Assista o vídeo em que o doleiro Youssef acusa Aécio de arrecadar dinheiro em Furnas
Ronaldo acha que dá pra ir empurrando as acusações com a barriga
"Muitos dos marchadores e paneleiros que ocuparam a Av. Paulista no último domingo usavam camiseta igual à de Ronaldo: “a culpa não é minha, eu votei no Aécio”.
A hipocrisia nacional ficou mais uma vez exposta.
Dois dias depois, acaba de ser divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o vídeo em que o doleiro Alberto Youssef afirma ter ouvido do ex-deputado federal José Janene e do presidente da empresa "Bauruense", Airton Daré, que o tucano Aécio Neves dividiria uma diretoria de Furnas com o PP e que uma irmã dele faria a suposta arrecadação de recursos.
No depoimento, Youssef afirmou ter auxiliado Janene e transportado para ele, algumas vezes, propinas pagas pela empresa "Bauruense" por contratos em Furnas. A propina teria sido paga, segundo o doleiro, entre 1996 e 200 – durante o governo Fernando Henrique Cardoso – do PSDB.
Janene arrecadava entre US$ 100 mil e US$ 120 mil mensais, com pagamentos em espécie, em dólares ou reais. O doleiro disse ter ouvido o então deputado Janene, do PP, afirmar que a diretoria de Furnas seria dividida com o PSDB, mais especificamente com Aécio Neves.
“Ele conversando com outro colega de partido, então naturalmente saía essa questão que na verdade o PP não tinha a diretoria só, e sim dividia com o PSDB, no caso a cargo do então deputado Aécio Neves“, declarou Youssef. O doleiro afirmou ter ouvido algumas vezes que caberia a uma irmã de Aécio fazer a arrecadação de recursos na Bauruense. Em relação ao empresário, o argumento era usado para justificar o motivo de não poder repassar mais recursos a Janene. “Ele (Daré) estava discutindo valores com o seu José (Janene) e dizia: não posso pagar mais porque tem a parte do PSDB. Aí você acaba escutando”, afirmou o doleiro.
Aécio nega as acusações. o procurador Janot, "estranhamente" [!?!], decidiu não levar adiante as investigações sobre o tucano – que agora apóia marchas contra a corrupção no Brasil, e pela derrubada de Dilma.
Deputados de Minas levaram mais documentos a Brasília, para pedir a reabertura da investigação.
Enquanto isso, Ronaldo e Aécio seguem empurrando com a barriga"
FONTE: do blog "Escrivinhador" na revista "Fórum" (http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/plenos-poderes/assista-o-video-em-que-o-doleiro-youssef-acusa-aecio-de-arrecadar-dinheiro-em-furnas/).
COMPLEMENTAÇÃO
Em delação, Youssef detalha pagamento de propina a Aécio
"Não posso pagar mais porque tem a parte do PSDB", relatou o doleiro
"O doleiro Alberto Youssef revelou detalhes sobre 'suposto' recebimento de propina pelo senador Aécio Neves (PSDB), em depoimento de delação premiada.
"O doleiro Alberto Youssef revelou detalhes sobre 'suposto' recebimento de propina pelo senador Aécio Neves (PSDB), em depoimento de delação premiada.
A parte do depoimento divulgada contém declarações prestadas no dia 12 de fevereiro deste ano para um grupo de trabalho da Procuradoria-Geral da República, em Curitiba (PR).
As citações sobre o envolvimento de Aécio no caso de Furnas foi arquivada pelo STF à pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. [Arquivado simplesmente porque Furnas não é Petrobras!...].
Em depoimento, Youssef afirmou ter auxiliado Janene e transportado para ele, algumas vezes, propinas pagas pela empresa "Bauruense" por contratos em Furnas. Isso teria ocorrido entre 1996 e 2000, no governo PSDB/Fernando Henrique Cardoso.
Janene arrecadava entre US$ 100 mil e US$ 120 mil mensais, com pagamentos em espécie, em dólares ou reais.
O doleiro disse então ter ouvido o ex-deputado afirmar a correligionários do PP que a diretoria de Furnas seria dividida com o PSDB, mais especificamente com Aécio Neves.
“Ele conversando com outro colega de partido, então naturalmente saia essa questão que na verdade o PP não tinha a diretoria só, e sim dividia com o PSDB, no caso a cargo do então deputado Aécio Neves”, declarou Youssef.
O doleiro afirmou ter ouvido algumas vezes que caberia a uma irmã de Aécio fazer a arrecadação de recursos na "Bauruense". Em relação ao empresário, o argumento era usado para justificar o motivo de não poder repassar mais recursos a Janene. “Ele (Daré) estava discutindo valores com o seu José (Janene) e dizia: não posso pagar mais porque tem a parte do PSDB. Aí você acaba escutando”, afirmou o doleiro."
FONTE da complementação : da Agência PT de Notícias. Transcrito no portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/260818-1). [Trecho entre colchetes acrescentado por este blog 'democracia&política'].
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