"Brasil quer aumentar valor agregado de suas vendas para a China
Apesar do avanço significativo do comércio bilateral com a China nos últimos anos, alcançando US$ 36 bilhões em 2009, o Brasil quer aumentar o valor agregado de suas vendas aos chineses, afirmou o presidente Lula em declaração à imprensa feita nesta quinta-feira (15/4) após encontro com o presidente da China, Hu Jintao, no Palácio Itamaraty, em Brasília. O setor aeronáutico pode, segundo Lula, ajudar a tornar mais equilibrado esse comércio bilateral, bem como um maior arrojo do empresariado brasileiro na conquista do consumidor chinês.
No comércio bilateral tivemos um avanço espetacular. O intercâmbio cresceu 780% desde o início de meu Governo. Em 2009 – ano de crise – alcançou 36 bilhões de dólares. A China tornou-se nosso principal parceiro comercial e o maior mercado para nossas exportações. No entanto, para que a promessa do comércio Sul-Sul seja uma realidade, o Brasil precisa aumentar o valor agregado das suas vendas. O setor aeronáutico pode ajudar a tornar nossas trocas mais equilibradas. O empresariado brasileiro também tem o desafio de ser mais arrojado na conquista do consumidor chinês. A Expo Xangai oferece uma excelente oportunidade.
Lula fez questão de se solidarizar com o presidente Hu Jintao pela perda e dor causadas pelo terremoto que arrasou a região noroeste da China ontem (14/4) e saudou o líder chinês como amigo e parceiro, “com o qual estamos construindo uma aliança estratégica entre dois grandes países do sul do mundo”.
O presidente brasileiro aproveitou ainda para lembrar as oportunidades de negócios que o Brasil oferece às empresas chinesas na modernização da infraestrutura brasileira, como em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no setor energético. Lembrou ainda que o Brasil está iniciando os preparativos para organizar dois grandes eventos esportivos, a Copa do Mundo de futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Os governo brasileiro e chinês assinaram, durante o encontro de seus dois líderes ontem em Brasília, o Plano de Ação Conjunta, com uma série de acordos de cooperação para tocar experiências na área de exportação de tabaco e carne processada, entre outros temas. Os dois países montarão ainda grupo de trabalho sobre propriedade intelectual. Os acordos firmados tratam também de pesquisas agrícolas, com o Brasil levando ao oriente a experiência acumulada pela Embrapa.
“Como a China, meu país reencontrou-se com sua vocação para o desenvolvimento. Está superando vulnerabilidades econômicas, sociais e históricas. Começou a pagar sua dívida secular com os milhões de pobres de meu país. Consolidou um mercado interno vigoroso que é o motor de nosso crescimento”, destacou Lula em seu discurso.
O presidente chinês, que encurtou a agenda no Brasil por causa do terremoto que atingiu seu país na quarta-feira, deixando cerca de 600 mortos, destacou a importância de trabalhar aspectos culturais, sociais e de turismo nos dois países. “Diversificar o convívio bilateral nos enriquece”, declarou Jintao."
FONTE: Blog do Planalto.
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Um comentário:
Haaaaaaaaaaaaaaaaa, e o "pobre" país do sol-nascente?? O nipos choram, reclamam, esperneiam, estão com ciuminho, arranjam até desculpas...
Engraçado, não é isso minha impressão de política externa brasileira. HOJE, NO$$O$ parceiro$ NÃO reclamam de nada, muito pelo contrário.
Agora, tem que entrar na FILA Hatoyama!!!
Após crise, Brasil e Japão querem retomar ritmo maior de comércio
No evento, o governo japonês estava representado pelo vice-ministro para Relações Internacionais do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI), Hiroyuki Ishige, que também trouxe 80 empresários do país asiático.
"Há um forte interesse de empresas japonesas em investir cada vez mais no Brasil, mas elas enfrentam algumas dificuldades. O Brasil é uma das economias mais significativas do mundo, uma das mais importantes do planeta, mas temos impressão de que algumas instituições ainda permanecem em uma época em que o Brasil ainda não era uma das economias mais importantes. Solucionando estes problemas, imaginamos que os investimentos para o Brasil aumentarão ainda mais, e que a transferência de tecnologia será mais intensa", disse Hiroyuki Ishige a jornalistas."
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/apos-crise-brasil-e-japao-querem-retomar-ritmo-maior-de-comercio.html
O mundo depende mais dos BRICs que os BRICs dependem do mundo. E BRICs quer multi-polaridade, mas a OMC/UE não sabem o que é isso não. O BRICs quer IGUALDADE.
E, faltam ainda: África do Sul, México, Egito e Irã, os quatro, cotados para se associar ao "grupinho", a "panelinha" do, Lulinha Paz e Amor...
Só o PIG, Maílson da Nóbrega e a Economist não vê!! Não vê porque NÃO quer!!!! Levem seu agouro prus quintus, vocês jogam contra o povo brasileiro!!
BRICs são incapazes de promover mudanças significativas, diz 'Economist'
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/04/100415_brics_economist_np.shtml
Dá-lhe BraSil!!!
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