quarta-feira, 19 de outubro de 2011

FX-2: AMORIM DIZ QUE COMPRA DOS 36 CAÇAS DEPENDE DOS IMPACTOS DA CRISE ECONÔMICA MUNDIAL

Su-35BM (russo)

“Em visita à França, o ministro da Defesa, Celso Amorim, defendeu terça-feira (18) a renovação imediata da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo ele, a compra dos 36 caças em discussão está condicionada, no entanto, ao fim da crise econômica internacional. Para Amorim, a compra dos jatos de combate depende dos impactos causados pela crise e o momento é de prudência.

O ministro disse que uma das possibilidades é que a compra dos 36 caças fique para 2012 e acrescentou que os aviões Mirage, da FAB, têm que ser substituídos até o fim de 2013. A concorrência para a venda dos jatos de combate envolvia [até o momento em que estacionou] a francesa Dassault, a norte-americana Boeing, que disputa com o F-18, e a sueca Saab, que concorre com o Gripen.

"Não sabemos que consequências a crise econômica terá sobre o Brasil, então temos que ser prudentes sem esquecer as necessidades da defesa", disse Amorim, depois de reunião com o ministro da Defesa francês, Gérard Longuet.

[OBS deste 'democracia&política': é irresponsável o abandono das nossas Forças Armadas nas últimas décadas. A Força Aérea Brasileira hoje tem poder simbólico. É obsoleta. É a 4ª ou 5ª da América do Sul em capacidade de combate (as Forças Aéreas do Chile, Venezuela, Peru, Colômbia/EUA, estão mais fortes). Como analogia, o Brasil equivale a uma grande residência, com rico patrimônio no seu interior, situada em rua tranquila com bons vizinhos, mas que não gasta com defesa. Não colocamos portas, janelas, fechaduras, muros, grades, cachorro, vigias, nada. Isso está atraindo conhecidos malfeitores de outras regiões. Até já dizem que nossa soberania dentro de casa "é relativa". Dizem que o que temos também é deles, é "herança da Humanidade"... Nossos vizinhos não são irresponsáveis. Defendem suas casas com as adequadas medidas de segurança dissuasórias].

Amorim e Longuet informaram que a França e o Brasil devem ampliar o intercâmbio nas áreas de defesa cibernética e intensificar os projetos de transferência de tecnologia francesa para o Brasil, com a construção de quatro submarinos convencionais de classe Scopène e um submarino nuclear.

Segundo os ministros, na reunião foi discutida também a situação no Haiti e no Líbano, países onde há grande contingente de militares estrangeiros integrando as forças de paz das Nações Unidas. Antes da conversa com Longuet, Amorim esteve com o chanceler francês, Alain Juppé.

O ministro da Defesa se reune nesta quarta-feira (19) com o presidente da França, Nicolas Sarkozy. Depois, segue para Cherbourg, na Normandia, no Noroeste do país, para visitar o estaleiro naval onde está sendo construído um dos quatro submarinos convencionais de classe Scopène.”

FONTE: reportagem de Renata Giraldi, da Agência Brasil (edição: Graça Adjuto), com informações da emissora de rádio pública da França, RFI  (http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-10-18/amorim-diz-que-compra-dos-36-cacas-depende-dos-impactos-da-crise-economica-mundial )[imagens do google e trecho entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

4 comentários:

Probus disse...

Amei a foto!!! Foto lindona!! Foto maravilhosa!!! Foto Deliciosa!!! Foto apetitosa!!! Será que o JUNITI SAITO já viu esta foto que você postou Maria Tereza?????? Será que essa carpideira de caserna saudosa do Golpe de 64 lembra do Su-35BM????

US$ 6 bilhões (Orçamento do FX-2 / Cerca de R$ 10,6 bilhões)

F-22 Raptor (5ª Geração / Não incluído na licitação)

Custo Unitário R$ 398.250.000,00

F-35 Lightning (5ª Geração / Não incluído na licitação)

Custo Unitário R$ 238.950.000,00

PAK-FA T-50 (5ª Geração / Excluído pela FAB do projeto)

Custo Estimado R$ 168.000.000,00

Rafale F3 (4ª+ Geração / Finalista na licitação do FX-2)

Custo Unitário R$ 168.000.000,00

Gripen NG (4ª+ Geração / Único caça "monomotor" / Finalista na licitação do FX-2)

Custo ESTIMADO R$ 106.200.000,00

F/A-18E Super Hornet (4ª+ Geração / Finalista na licitação do FX-2)

R$ 123.900.000,00

SU-35BM (4ª++ Geração / Excluído na licitação do FX-2)

R$ 120.000.000,00

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Porque a FAB, através do Brigadeiro JUNITI SAITO, saiu do Projeto de 5ª Geração Russo????

Como o Gripen NG, que nem existe ainda e, sendo MONOMOTOR, pode fazer parte da Licitação do FX-2 e ter um custo estimado tão elevado???

Porque do Su-35BM, de Custo/Beneficio muito melhor que qualquer dos concorrente, foi EXCLUÍDO da Licitação do FX-2????

Porque só existem produtos da GENOCIDA OTAN na Licitação do FX-2????

Ah, na Licitação da MARINHA também só tem produtos da GENOCIDA OTAN, e o mais caro projeto bélico braSileiro PROSUB é FRANCÊS, será que esquecemos que a FRANÇA tem Base MILITAR na GUIANA e saqueou recentemente a LÍBIA???

10/10/2011: PROSUPER - Marinha Avança

1) Fincantieri - Cantieri Navali SpA Itália

2) BAE Systems Inglaterra

3) TKMS - ThyssenKrupp Marine Systems Alemanha

4) DCNS França

5) Coréia do Sul DSME - Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co

6) Damen Holanda

7) Navantia Espanha

http://www.defesanet.com.br/naval/noticia/3101/PROSUPER---Marinha-Avanca-

P.S. Esse Nelson Jobim foi um CANALHA no Mistério da defesa, um LAMBE BOTAS dos IANQUES MALDITOS e dos PIRATAS SANGUINÁRIOS europeus.

Probus disse...

19 de Outubro, 2011

Rússia lidera ranking de exportadores de armas para a América do Sul

A liderança russa foi assegurada pelas vendas de armas à Venezuela que, segundo um relatório do Centro de Análise do Comércio Internacional de Material de Guerra (Cacimg), entidade de análise russa, absorveu 86,7% dos fornecimentos identificados de armas russas à América do Sul no período de 2003 a 2010.

Os outros clientes da Rússia, a Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, México, Peru, Uruguai e Equador, tiveram 13,3% das armas russas vendidas na América do Sul.

O Cacimg inclui na região da América do Sul doze países que são alvos da cooperação técnico-militar internacional: Argentina, Bolívia, Brasil, Venezuela, Guiana, Colômbia, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Chile, Equador e México, dadas as realidades geopolíticas existentes. Assim, a América do Sul é representada, na classificação do Cacimg, por 13 países.

Os países centro-americanos e do Caribe compõem, segundo a metodologia do Cacimg, uma região separada com estatísticas separadas. O relatório do Cacimg opera com o volume das exportações identificadas de armas convencionais, conforme classificados pelo registro das Nações Unidas, e os valores calculados após a entrega das armas.

O Cacimg estima o total das exportações de artigos militares para os países da América do Sul (incluindo o México), no período entre 2003 e 2010, em US$ 15,176 bilhões.

Segundo as estatísticas referentes aos anos concretos, as exportações de armas para a América do Sul realizadas totalizaram, em 2003, US$ 634 milhões; em 2004, 800 milhões; em 2005, 1,22 bilhões; em 2006, 2,19 bilhões; em 2007, 2,545 bilhões; em 2008, 2,22 bilhões; em 2009, 2,39 bilhões; e em 2010, 3,18 bilhões.

O primeiro lugar em termos de exportação identificada de armas convencionais para a América do Sul, durante o período de 2003 a 2010, pertence à Rússia, com US$ 3,53 bilhões (23,26% do total das exportações de artigos militares para a região).

Segundo as estatísticas discriminadas por anos, as exportações da Rússia para a América do Sul se fixaram em US$ 8,2 milhões em 2003; 18 milhões em 2004; três milhões em 2005; 538 milhões em 2006; 1,12 bilhões em 2007; 857 milhões em 2008; 682 milhões em 2009; e 303 milhões em 2010.

Os EUA, com as exportações equivalendo a US$ 2,98 bilhões (19,64%), estão em segundo lugar.

Segundo as estatísticas discriminadas por anos, as exportações dos EUA alcançaram os seguintes valores: US$ 239 milhões em 2003; 66 milhões em 2004; 81 milhões em 2005; 759 milhões em 2006; 445 milhões em 2007; 374 milhões em 2008; 428 milhões em 2009 e 587 milhões em 2010.

O terceiro lugar é detido por Israel, com US$ 1,38 bilhões e 9,1% do mercado. As exportações israelenses apresentam os seguintes valores: US$ 141 milhões em 2003; 167 milhões em 2004; 166 milhões em 2005; 58 milhões em 2006; 115 milhões em 2007; 107 milhões em 2008; 211 milhões em 2009 e 417 milhões em 2010.

Entre os dez maiores exportadores mundiais de armas para a América do Sul nos últimos oito anos, estão, pela ordem decrescente, a Espanha, com US$ 1,33 bilhões, França, com 1,31 bilhões, Alemanha, com 841 milhões, Reino Unido, com 825 milhões, Brasil, com 707 milhões, Países Baixos, com 651 milhões, e a China, com 492 milhões.

O ranking de exportadores de armas para a América do Sul no período de 2003 a 2010 engloba 31 países, dos quais quatro sul-americanos: Brasil, Chile, Venezuela e Colômbia.

Os outros dez maiores exportadores mundiais de armas com os valores das exportações entre US$ 318 milhões e 43 milhões são, pela ordem decrescente, a Suécia, Itália, Portugal, Índia, Suíça, Polônia, Chile, Dinamarca, Ucrânia e Canadá.

O terceiro grupo dos dez maiores exportadores de armas, com os valores das exportações entre US$ 35 milhões e 1,5 milhões, é composto, na ordem decrescente, pela Irlanda, Jordânia, Arábia Saudita, África do Sul, Cuba, Áustria, Qatar, Venezuela, Bélgica e Costa Rica.

Probus disse...

A Colômbia, com US$ 500 mil, encerra a classificação. No ranking dos maiores exportadores de armas para a América do Sul em 2010, o primeiro lugar é ocupado pelos EUA, com US$ 587 milhões, seguidos pela Espanha, com 586 milhões, e Israel, com 417 milhões.

O maior exportador local é o Brasil, com US$ 707 milhões e o segundo lugar é ocupado pelo Chile, com 48 milhões.

Mais informações sobre a análise do mercado mundial de armas poderão ser obtidas no “Anuário do Cacimg 2011: estatísticas e análise do comércio mundial de armas no período de 2003 a 2010”, que será publicado em breve. O anuário apresenta também previsões detalhadas das exportações globais de armas para o período de 2011 a 2014.

Fonte: Gazeta Russa

Unknown disse...

Probus,
Obrigada por trazer ótimos artigos.
Quanto à escolha dos caças, ainda confio na análise TÉCNICA da FAB. Como se trata de compra "de prateleira" no Exterior, todas são ruins. Por isso, é muito complexa a análise comparativa técnico-comercial-financeira de centenas de parâmetros (o preço é um deles) para escolher a solução menos ruim.
Contudo, a FAB apresentará sua escolha técnica aos foros políticos, para a decisão final. Aí, já não boto a minha mão no fogo.
Maria Tereza