sábado, 2 de abril de 2011
GASTO DO GOVERNO COM JUROS BATE RECORDE. MAS PALOCCI AINDA QUER MAIS, DIZ “ESTADÃO”
“O pagamento de juros da dívida pública alcançou cifra recorde no primeiro bimestre deste ano: R$ 38,4 bilhões. É o maior valor já desembolsado desde 2001.
Em 60 dias, foram destinados ao rentismo o equivalente a exatos dois anos e meio de Bolsa Família, o programa que beneficia 50 milhões de brasileiros.
Dentro do governo, há posições conflitantes em relação à sangria. Nos últimos meses, cresceram os sinais de que Dilma começa a romper o lacre da ortodoxia para adotar caminho gradualista de combate à inflação, sem choque de juros nem recessão, apesar das pressões ferozes de interesses financeiros postados dentro e fora do governo. A sinalização vai no sentido de dilatar o prazo para trazer a inflação à meta de 4,5% e preservar o crescimento, ao menos na faixa de 4% ao ano.
A coalizão ortodoxo-rentista, fortemente representada no noticiário econômico, torce pelo fracasso dessa estratégia. Segundo o ‘Estadão’ de 6ª feira, o maior expoente dessas forças dentro do governo seria o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, que defende choque de alta de juros para reduzir a inflação e o crescimento do País.
Do outro,encontra-se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que resiste ao receituário do desastre ortodoxo e, por isso, é fuzilado pela mídia com fofocas de bastidores destiladas de dentro do governo.
Falta, nesse braço de ferro, a voz das entidades e partidos que representam o principal estuário de uma ou outra receita: a população brasileira.
Com a palavra a CUT, o PT e demais organizações populares.”
FONTE: cabeçalho do site “Carta Maior” em 01/03/2011 (http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm) [imagem do Google adicionada por este blog].
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