquisa anterior) as mesmas que na pesquisa divulgada hoje; na classificação geral, no entanto, as distâncias entre uma colocação e outra eram razoavelmente menores: o Bradesco estava em 50º lugar (hoje 42º) , o Banco do Brasil estava em 52º (hoje 45º), e o Itaú, em 54º (hoje 53º)”.
“Ranking global
Na disputa global, a marca do HSBC ficou na primeira posição no ranking, com valor de US$ 35,456 bilhões, com nota AAA (uma das duas únicas a conseguir a nota; a outra foi atribuída à empresa de cartões de crédito American Express).
O HSBC desbancou, assim, a marca Citibank, que estava em primeiro lugar na pesquisa de 2005. No ranking divulgado hoje, o valor da marca Citi ficou em US$ 27,817 bilhões, com nota AA. A marca American Express foi avaliada em US$ 16,183 bilhões, e se tornou a mais bem avaliada do mercado global de cartões de crédito."
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