quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PETROBRAS GANHA PRÊMIO INTERNACIONAL DE “MELHOR EMPRESA DE ENERGIA”

Sergio Gabrielli, Presidente da Petrobras

Da agência espanhola de notícias EFE

“A Petrobras ganhou na noite de quinta-feira (1) o prestigioso prêmio ‘Platt Global Energy 2011’ nas categorias de ‘Melhor Empresa de Energia do Ano’ e ‘Melhor Produtor Energético do Ano’, durante cerimônia realizada em Nova York.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, recebeu o prêmio em nome da companhia, reconhecida por sua “clara visão sobre o futuro da indústria energética”, em jantar de gala no hotel nova-iorquino Cipriani.

O júri do prêmio destacou, entre os méritos da empresa brasileira, os progressos obtidos na exploração da camada Pré-Sal, além do desenvolvimento de tecnologias avançadas e da expansão nos trabalhos de refino de petróleo.

Outra empresa brasileira prestigiada no evento foi a Braskem, que ganhou o prêmio de “Inovação Petroquímica do Ano”. Os jurados ressaltaram os trabalhos inovadores em produtos provenientes do refino de óleo bruto e o caráter sustentável da companhia, além da inauguração da fábrica pioneira de eteno verde em 2010.

Os organizadores da 13ª edição do prêmio anual –considerado o “Oscar da energia”– agraciaram ainda o presidente da “Dow Chemical Company”, Andrew Liveris, com o prêmio “Executivo-Chefe do Ano” por sua “voz dentro da indústria energética”. Gabrielli também era candidato a essa categoria.

Entre outros agraciados da noite, estavam a empresa alemã “E.ON”, reconhecida como “Gerador de Energia Ecológica do Ano” por sua busca “promissora” de energia eólica, e a espanhola “Gas Natural Fenosa”, que recebeu o prêmio de “Melhor Programa de Desenvolvimento Comunitário do Ano”.

PRESIDENTE DA PETROBRAS DIZ QUE ERA DO PETRÓLEO BARATO ACABOU

Da agência espanhola de notícias EFE

“O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse, na quinta-feira em Nova York, que a provisão de petróleo enfrenta muitos contratempos, como a dificuldade para encontrar novas jazidas, e por isso afirmou que “a era do petróleo barato acabou”.

Produzir petróleo novo está ficando mais caro e precisamos de mais tecnologia”, declarou Gabrielli em conferência durante fórum sobre energias limpas organizado pela agência de informação energética Platts que, na quinta-feira, divulgou os vencedores dos prêmios que entrega anualmente aos líderes do setor.

O presidente da Petrobras, indicado pela Platts como um dos 12 candidatos a melhor executivo-chefe do ano de uma empresa energética, garantiu que a demanda de petróleo continuará aumentando nos próximos anos, principalmente nos países emergentes, mas a provisão “enfrentará ventos contrários”.

Concretamente, Gabrielli detalhou que a maior parte do petróleo provirá da recuperação do óleo em jazidas já exploradas, o que “requer grandes investimentos e conhecimento técnico dirigido para tecnologias que otimizem os fatores de recuperação”.

Além disso, o presidente da Petrobras reconheceu que as descobertas de novas jazidas representam outra fonte de petróleo, mas essas “tendem a ser muito pequenas”; por isso, a união desses fatores o fez constatar que “a era do petróleo barato acabou”.

Gabrielli assegurou que, apesar do petróleo, do gás natural e do carvão “serem de primordial importância” em um futuro próximo, “há motivos para otimizar o uso do carbono em nossa economia”; por isso qualificou as energias renováveis de elemento “vital para futuro sustentável”.

Nesse sentido, o principal executivo da Petrobras previu que as energias renováveis representarão 15% do total das fontes de energia primárias para 2030 e calculou que o etanol representará 4% do total do setor dos transportes de todo o mundo.

Por isso, no que se refere aos biocombustíveis, esperamos que a relevância do etanol cresça no futuro”, disse Gabrielli, lembrando que a produção de etanol está centrada basicamente nos Estados Unidos e no Brasil.

Gabrielli frisou que o país está em “posição privilegiada” para aumentar a produção de etanol “sem provocar danos ao meio ambiente”, uma vez que o etanol da cana-de-açúcar é mais eficiente que o de milho, e previu que, para 2017, o Brasil só precisará utilizar 2,5% de seu solo cultivável para satisfazer a demanda.”

FONTE: reportagem da agência espanhola de notícias EFE. Transcrita na “Folha.Com” e no blog do Favre  (http://blogdofavre.ig.com.br/2011/12/petrobras-ganha-premio-internacional-de-melhor-empresa-de-energia/).[imagem]. do Google adicionada por este blog ‘democracia&política’

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