sábado, 1 de novembro de 2008

BRASIL NÃO QUEBROU PELA 1ª VEZ NA HISTÓRIA DAS CRISES, AFIRMA DILMA

O blog “Por um novo Brasil” publicou ontem a seguinte notícia da Agência Brasil:

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, avaliou hoje que, "pela primeira vez na história das crises financeiras internacionais", o Brasil não quebrou. Segundo ela, no passado, toda a dívida privada interna brasileira e a pública, sobretudo, estava indexada ao câmbio e, quando havia uma crise internacional, o país quebrava.

"Desta vez, o governo não está quebrado, nós temos reserva, não recorremos ao Fundo Monetário Internacional [FMI], não temos que aceitar nenhum receituário recessivo para enfrentar a crise, não estamos vivendo uma situação limite. Isso não é motivo para a gente cantar em verso e prosa essa situação, mas é motivo para a gente reconhecer que isso é favorável ao Brasil."

Após participar de entrevistas a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia Ministro, Dilma destacou que as medidas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, são 'preventivas' para enfrentar as restrições ao crédito.

"O crédito secou internacionalmente. Eles [Mantega e Meirelles] tentam e conseguem resolver um problema sério que é a volatilidade cambial. Acho que o Banco Central tem conduzido de forma correta a política monetária e isso é visível."

De acordo com a ministra, em vez de "sair por aí cortando tudo quanto é investimento em infra-estrutura", o governo optou por manter os investimentos, o que abre caminho para o Brasil enfrentar a crise "de uma forma muito mais robusta e favorável".

"Não que nós não tenhamos uma desaceleração, nós nos esforçamos é para que isso signifique o menor prejuízo possível para o país. A não ser que me expliquem por que vai haver uma recessão no Brasil, isso não existe. Acho que nem a oposição acredita nisso."

Ao comentar ainda a exploração da camada pré-sal, Dilma Rousseff destacou que essa questão se trata de um dos maiores desafios do país e que o governo vai encaminhar o projeto sobre o assunto "com muita calma e com muita tranqüilidade", sem ser 'pautado' por nada. "Quando a gente achar que está maduro, sairá."

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