Li ontem no portal UOL:
“O índice de desmatamento registrado na Amazônia no mês de setembro chegou a 587 km², o que representa uma queda de 22% em relação a agosto, segundo dados do sistema Deter - Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta quarta-feira. A área equivale a quase um terço da cidade de São Paulo.”
Em agosto, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) havia constatado o desmatamento de 750 km² na região. Em comparação com setembro de 2007, quando o Inpe registrou 603 km² de novos desmates, a queda foi de 2,7%.
No acumulado do ano, a Amazônia sofreu um desmatamento de 6.268 km², o equivalente a mais de quatro vezes a cidade de São Paulo.
O instituto avisa, em seu site, que os dados não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da Amazônia, em função da resolução dos satélites e da cobertura de nuvens variável de um mês para outro, e, portanto, os números devem ser usados apenas como indicador de tendências do desmatamento.
Do total de alertas indicados pelo Deter em setembro, 216 km² foram registrados no Mato Grosso e 127 km² no Pará. Maranhão, Rondônia e Amazonas tiveram, respectivamente, 97 km², 91,5 km² e 46 km². Os demais estados da Amazônia Legal tiveram pouco ou nenhum desmatamento registrado pelo Deter.
Esses números, que consideram áreas que sofreram corte raso (desmate completo) ou degradação progressiva (floresta em processo de desmatamento), devem ser analisados em conjunto com os dados sobre a ocorrência de nuvens, que impedem o monitoramento por satélite.
No mês de setembro, enquanto Mato Grosso e Rondônia puderam ser livremente observados, 63% do território do Pará, por exemplo, esteve coberto pelas nuvens”.
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