“O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) manteve-se em deflação em agosto, com taxa de -0,05%. Em julho, o índice, que é uma prévia do IPCA (usado pelo governo para fixar as metas de inflação), registrou queda de 0,09%, conforme divulgou (20/08) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com esse resultado, o IPCA-15 acumula no ano alta de 3,21%, acima dos 2,95% registrados em igual período do ano passado. Em agosto de 2009, o IPCA-15 ficou em 0,23%.
De acordo com o IBGE, a taxa de agosto deste ano “continuou sendo fortemente influenciada pelos alimentos, cujos preços caíram 0,68% no mês”, destacando-se a batata-inglesa (-22,06%), o tomate (-21,89%), a cebola (-9,26%), o açúcar cristal (-8,10%), e as hortaliças (-8%).
Mesmo com os preços dos alimentos em queda, o item “refeição fora” manteve-se em alta, com reajuste de 0,71%.
Já os produtos não alimentícios subiram 0,14%, pouco acima dos 0,12% de julho. No grupo transportes, houve alta nos preços dos combustíveis: o litro do álcool, que havia caído 3,15% em julho, passou a custar 4,99% a mais, enquanto a gasolina passou de uma queda de 0,53% para alta de 0,31% em agosto.
Houve queda de preços em todas as regiões pesquisadas. Os resultados mais significativos foram registrados em Belo Horizonte (-1,52%) e Salvador (-1,86%).
A exemplo do IPCA, o IPCA-15 é apurado em Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Fortaleza, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador e no Rio de Janeiro, tendo como base as famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos.”
FONTE: reportagem de Cristiane Ribeiro publicada pela Agência Brasil (edição: Lílian Beraldo).
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