terça-feira, 27 de abril de 2010

DILMA: BRASIL NÃO PODE VOLTAR À 'POLÍTICA DA RODA PRESA'


"Brasil não pode voltar à época da política da roda presa, diz Dilma a caminhoneiros

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira (27) durante o Congresso Nacional dos Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga (Sindact), no Senado, que o Brasil não pode mais voltar aos tempos da política da roda presa, que colocou o país no acostamento. Ela salientou a importância da categoria para o desenvolvimento do país e a necessidade de crédito abundante para renovação da frota de caminhões.

“Tenho certeza que vocês não vão permitir a volta do atraso e da estagnação. Se caminhão parado não tem frete, o Brasil parado não tem desenvolvimento. O Brasil precisa impedir a volta daquela política da roda presa, que colocou o país no acostamento. Nós paramos com ela e agora vocês têm carga para transportar, vamos lutar por remuneração justa para vocês e cada vez teremos mais crédito para ver uma frota nova no país”, discursou.

Ela disse conhecer os problemas enfrentados pelos caminhoneiros autônomos porque discutiu essas questões enquanto comandou a Casa Civil. “Conheci as justíssimas reivindicações de vocês. Sei, por exemplo, de um esquema da carta-frete. Que todos da cadeia ganham e vocês são os únicos que perdem. Quando me descreveram isso fiquei indignada e comovida. Alguma coisa estava muito errada quando uma categoria tão estratégica de 8 milhões de trabalhadores autônomos fosse tão lesada. E essa categoria ao exercer seu trabalho todos ganhavam e essa categoria pagava o pato”, comentou.

Dilma ressaltou a importância do crédito para os caminhoneiros autônomos para que eles possam renovar sua frota e ajudar o país a ter um ar mais puro para respirar.
“Acompanhei todas as iniciativas e projetos para que vocês tivesses acesso ao crédito para renovar a frota de caminhões desse país e sei também que muitas instituições financeiras não entenderam o programa pré-caminhoneiro e exigiram mais garantias e atrasaram os empréstimos. Podem ter certeza que vamos fazer com que nesse processo de financiamento terá uma remuneração justa, sem preços abusivos e sem venda casada. Temos a convicção de que o Brasil precisa de caminhões novos. Além disso, o ar que a gente respira precisa de caminhões novos”, disse.

Como navegadores

Dilma comparou os caminhoneiros e as caminhoneiras aos navegadores portugueses que saíam pelo mundo em busca de novas terras e aplicou aos motoristas profissionais os versos de Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

“Vocês, como naquela época [dos navegadores], vivem com a solidão, com saudades das mulheres e dos filhos, ou dos maridos e dos filhos, queridas companheiras, para levar progresso para todo Brasil. Vocês garantem com que as coisas aconteçam. Por isso, digo para vocês o que disse esse poeta aos navegadores: ´tudo vale a pena se a alma não é pequena´. E sei que a alma de vocês são enormes porque convivi com vocês. Vamos pavimentar juntos a estrada da vida e não da morte, da segurança e do desenvolvimento do país e não da estagnação dele”, concluiu."

FONTE: publicado hoje (27/04) no site www.dilmanaweb.com.br.

2 comentários:

Unknown disse...

'CIVILIDADE' DO PSDB E DE SERRA É UMA FRAUDE

abril 27th, 2010 às 23:43 (Blog Tijolaço - do Brizola Neto)

Imagine se o PT, o PDT ou outro partido que apóia Dilma tivesse no seu site oficial um link para outro site – também registrado em nome do partido – intitulado “Gente que Mente” , dedicado exclusivamente a atacar o tucanato, o que aconteceria. Folha, Globo, Estadão, todos eles estariam caindo em cima: “Dilma monta site para atacar adversários”, não seria um título plausível para este caso?

E se sucederiam notas e artigos protestando contra a baixaria… Alguns dirigentes gaguejariam, diriam não concordar com isso, que a campanha teria de ser de “alto nível”, com propostas, não com ataques pessoais…Logo iam pedir – e levar – a cabeça do “interneteiro” responsável, que teria seu rosto exposto nas páginas e, isolado, ia acabar dizendo, sob a incredulidade geral, que a direção do partido e a candidata não sabiam de nada. Ninguém iria acreditar, e com razão…

Pois bem. Desafio publicamente a direção do PSDB, o senhor José Serra e a grande imprensa brasileira a dizerem se não é exatamente isso que o PSDB – sob as ordens diretas do Sr. Eduardo Graeff, ex-secretário de FHC, coordenador da campanha serrista e membro da Direção Nacional do PSDB - está fazendo. Faz e faz com a cumplicidade geral.

Reproduzi a página do site oficial do PSDB (www.psdb.org.br), tomada às 22:30 de hoje. Ali há um banner rotativo (onde os links se sucedem) apontando para o site www.gentequemente.org.br , dedicado a publicar acusações e chamar de mentirosos Lula e Dilma. O mesmo nome, só que com a terminação com.br, está registrado no mesmo nome da empresa que faz o site www.amigosdoserra.com.br, a DDM.

Este site não é de terceiros. Pertence ao PSDB, à direção nacional do partido, conforme você pode verificar com a página de registro no Comitê Gestor da Internet no Brasil.

O candidato José Serra age fraudulentamente quando elogia o governo Lula e diz que vai fazer uma campanha civilizada e de propostas, enquanto estimula que, sob a responsabilidade direta de seu partido, a guerra suja se espalhe na rede.

Não é um militante pró-serra que faz o site. Não é um parlamentar pró-serra. É o partido, é a instituição.

Eu ofereço os documentos, as provas. Mais que isso não posso fazer. Não posso ir à Justiça Eleitoral e à Cível em nome de Lula ou de Dilma, muito menos do PT. Posso ir à tribuna, nos poucos segundos de que um parlamentar dispõe nas sessões da Câmara. Posso publicar aqui. Posso combater sozinho, se não houver quem tenha a coragem de enfrentar as armações.

Mas, sozinho, posso pouco. Que aqueles que podem muito assumam suas responsabilidades.

Ou vamos ficar quietinhos, enquanto o jogo sujo – e milionário – campeia na rede?

(VEJAM AS IMAGENS)

http://www.tijolaco.com/?p=13308

Unknown disse...

Prezado Alex,
Obrigada pela sugestão. Fiz a postagem sugerida.
Maria Tereza