A Gol anunciou na segunda-feira (1) pedido firme de 60 aeronaves Boeing 737 Max, que serão entregues a partir de 2018, num valor total de 6 bilhões de dólares a preço de tabela. (Arte do futuro B737Max da GOL “Arte – Boeing”)
"Os novos aviões serão utilizados primeiramente para a renovação da frota da empresa aérea, informou a Gol, em “fato relevante”.
De acordo com o plano de frota consolidado, a empresa tinha um total de 123 aviões em 2011 e, para 2012, a empresa estima uma frota de 128 unidades, alcançando total de 135 aeronaves em 2013 e 140 em 2014.
"A compra permitirá que a empresa opere em maior distância, mas ainda dentro do nosso planejamento estratégico", disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, a jornalistas.
Sobre as condições de financiamento, Kakinoff disse que as modalidades e condições costumam ser definidas mais perto da data de entrega. "Isso depende das condições do mercado", disse Kakinoff.
Para o executivo, o avião será um dos equipamentos com o melhor custo-benefício do mercado, por apresentar uma economia operacional "incomparável".
"Isso é condizente, também, com o nosso modelo de negócio ‘low cost’", afirmou Kakinoff. Ele acrescentou que a empresa terá economia de 13 por cento no consumo de combustível em relação à frota atual.
A encomenda acontece em um momento no qual a empresa tem sofrido com o custo do combustível, que tem afetado seus resultados.
Com a encomenda, informou Kakinoff, a Gol passa a ser "uma das cinco companhias preferenciais da Boeing", além de ser a primeira a receber o novo modelo na América do Sul.
Ao ser questionado a respeito de redução da oferta de assentos da companhia aérea, Kakinoff afirmou que essa diminuição ficará entre 6,5 por cento e 7 por cento no acumulado de 2012.
As ações da companhia registraram alta na expectativa de um anúncio na segunda-feira, encerrando o dia na BM&FBovespa com alta de 10,63 por cento, a 12,80 reais.
CAPITAL ESTRANGEIRO
Questionado sobre possível entrada de capital estrangeiro na companhia, Kakinoff resumiu sua resposta em uma só palavra de que isso é "especulação".
Neste mês, a Gol negou uma notícia na imprensa segundo a qual a “Qatar” estaria interessada em se associar à Gol nos moldes da operação entre a chilena LAN e a brasileira TAM, resultando na Latam.
Em maio, a Gol negou que a Delta Airlines, que detém participação de 3 por cento na companhia brasileira, iria elevar sua participação na empresa ou que outra companhia poderia fazer parte de seu bloco de controle.”
FONTE: notícia da agência norte-americana de notícias Reuters transcrita no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/7956/GOL---Encomenda-de-US$6-bi-por-60-avioes-B737Max).
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