"Obama autoriza CIA a assassinar cidadão americano
O jornalista americano Glenn Greenwald, da famosa revista 'Salon', revela em inglês mais detalhes da autorização dada pelo presidente Obama à CIA-Agência Central de Inteligência, para assassinar o líder islâmico Anwar Al-Awlaki, cidadão americano nato.
Normalmente, a CIA só pode agir contra estrangeiros.
A autorização foi dada a partir de uma simples indicação [de alguém] do Poder Executivo de que Al-Awlaki é ligado ao terrorismo, sem nenhuma comprovação e sem nenhum processo judicial.
Greenwald acrescenta mais detalhes, mas a notícia já havia sido dada pelos jornais 'The Washington Post' e 'The New York Times', sem porém ter recebido em grau adequado maior divulgação internacional.
Por fatos semelhantes, generais argentinos, chilenos e uruguaios estão na cadeia; Obama, porém, não corre esse risco.
Leia abaixo a tradução da nota publicada pelo 'New York Times':
"A administração Obama tomou passos extraordinários ao autorizar o assassinato planejado de um cidadão americano, o clérigo radical muçulmano Anwar al-Awlaki, que 'acredita-se' ter partido do encorajamento a realizar ataques contra os Estados Unidos para participar diretamente desses ataques, segundo disseram oficiais da inteligência e de contra-terrorismo do país na última terça-feira (13)
'Autoridades' americanas de contra-terrorismo disseram que Awlaki é um quadro de operações da al-Qaida na Península Árabe, a rede terrorista que opera no Iêmen e na Arábia Saudita. Eles disseram 'acreditar' que Awlaki foi nomeado como um recrutador pela rede terrorista, alimentando projetos que se transforma em planos de ataque contra os EUA e contra americanos no estrangeiro.
É muito raro, se não sem precedentes, para um americano ser aprovado como alvo em potencial de assassinato, disseram as fontes. Um ex-funcionário da administração George W. Bush disse que não tinha conhecimento de qualquer aprovação de assassinato de um cidadão americano sob o mandato do ex-presidente.
"O perigo que Awlaki representa a nosso país não está mais confinado às palavras", disse uma autoridade dos Estados Unidos, que, como outros atuais e antigos funcionários entrevistados para este artigo falaram sobre as secretas medidas contraterroristas na condição do anonimato, "eles acabou se envolvendo nos planos de ataque".
FONTE: publicado no portal "Vermelho".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário