Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras
Estamos em dia com nossas obrigações: respostas ao "Globo" sobre indústria naval
Estamos em dia com nossas obrigações: respostas ao "Globo" sobre indústria naval
Leia as respostas que enviamos ao jornal O Globo sobre a indústria naval:
PAUTA DO "O GLOBO":
"Estamos fazendo uma matéria sobre a situação dos estaleiros. Muitos alegam que a Petrobras vem suspendendo os contratos que estavam em andamento. Queria uma resposta sobre os seguintes casos. As informações estão corretas?
1. Estaleiro Enseada (ex-Inhauma)
O estaleiro iria fazer a conversão das P-74,75,76 e 77. A 74 já está finalizando, mas a 75 e 76 foram para a China. O estaleiro fará apenas 40% da conversão da P-76. Procede?
Resposta: Não procede. O Estaleiro Enseada é responsável pelo execução da conversão dos cascos para as plataformas P74, P75, P76 e P77. A P76 irá atracar no estaleiro nos próximos dias para completação dos serviços.
2. Brasa - Faz a integração dos módulos do casco do FPSO Cidade de Maricá. Receberá em setembro o casco do FPSO Cidade de Saquarema. No total, o estaleiro é responsável pela construção de 12 módulos. Procede?
Resposta: O estaleiro Brasa, localizado em Niterói - RJ, é responsável pela construção de 12 módulos (6 para o FPSO Cidade de Maricá e 6 para o FPSO Cidade de Saquarema). Os FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema chegarão ao estaleiro Brasa, para instalação dos módulos construídos no Brasil e integração final, respectivamente, em maio e agosto de 2015.
3. UTC Rio - O estaleiro UTC no Rio está finalizando a obra de dois módulos da P 77 e 76. Havia a previsão de que o estaleiro receberia a encomenda de mais 8 modulos. O que houve?
Resposta: A UTC foi subcontratada pelo Estaleiro Enseada para construção dos 4 módulos de utilidades para as plataformas P74, P75, P76 e P77. A Petrobras não tem conhecimento sobre encomenda de 8 módulos para a UTC.
4. Em relação às plataformas P-75 e P-77, qual é a previsão de a Petrobras assinar a encomenda junto ao estaleiro QGI?
Que encomendas são, ou seja, o casco, os módulos, ou é toda a plataforma?
Resposta: O contrato para construção de módulos e integração para as plataformas P75 e P77 foi assinado em setembro de 2013 com a QGI.
5. O fato de a Queiroz Galvão, controladora do QGI estar na lista de empresas impedidas de serem contratadas pela Petrobras, pode fazer com que essas encomendas sejam feitas em outros estaleiros no Brasil ou no exterior? Isso já está sendo visto?
6. Como a Petrobras pretende resolver essa questão de encomendas junto a estaleiros cujos controladores estão impedidos de serem contratados pela estatal?
Resposta para questões 5 e 6: Em relação ao bloqueio cautelar divulgado em 29/12/2014, a Petrobras informa que a medida significa que as empresas não poderão participar das licitações futuras e também das que estão em andamento, desde que ainda não recebidas as propostas. Isso ocorrerá enquanto estiverem em curso procedimentos administrativos com vistas à eventual aplicação de sanções. O bloqueio cautelar não se confunde com a sanção definitiva, mas tem por finalidade resguardar a companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à imagem da Petrobras. Acrescente-se que as medidas adotadas até o momento pela Petrobras tem como referência apenas as informações disponibilizadas pela Justiça.
A decisão de bloqueio cautelar não implica paralisação ou rescisão de contratos vigentes, nem a suspensão de pagamentos devidos por serviços prestados. Portanto, todos os contratos vigentes estão mantidos, inclusive com as empresas citadas. As licitações continuarão a ser realizadas de acordo com as necessidades da companhia.
Para continuidade da implantação de seu Plano de Negócios, a Petrobras buscará fornecedores de bens e serviços de forma a garantir procedimentos competitivos, visando contratar as melhores condições para a companhia. Isso poderá, eventualmente, envolver empresas estrangeiras que podem inclusive estabelecer parcerias com empresas nacionais e contratar mão de obra local. Esse movimento já vem acontecendo de forma bem sucedida em outros setores da cadeia produtiva.
7. No caso das P-67 e P-69 encomendadas no estaleiro Rio Grande, assim como a P-74 no EBR. A Petrobras está fazendo os pagamentos devidos normalmente?
Resposta: A Petrobras esclarece que está em dia com suas obrigações contratuais perante às contratadas e que todos os pagamentos de seus compromissos reconhecidos estão sendo realizados de acordo com a legislação vigente e com o estabelecido nos contratos.
8. no caso de outras encomendas junto a outros estaleiros, os cronogramas seguem normalmente, e os repasses previstos estão sendo feitos normalmente?
Resposta: A Petrobras esclarece que está em dia com suas obrigações contratuais perante às contratadas e que todos os pagamentos de seus compromissos reconhecidos estão sendo realizados de acordo com a legislação vigente e com o estabelecido nos contratos.
9. Quais das encomendas que estavam no Brasil foram (ou irão) para o exterior?
Resposta: A Petrobras registra que não existe qualquer planejamento prévio de repassar encomendas / contratos vigentes no Brasil para o exterior.
Obs: A reportagem do Globo (versão online) foi publicada na segunda-feira (23/3)"
FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/estamos-em-dia-com-nossas-obrigacoes-respostas-ao-globo-sobre-industria-naval.htm).
PAUTA DO "O GLOBO":
"Estamos fazendo uma matéria sobre a situação dos estaleiros. Muitos alegam que a Petrobras vem suspendendo os contratos que estavam em andamento. Queria uma resposta sobre os seguintes casos. As informações estão corretas?
1. Estaleiro Enseada (ex-Inhauma)
O estaleiro iria fazer a conversão das P-74,75,76 e 77. A 74 já está finalizando, mas a 75 e 76 foram para a China. O estaleiro fará apenas 40% da conversão da P-76. Procede?
Resposta: Não procede. O Estaleiro Enseada é responsável pelo execução da conversão dos cascos para as plataformas P74, P75, P76 e P77. A P76 irá atracar no estaleiro nos próximos dias para completação dos serviços.
2. Brasa - Faz a integração dos módulos do casco do FPSO Cidade de Maricá. Receberá em setembro o casco do FPSO Cidade de Saquarema. No total, o estaleiro é responsável pela construção de 12 módulos. Procede?
Resposta: O estaleiro Brasa, localizado em Niterói - RJ, é responsável pela construção de 12 módulos (6 para o FPSO Cidade de Maricá e 6 para o FPSO Cidade de Saquarema). Os FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema chegarão ao estaleiro Brasa, para instalação dos módulos construídos no Brasil e integração final, respectivamente, em maio e agosto de 2015.
3. UTC Rio - O estaleiro UTC no Rio está finalizando a obra de dois módulos da P 77 e 76. Havia a previsão de que o estaleiro receberia a encomenda de mais 8 modulos. O que houve?
Resposta: A UTC foi subcontratada pelo Estaleiro Enseada para construção dos 4 módulos de utilidades para as plataformas P74, P75, P76 e P77. A Petrobras não tem conhecimento sobre encomenda de 8 módulos para a UTC.
4. Em relação às plataformas P-75 e P-77, qual é a previsão de a Petrobras assinar a encomenda junto ao estaleiro QGI?
Que encomendas são, ou seja, o casco, os módulos, ou é toda a plataforma?
Resposta: O contrato para construção de módulos e integração para as plataformas P75 e P77 foi assinado em setembro de 2013 com a QGI.
5. O fato de a Queiroz Galvão, controladora do QGI estar na lista de empresas impedidas de serem contratadas pela Petrobras, pode fazer com que essas encomendas sejam feitas em outros estaleiros no Brasil ou no exterior? Isso já está sendo visto?
6. Como a Petrobras pretende resolver essa questão de encomendas junto a estaleiros cujos controladores estão impedidos de serem contratados pela estatal?
Resposta para questões 5 e 6: Em relação ao bloqueio cautelar divulgado em 29/12/2014, a Petrobras informa que a medida significa que as empresas não poderão participar das licitações futuras e também das que estão em andamento, desde que ainda não recebidas as propostas. Isso ocorrerá enquanto estiverem em curso procedimentos administrativos com vistas à eventual aplicação de sanções. O bloqueio cautelar não se confunde com a sanção definitiva, mas tem por finalidade resguardar a companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à imagem da Petrobras. Acrescente-se que as medidas adotadas até o momento pela Petrobras tem como referência apenas as informações disponibilizadas pela Justiça.
A decisão de bloqueio cautelar não implica paralisação ou rescisão de contratos vigentes, nem a suspensão de pagamentos devidos por serviços prestados. Portanto, todos os contratos vigentes estão mantidos, inclusive com as empresas citadas. As licitações continuarão a ser realizadas de acordo com as necessidades da companhia.
Para continuidade da implantação de seu Plano de Negócios, a Petrobras buscará fornecedores de bens e serviços de forma a garantir procedimentos competitivos, visando contratar as melhores condições para a companhia. Isso poderá, eventualmente, envolver empresas estrangeiras que podem inclusive estabelecer parcerias com empresas nacionais e contratar mão de obra local. Esse movimento já vem acontecendo de forma bem sucedida em outros setores da cadeia produtiva.
7. No caso das P-67 e P-69 encomendadas no estaleiro Rio Grande, assim como a P-74 no EBR. A Petrobras está fazendo os pagamentos devidos normalmente?
Resposta: A Petrobras esclarece que está em dia com suas obrigações contratuais perante às contratadas e que todos os pagamentos de seus compromissos reconhecidos estão sendo realizados de acordo com a legislação vigente e com o estabelecido nos contratos.
8. no caso de outras encomendas junto a outros estaleiros, os cronogramas seguem normalmente, e os repasses previstos estão sendo feitos normalmente?
Resposta: A Petrobras esclarece que está em dia com suas obrigações contratuais perante às contratadas e que todos os pagamentos de seus compromissos reconhecidos estão sendo realizados de acordo com a legislação vigente e com o estabelecido nos contratos.
9. Quais das encomendas que estavam no Brasil foram (ou irão) para o exterior?
Resposta: A Petrobras registra que não existe qualquer planejamento prévio de repassar encomendas / contratos vigentes no Brasil para o exterior.
Obs: A reportagem do Globo (versão online) foi publicada na segunda-feira (23/3)"
FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/estamos-em-dia-com-nossas-obrigacoes-respostas-ao-globo-sobre-industria-naval.htm).
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