quarta-feira, 29 de outubro de 2008

CÂMARA APROVA QUE BC COMPRE CARTEIRAS DE CRÉDITOS DE BANCOS

Li ontem, tarde da noite, a seguinte notícia postada no portal UOL:

“A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira a medida provisória Anticrise (422/08), que dá poderes ao Banco Central para aceitar as carteiras de crédito de bancos com dificuldades de liquidez como garantia de empréstimos. A informação foi divulgada pela Agência Câmara.

O BC também é autorizado a emprestar recursos da reserva internacional (cerca de US$ 200 bilhões) a bancos financiadores de empresas exportadoras.

A aprovação de outra medida provisóriaa, a 443, que permite ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal comprarem instituições financeiras e construtoras em dificuldades, ainda será analisada.

Segundo a Agência Brasil, líderes do governo e da oposição acertaram nesta terça-feira a criação de uma comissão mista do Congresso Nacional para essa avaliação.

Segundo os líderes, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que o governo está aberto a negociações. O ministro se reuniu por mais de duas horas com os líderes.

"O ministro nos disse que o governo admite correções que aprimorem a MP. Ele não tem nenhuma objeção e aí reforça nossa posição de criar a comissão mista para analisar a medida", disse o líder do PSDB, deputado José Anibal (SP).

O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que está aberto ao diálogo com a oposição para aprimorar o texto da MP.

"A regra central do governo é preservar empregos, a renda da população e o crescimento da economia. Então, quaisquer medidas que aperfeiçoem a MP e preservem esses sentimentos para enfrentar os impactos da crise, o governo está totalmente aberto ao diálogo, à negociação", afirmou.

Fontana disse que não há objeção à sugestão de se instituir um prazo para que o BB e a CEF possam adquirir instituições financeiras e construtoras.

Em relação à possível estatização de bancos, o líder disse que o objetivo "é manter a estabilidade econômica, o crescimento, os empregos e a renda da população".

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