sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ONU CRITICA PROGRAMA ATÔMICO DE ISRAEL

EUA, INGLATERRA, FRANÇA E MUITOS OUTROS PAÍSES AINDA INSISTEM EM ACOBERTAR O ARSENAL ATÔMICO ISRAELENSE

O BRASIL SE ABSTEVE!...

ISRAEL, COM APOIO DAS GRANDES POTÊNCIAS (EXCETO RÚSSIA E CHINA) JÁ VINHA IGNORANDO FORTE RESOLUÇÃO DA ONU (AIEA) DECIDIDA EM 1991.

IMAGINEM A REAÇÃO DO MUNDO OCIDENTAL E DA NOSSA PRÓPRIA MÍDIA SE O BRASIL AGISSE IGUAL!!!


Vejamos a seguinte notícia divulgada hoje pela agência espanhola de notícias EFE:

Pela primeira vez em 18 anos, AIEA aprova resolução que critica programa nuclear de Israel

Em Viena

"A Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou hoje, em Viena, pela primeira vez desde 1991, uma resolução que critica abertamente o programa nuclear de Israel.

O texto, promovido pelos países árabes, expressa sua "preocupação" com as capacidades atômicas de Israel, um país suspeito de ter, desde o final dos anos 1960, um arsenal atômico não declarado.

Além disso, a resolução pede que Israel se integre no Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e permita que a AIEA inspecione suas instalações nucleares.

O texto recebeu o apoio de 49 países-membros da AIEA, enquanto 45 votaram contra e 16 se abstiveram.

Dos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU, China e Rússia votaram a favor, enquanto França, Reino Unido e EUA optaram contra.

Entre as abstenções, destacaram-se as de vários países latino-americanos, como Brasil, Chile, Uruguai, Argentina e Peru, enquanto Venezuela, Equador e Cuba votaram a favor.

A resolução, rejeitada por todos os países da União Europeia (UE) e EUA, fala também da "preocupação" sobre a ameaça da proliferação de armas nucleares para a segurança e estabilidade do Oriente Médio, mas não menciona explicitamente Israel.

A delegação de Israel disse hoje, após o voto, que "lamenta a resolução" e anunciou que "não cooperará" com a mesma.

"Indicar Israel é contraproducente para gerar a confiança necessária para alcançar a paz e a estabilidade na região", disse o representante israelense David Danieli.

Esta opinião foi compartilhada pelos Estados Unidos e pela Presidência da UE - nas mãos da Suécia -, que criticaram o fato de ressaltar um país do Oriente Médio, uma zona onde, no passado e atualmente, outros realizaram atividades nucleares suspeitas.

O Irã expressou sua satisfação com a aprovação da resolução e falou de um "momento de glória e triunfo".

A última vez que uma resolução deste tipo foi adotada na Conferência Geral da AIEA foi em 1991, mas em uma versão mais severa que a aprovada hoje."

FONTE: publicado hoje (18/09) no portal UOL (exceto subtítulos, deste blog).

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