"SETAL" DIZ QUE CARTEL ATUOU NA PETROBRAS DESDE FHC
"Em acordo de leniência firmado pela 'Setal Engenharia e Construções' com a 'Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica' (CADE), a empresa afirmou que as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato operam cartel para participar de licitações da Petrobras desde o final dos anos 1990. A informação já havia sido revelada pelo executivo Augusto Mendonça, ex-representante da Toyo Setal, à Justiça Federal [mas a imprensa pouco publicou]. Segundo ele, o cartel, chamado por ele de "clube" de empreiteiras que atuava nas licitações da estatal, existe desde meados da década de 1990, período que abrange a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Do "Brasil 247"
Em acordo de leniência firmado pela "Setal Engenharia e Construções" com a "Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica" (SG-CADE), a empresa afirmou que as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato operam cartel para participar de licitações da Petrobras desde o final dos anos 1990.
O posicionamento da companhia vai ao encontro do que disse o executivo Augusto Mendonça, ex-representante da "Toyo Setal", à Justiça Federal. Após firmar o acordo de delação premiada, ele disse que o cartel, chamado por ele de "clube" de empreiteiras que atuava nas licitações da estatal, existe desde meados da década de 1990, período que abrange a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Segundo Mendonça, ex-representante da "Toyo Setal", o cartel "passou a ser mais efetivo a partir de 2004, graças às negociações dos diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Engenharia e Serviços)".
No histórico de conduta divulgado pelo CADE, com detalhes do acordo de leniência, a "Setal" e a "SOG Óleo e Gás" afirmaram que foi estabelecido "um sistema de proteção" entre as empresas para "combinar não competirem entre si em licitações relativas à obras da Petrobras no mercado 'onshore'".
O documento registra, ainda, que a empresas investigadas na Lava Jato se "reuniam, ainda que inicialmente de uma maneira não estruturada, com o objetivo de discutir e tentar dividir os pacotes de licitações públicas 'onshore' da Petrobras no Brasil".
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/174065/Setal-diz-que-cartel-atuou-na-Petrobras-desde-FHC.htm).
O posicionamento da companhia vai ao encontro do que disse o executivo Augusto Mendonça, ex-representante da "Toyo Setal", à Justiça Federal. Após firmar o acordo de delação premiada, ele disse que o cartel, chamado por ele de "clube" de empreiteiras que atuava nas licitações da estatal, existe desde meados da década de 1990, período que abrange a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Segundo Mendonça, ex-representante da "Toyo Setal", o cartel "passou a ser mais efetivo a partir de 2004, graças às negociações dos diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Engenharia e Serviços)".
No histórico de conduta divulgado pelo CADE, com detalhes do acordo de leniência, a "Setal" e a "SOG Óleo e Gás" afirmaram que foi estabelecido "um sistema de proteção" entre as empresas para "combinar não competirem entre si em licitações relativas à obras da Petrobras no mercado 'onshore'".
O documento registra, ainda, que a empresas investigadas na Lava Jato se "reuniam, ainda que inicialmente de uma maneira não estruturada, com o objetivo de discutir e tentar dividir os pacotes de licitações públicas 'onshore' da Petrobras no Brasil".
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/174065/Setal-diz-que-cartel-atuou-na-Petrobras-desde-FHC.htm).
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