terça-feira, 20 de abril de 2010

APESAR DA HISTERIA TUCANA, PERITO DO PSDB NÃO ACHA PROBLEMAS NA PESQUISA SENSUS

"Motivado pela grande mídia -- particularmente pela Folha de S. Paulo que lançou os primeiros questionamentos em relação à última pesquisa de intenção de voto do instituto Sensus -- o PSDB fez um grande estardalhaço na semana passada entrando na justiça para exigir uma auditoria na pesquisa que mostrava José Serra (PSDB) empatado com a pré-candidata Dilma Rousseff (PT).

Um técnico contratado pelos tucanos passou quase doze horas analisando os dados e não encontrou nada que pudesse sustentar as suspeitas lançadas pela oposição. Tanto que o instituto Sensus divulgou segunda-feira, 19 documento assinado na madrugada de sábado pelo cientista político Fabrizio Tavoni, ligado ao PSDB, após a conferência de 2 mil questionários da pesquisa, afirmando que “os dados digitados (pela equipe que conferiu os questionários) são iguais aos divulgados” pelo Sensus.

Para Ricardo Guedes, diretor do instituto, a declaração “atesta que não houve fraudes ou irregularidades” na pesquisa.

Mas para não dar o braço a torcer, Tavoni disse que ainda há “suspeição” sobre os dados divulgados. Análise preliminar do PSDB destaca, entre outros pontos, que “é impossível saber quantas entrevistas foram realizadas em cada cidade”. Para Ricardo Penteado, advogado do PSDB, o que o partido coloca em dúvida é “como e se” as 2 mil entrevistas foram realizadas. Porém, trata-se de um questionamento que poderia ser feito a qualquer pesquisa de qualquer instituto, pois não é praxe dos institutos auditar as pesquisas para que órgãos independentes ou empresas de autoria possam acompanhar a realização das entrevistas.

A histeria com que os tucanos trataram o assunto acabou gerando uma situação constrangedora para o próprio PSDB, pois soou como um sinal de desespero da oposição e abriu um precendente para que outros partidos possam questionar levantamentos que não lhes sejam favoráveis."

FONTE: publicado hoje (20/04) no portal "Vermelho".

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