"Rindo à toa
Acusado de enriquecimento pessoal e familiar, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda [ex-líder do Governo FHC/PSDB, quando foi flagrado em crime de violação de resultados de votos, e hoje no DEM] parece se considerar, também, uma espécie de Daniel Dantas, inimputável, contra quem não prevalecem inquéritos policiais nem sentenças judiciais. A televisão está cansada de mostrar, urbi et orbe, filme em que o governador é mostrado, recebendo propina do arrecadador do governo [demotucano], o mesmo que vinha de prestar os mesmos serviços ao seu ex-chefe, Joaquim Roriz.
Piada
Arruda fez piada e brincadeiras com as acusações de roubalheira. Foi à TV para narrar que, quando quiseram saber quem era o brasiliense que ganhara 74 milhões na Mega-Sena, um popular disse: "Só pode ter sido o Arruda". E riu. Riu de nossa cara.
Bolada
Quando a multidão de brasilienses se enfureceu contra a bandalheira descarada, ele recorreu à Polícia Militar para usar a violência e garantir a impunidade. Aí eu me pergunto, se ele riu porque já inteirou 70 milhões de apurado, ou se tem a certeza de que o fará até o fim do ano. Só com este bairro, o Noroeste, criado para o parceiro Paulo Otávio, não dá lucro tão gordo, ou dá?
Presidente
O pior será que ele pretende presidir as solenidades do cinquentenário de Brasília. Tendo ao lado o parceiro Paulo Otávio [DEM]. E na presidência da Câmara, aquele jovem deputado que esconde, nas meias, o dinheiro da propina que dele recebe, hábito contraído desde a infância. O que fizemos para merecer tanto?
A turma
Decerto, José Roberto Arruda vai querer cercar-se nas festividades dos primeiros 50 anos da capital da República, dos deputados que o apoiam. Principalmente os que receberam 420 mil reais somente para aprovar matéria ofensiva ao Plano Diretor de Brasília e altamente favorável a lucros gigantescos.
Ramificações
O pior é que se fala de ramificação das bandalheiras, não apenas pela Câmara Distrital, como Procuradoria e até Tribunal de Brasília. Estariam todos contaminados pelo vírus de que o governador é o principal transmissor."
FONTE: texto de Lustosa da Costa publicado hoje (08/01) na sua coluna no Diário do Nordeste.
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