"Folha admite que ela e a coalizão demotucana fraudaram acusação contra a Sensus: usaram dados de um enquete feita em Santa Catarina para atacar outra, nacional, que deu empate técnico entre Serra e Dilma.
Hoje a Folha reconhece: '...o PSDB encontrou cinco supostas irregularidades. A principal delas... é justamente a que se baseou em dados errados".
Reconhecer o erro é ótimo, mas a seletividade da repetição sugere que o jornal se transformou em correia de transmissão do conservadorismo nativo.
Fosse um veículo isento, antes de abraçar a acusação, a reportagem teria checado os dados. A má fé se confirma na retrospectiva de fatos recentes. A mesma manipulação usada contra a Sensus ocorreu no caso da ficha falsa contra Dilma, que a Folha diz ter recebido por email, e publicou como documento autentico --sem conferir a origem-- até ser desmascarada pelos peritos da Unicamp.
Há poucos dias, atribuiu a Dilma uma frase não dita pela candidata que a indispunha contra exilados. Só reconheceu o erro em nota de rodapé, dias depois de ter repercutido a 'declaração' em manchetes e suites.
O conjunto sugere que o critério de jornalismo predominante hoje no veículo da família Frias é o vale-tudo contra o governo Lula.
A sucessão de fraudes criou uma cultura de redação do tipo 'quem dá mais'. A espiral declinante incentiva o profissional sem caráter desprovido de outro talento que não adaptar a realidade à linha do jornal.
Cada vez mais a Folha se parece com a "Veja" . Com a agravante de ser diária.
(Folha, uma credibilidade em ruínas; Carta Maior)"
FONTE: cabaçalho da 1ª página de hoje (22/04) do site "Carta Maior".
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