Avião não-tripulado Predator
"Os ataques dos aviões não tripulados dos Estados Unidos em 2010 causaram 957 mortes e ferimentos a 383 pessoas no Paquistão, segundo relatório publicado na quinta-feira (14) pela Comissão de Direitos Humanos do Paquistão.
[Os mortos, este blog enfatiza, são no Paquistão, contra o qual não há 'guerra' dos EUA, mas é vizinho ao Afeganistão, atacado e invadido pelos EUA e aliados. É um ótimo exemplo para compreendermos o perigo de os EUA empreenderem 'guerra' na nossa vizinha Colômbia, utilizando suas já sete bases militares naquele país, e colateralmente virem matar brasileiros dentro do Brasil]
Os autores do relatório, que utilizaram dados divulgados pela imprensa, calcularam em 134 o número de ataques com mísseis lançados em 2010. O maior número de vítimas mortais está na região do Waziristão do Norte, onde foram mortas 802 pessoas.
Assim, os estadunidenses cometeram 8% de todos os assassinatos registrados em 2010 no país asiático (o número total de vítimas de assassinatos chegou a 12,6 mil pessoas), segundo revelou o relatório.
As constantes incursões de aviões não tripulados estadunidenses, que atacam zonas fronteiriças com o Afeganistão, já causaram sérias discrepâncias entre Washington e Islamabad. As autoridades paquistanesas consideram [obviamente] que se trata de violação de sua integridade territorial e exigem que os Estados Unidos coloquem um fim à caça de guerrilheiros no Paquistão.
O Waziristão do Norte, região limítrofe com o Afeganistão, é parte da chamada zona tribal paquistanesa, que não está sob a jurisdição das leis federais do país. Autoridades paquistanesas [as pró-EUA favoráveis à invasão norte-americana no Afeganistão, tentam justificar e] afirmam que "muitos dos guerrilheiros do Talibã e militantes da rede terrorista al-Qaida se refugiam na região após realizar combates no Afeganistão.”
FONTE: publicado no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=151985&id_secao=9) [trechos entre colchetes e imagem do Google adicionados por este blog].
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