No final do governo FHC/PSDB/PFL-DEM, a inflação já era 12,5%, crescente, e apontando para mais de 20% no ano seguinte. O governo Lula/PT conseguiu reverter e torná-la decrescente, reduzindo-a para 4,3% no ano passado.
Vejamos a seguinte notícia postada no portal UOL:
Puxado por alimentos, IPCA fecha ano com menor taxa desde 2006
"O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado como indicador oficial de inflação no país, encerrou 2009 com alta de 4,31%, 1,59 ponto percentual abaixo do índice de 2008 (5,9%), ajudado pela desaceleração do grupo alimentos, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileio de Geografia e Estatística). A taxa do ano passado é a menor desde 2006, quando havia ficado em 3,14% (veja gráfico ao final do texto).
Em dezembro, o IPCA teve alta de 0,37% e ficou 0,04 ponto percentual abaixo dos 0,46% registrados em novembro.
Desta Vez, o IPCA anual ficou dentro do centro da meta estipulado pelo governo para o período, que é de 4,5%, e ficou bem próximo dos 4,29% esperados pelo mercado.
Variação do IPCA por Grupos
Segmento - Inflação
Alimentos 3,18%
Artigos residenciais 3,04%
Vestuário 6,11%
Transportes 2,36%
Saúde e cuid. pessoais 5,35%
Despesas pessoais 8,03%
Educação 6,13%
Comunicação 1,08%
Segundo o IBGE, os alimentos, que influenciaram fortemente o IPCA de 2008, com alta de 11,11%, foram os responsáveis por abrandar a inflação no ano passado, quando tiveram variação bem menor, de 3,18%.
Dentro desse segmento, o IBGE explica que, mesmo com a safra nacional de grãos de 2009 ter ficado 8,3% inferior à de 2008, alguns produtos importantes encerraram o ano passado com uma produção maior. Foi o caso do arroz e do feijão, cujos preços tiveram queda de 13,14% e 37,43%, respectaivemente, ajudando na desaceleração dos preços do grupo geral.
Dentre os grupos pesquisados, o de Despesas Pessoais teve a maior alta em 2009, de 8,03%, puxado pelo aumento nos preços de serviços pessoais (7,5%) e cigarro (27%). Na contramão, o segmento Comunicação teve a menor alta, de 1,08%.
No segmentos de não alimentícios, cuja inflação foi de 4,65% no ano passado, merecem destaque o aumento nos preços de colégios particulares (5,94%) e empregado doméstico (8,73%). De acordo com o IBGE, neste grupo, poucos foram os itens que apresentaram queda nos preços, como foi o caso de carros usados (-11,9%) e gás veicular (-8,48%).
Os preços dos combustíveis encerraram 2009 com alta de 2,61%, bem acima dos 0,55% verificados em 2008. O valor do álcool subiu 14,98% e o da gasolina, 2,06%.
"A alta do preço do álcool se deveu à menor oferta. Como consequência, os preços da gasolina também aumentaram", afirma o IBGE.
O IBGE nota que, apesar da redução no ritmo dos preços dos alimentos, o item Refeição em Restaurantes, cujos preços subiram 9,05% em 2009, deu a maior contribuição para o IPCA no período, de 0,37 ponto percentual, assim como já havia acontecido em 2008.
Por regiões, Brasília ficou com o maior IPCA em 2009, de 4,92%, puxado pela alta nos preços de aluguéis (8,08%), condomínios (9,07%) e passagens aéreas (51,39%). O menor índice ficou com Goiânia, 3,45%, onde também os alimentos tiveram a menor variação, 0,93%."
FONTE: publicado hoje (13/01) no portal UOL Notícias [título e 1º parágrafo colocados por este blog, com dados do gráfico publicado pelo UOL no corpo da mesma notícia].
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