Este blog postou hoje (ver "Só tupiniquim usa tese falida do Estado mínimo") a entrevista concedida pela Ministra Dilma Rousseff para o jornal Folha de São Paulo. Agora, sobre a entrevista, reproduzo a interessante análise do jornalista Paulo Henrique Amorim publicada hoje no site "Conversa Afiada":
Folha (*) tenta pegar a Dilma e não consegue. O PiG (**) tem saudade do “Estado Mínimo”
. "A Folha (*) está a fim da cabeça da Dilma.
. Valdo Cruz publica uma entrevista com Dilma Roussef na Folha (*) deste domingo (é difícil acompanhar a distribuição da entrevista pelas páginas da Folha, é o labirinto do Minotauro.)
. Trata-se de uma entrevista inútil.
. Dilma é quem toca o PAC, um ambicioso programa de investimentos, que pode realizar mudanças significativas na infraestrutra do país.
. A própria Folha (*) criou o PAC da Folha (*): sempre que a Dilma divulga os dados de acompanhamento do PAC, a Folha (*) publica os seus, completamente diferentes.
. A Folha (*) tem um PAC próprio.
. Como o Globo, que só trata dele como “o PAC emPACou” …
. Neste domingo, na primeira página o Globo chama a atenção para desgraça, infinita maldição que foi a descoberta do pré-sal: “Petróleo não é garantia de avanço social” …
. São uns gênios …
. A Dilma tem um papel importante na estratégia da Petrobrás.
. E do BNDES.
. Ou seja, a Dilma está com a mão na massa.
. No entanto, a entrevista é inútil.
. Porque ela tinha o objetivo de jogar uma banana para a Dilma escorregar.
. Especialmente para ver se ela se descuidava e dizia alguma coisa imprópria, que pudesse prejudicar a sua candidatura e beneficiar a do Zé Pedágio, presidente in pectore da Folha (*) e do PiG (**), de que Valdo Cruz – até ser contratado por uma empresa de televisão – é agente.
. Valdo Cruz passou metade do tempo a defender o presidente da Vale, Roger Agnelli.
. E se deu mal, porque a Dilma voltou a fazer ponderações irrefutáveis: de que adianta a Vale exportar minério de ferro, se não consegue produzir um lingote de aço ?
(Faltou dizer que a Vale compra na China navio que pode ser feito no Brasil …)
. Esse Agnelli é o campeão mundial da falta de simancol …
. Valdo Cruz conseguiu, por exemplo, a façanha jornalística de revelar que Dilma, na infância, queria ser bailarina.
. Sensacional !
. Gastar três páginas de jornal para chegar a essa conclusão: a Dilma, como todas as meninas do mundo, queria ser bailarina !
. Um fenômeno, esse repórter !
. Que furo !
. Que jornal !
. A entrevista é tão irrelevante que a manchete da primeira página é “Ideia do estado mínimo é ‘tese falida’, diz Dilma”.
. Só quem acredita em “Estado Mínimo” é o PiG (**).
. E mesmo assim quando “Estado Mínimo” não solta uma grana para o PiG (**).
. Vê-se se o seu Frias era contra o ”Estado Mínimo” na hora de ganhar uma estação rodoviária no centro de São Paulo.
. Ou se os filhos dele são contra as assinaturas que o Zé Pedágio compra da Folha (*).
. Ou se o Roberto Marinho era contra o ”Estado Mínimo” dos militares, o “Estado Mínimo” do Sarney …
. Ou se o Robert(o) Civita é contra o “Estado Mínimo” que compra as revistecas dele …
. Se quisesse prestar um serviço ao leitor, a Folha (*) perguntaria à Dilma sobre o que o PAC fez pelas ferrovias (ler Estadão, pág. B6 “País acorda para ferrovias e planeja investir R$ 71 bi até 2014.”)
. Ou sobre a construção da mega-usina de Belo Monte, que a própria (*) Folha, nas págs. B10 e B11, admite que se trata da maior construção no país, desde Itaipu.
. Mas, a Folha (*) quer que o Brasil se lixe
. O negócio da Folha (*) é eleger o Zé Pedágio, porque o PiG(**) não aguenta mais 4 anos sem 'Estado Mínimo' …"
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista."
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2 comentários:
Nunca na historia desse paÍs um Presidente teve a popularidade do Pte Lula, e nunca em uma eleiÇÃo (a para Prefeito) os candidatos diziam que eram Lula desde pequeno, e a imprensa não aceita esta situaÇÂo e insiste em querer derrubar o Lula e o Brasil
Marcio,
O quadro é exatamente esse.
Maria Tereza
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