quinta-feira, 7 de julho de 2011

BRASIL TERÁ MENOS POBRES QUE OS EUA (visão do banco espanhol SANTANDER)


Por Paulo Henrique Amorim

BRASIL TERÁ MENOS POBRES QUE OS EUA. BYE-BYE CERRA 2014

Na foto do Bessinha, o Manifesto-chabu com que o Cerra vai salvar o Brasil

“Saiu no portal iG:

BRASIL TERÁ MENOS POBRES QUE EUA, DIZ BANCO SANTANDER

Presidente do banco no Brasil afirma que aumento da classe média é impressionante

Aline Cury Zampieri, do portal "iG", enviada à Espanha

“Em alguns anos, o Brasil terá menos pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza do que os Estados Unidos. A avaliação é de Marcial Portela, presidente do [banco espanhol] Santander no País. Durante entrevista coletiva na cidade de Santander, na Espanha, ele reforçou o interesse do banco na diversificação geográfica de seus negócios e a intenção de participar da bancarização da América Latina (AL) e do Brasil.

O Brasil deve ter ingresso de 25 milhões de pessoas no sistema bancário em quatro anos”, afirmou. “Queremos conquistar entre 15% e 20% dessa fatia.” O Santander possui, atualmente, 40 milhões de clientes na América Latina, sendo metade deles no Brasil. “O fenômeno da classe média brasileira é impressionante. Nosso grande desafio é conquistar as camadas mais baixas, da classe D, nas quais ainda não temos muita experiência.”

Portela lembra que o banco já entrou no microcrédito brasileiro, com R$ 1 bilhão em empréstimos. Tem um projeto semelhante no Chile e pretende levar a experiência também para o México. “Estamos em processo de vinculação e ampliação do número de clientes, em geral. Crescemos a uma taxa média de 10% ao ano na América Latina.”

FONTE: reportagem de Aline Cury Zampieri, do portal iG, enviada à Espanha. Transcrita no portal “Conversa Afiada”, de Paulo Henrique Amorim (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/07/04/brasil-tera-menos-pobres-que-os-eua-bye-bye-cerra-2014/) [imagem do Google adicionada por este blog].

2 comentários:

Darkkann disse...

quanta desonestidade em tão poucas linhas... a população brasileira é 50% inferior a americana, então ainda que tenhamos igual porcentagem de miseraveis, teremos 50% menos pobres que os eua. o que faz a diferença aqui é a porcentagem relativa a população de cada país, esta levianamente omitida no texto. se bem que no atual estado das coisas não é dificil que essa previsão se concretize. só que se continuarmos encarando nosso desenvolvimento como uma competição particular com os eua, vamos acabar que nem eles não demora muito. temos que nos desenvolver não pra superar os eua, mas pra elevar a qualidade de vida da nossa gente ao máximo patamar possivel, coisa que os eua nunca quiseram fazer por seu povo.

Unknown disse...

Darkkann,
Concordo com alguns dos seus conceitos. Essa apologia pelos EUA, essa competição com eles, em parte é estimulada pelas nossas "elites" (!), que têm adoração por tudo que é norte-americano, em detrimento do que é brasileiro. Nós somos melhores, e cada vez mais, em muitos aspectos.
Quanto à desonestidade por você depreendida da análise e prospecção de diretores do banco espanhol SANTANDER, sugiro escrever para eles, para alertá-los com a sua opinião de que eles estão errados, não viram as porcentagens, que o crescimento da classe média brasileira não seria tão significativo assim.
Maria Tereza