FHC consegue falar do seu "pacto" sem rir
A LOUCA PROPOSTA DE "PACTO E RENÚNCIA"
[OBS: título, subtítulos e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política':
[FHC/PSDB PROPÕE MANEIRA DE O PSDB GANHAR O PODER JÁ COM SUAS REGRAS IMPLANTADAS E SEM VENCER ELEIÇÕES
FHC: BASTA UM PACTO COM A OPOSIÇÃO, CUMPRÍ-LO E, A SEGUIR, A RENÚNCIA DA VENCEDORA DA ELEIÇÃO. (COITADO... DELÍRIO TUCANO SENIL)]
"À frente de um partido que aposta no caos e faz de tudo para dilapidar as contas públicas, onde 50 de 51 deputados votaram pelo fim do fator previdenciário, o que criaria despesas de R$ 125 bilhões na Previdência, o ex-presidente FHC se vê apto a "dar conselhos" e agora prega um pacto em favor da estabilidade fiscal. "Ela [Dilma] teria uma saída histórica. Apresentar-se como coordenadora de um verdadeiro pacto".
Em que pese FHC não estivesse pensando em vantagens para seu grupo político, mas só "no futuro do país" [sic], propôs que o conjunto das forças políticas se unisse para "fazer algumas coisas"[típicas da já conhecida maneira tucana de governar]:
--Modificar o sistema eleitoral [voltando ao financiamento de políticos e partidos por empresas];
--Conter a expansão do gasto público [no que concerne a programas sociais aos mais pobres];
--[Manter como único programa social válido os privilégios fiscais aos super-ricos, com as tradicionais isenções de imposto em seus lucros, dividendos e rendas];
--"Reformar" a Previdência [diminuindo direitos e pensões];
--[Privatizar para a Chevron a Petrobras e o pré-sal];
--[Privatizar para bancos estrangeiros o Banco do Brasil e a Caixa Econômica];
--[Privatizar o Banco Central, tornando-o independente do governo];
--[Eliminar os direitos trabalhistas ("flexibilizá-los") para "tornar o Brasil mais competitivo"].
[Complementação para o pacto proposto por FHC, com outras já consagradas ideias tucanas:
(extraídas de texto do portal "Vermelho" e aqui postadas em http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2015/09/os-horrores-depois-do-impeachment.html)]:
--"Arrocho" salarial;
--extinção dos direitos do funcionalismo público;
--acabar com a estabilidade estatutária e permitir que os funcionários sejam livremente demitidos;
--aposentadoria aos 65 anos de idade;
--“estado mínimo”;
--favorecer o grande capital, os ricos, os interesses das classes dominantes e do imperialismo norte-americano;
--reduzir o salário mínimo e acabar com a lei que garante aumentos reais para os trabalhadores;
--eliminar a legislação trabalhista e impor a tese de que o negociado vale mais do que o legislado;
--desvincular a relação entre os valores dos benefícios da Previdência Social e o salário mínimo;
--extinção do Mercosul, e transformar toda a América do Sul em área de livre comércio de mão única a favor dos EUA;
--obter superávits primários (a economia feita para saciar a ganância da especulação financeira por juros) superiores a 3% do PIB – cerca de R$ 165 bilhões em valores atuais. Isso para pagar juros extorsivos, como querem os grandes rentistas internacionais].
[Obtido esse pacto tucano], FHC oferece o seguinte: "aprovado esse pacto, em um ano ela renunciaria", afirmou [imaginando ele (ou Serra, ou Alckmin, ou Aécio, ou Aloysio Nunes) gloriosamente sendo colocado no 'trono' com a faixa presidencial].
Na mesma entrevista, FHC, ao menos, reconheceu que a narrativa do impeachment é frágil e "inconsistente".
Do "Brasil 247":
"O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concedeu uma entrevista ao jornalista Ricardo Balthazar (leia aqui), em que faz uma nova proposta à presidente Dilma Rousseff: um pacto com a oposição em torno da estabilidade fiscal, seguido de sua renúncia.
"Ela teria uma saída histórica. Apresentar-se como coordenadora de um verdadeiro pacto. Em que não estivesse pensando em vantagens para seu grupo político, só no futuro do país, e propondo que o conjunto das forças políticas se unisse para fazer algumas coisas. Modificar o sistema eleitoral. Conter a expansão do gasto público. Reformar a Previdência. E ofereceria o seguinte: aprovado esse pacto, em um ano ela renunciaria", disse ele.
Ocorre que o PSDB perdeu toda e qualquer credibilidade para se apresentar como o partido da estabilidade fiscal. De 51 deputados do partido, apenas um voto a favor do veto da presidente Dilma Rousseff contra a medida que eliminava o fator previdenciário, criado pelo próprio PSDB/FHC. A posição da bancada revelou a todos o real jogo do PSDB no contexto atual: apostar no caos, dilapidar as contas públicas e, assim, tentar contribuir para a escalada do dólar e a crise econômica, asfixiando o governo federal. Quarta-feira, quando o dólar ultrapassava a barreira de R$ 4, FHC foi ao Facebook para tirar sarro do governo federal ['sarro' cínico, fingindo ter esquecido que ele passou o governo para Lula com o dólar valendo (corrigido) R$ 9 reais] (leia mais em "FHC aposta no caos e tira sarro no Face").
Narrativa inconsistente do impeachment
Deixando de lado o tradicional cinismo de quem prega o ajuste fiscal e, na prática, trabalha contra, a entrevista de FHC teve um ponto importante. Revelou que ele próprio enxerga como inconsistente da narrativa do impeachment.
"O impeachment depende de você ter uma argumentação convincente, não só para o Congresso, mas para o povo. Os que desejam o impeachment não construíram até hoje uma narrativa convincente. Pega as pedaladas. Você pode argumentar, como juristas têm feito, que não há como caracterizar um crime", disse ele. "No caso das pedaladas, para que se torne convincente, tem que fazer uma ligação direta com o uso de recursos para fins eleitorais. Aí o povo entende. Enquanto não houver uma narrativa que permita justificar politicamente o impeachment, é difícil."
Em outro ponto importante, FHC admitiu que a saída sonhada por seu pupilo Aécio Neves (PSDB-MG), que seria a cassação da chapa Dilma-Temer, seguida de novas eleições, criaria confusão enorme no País. "A chapa inteira. Seria uma solução? Uma confusão enorme também. Porque os problemas estão aí. Não resolvemos nada, nem na política, nem na parte de gerência do Estado. Se não tiver uma perspectiva de reorganização das contas públicas, e do sistema político, não tem solução", disse ele.
FHC também afirmou que o PMDB é quem pode dar as cartas hoje. "Quem pode dar as cartas hoje no jogo é o PMDB. Dilma pode ficar no feijão com arroz, ou "fazer um gesto de grandeza" [sic]. O mais provável é que continuará no feijão com arroz. O PMDB pode construir uma saída constitucional."
Concessão ao PT
Por fim, FHC também afirmou que não prega a destruição do PT, embora, a sua juízo, a legenda devesse ser cassada nos termos da lei.
"O PT é um partido importante, é um partido necessário, que canaliza setores da sociedade que precisam ser canalizados. Eu sou democrata, não tenho essa visão de que o PT tem que ser destruído", afirmou.
"Pela lei, tudo que foi feito pelo PT era motivo de cassação da legenda. Agora, eu seria contrário. Você tem que democratizar esses partidos. E eles avançaram muito no sentido da democracia na verdade, de aceitar o jogo. Então eu não tenho essa ilusão destrutiva."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/198321/FHC-agora-quer-pacto-seguido-de-ren%C3%BAncia.htm).[Título, subtítulos e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
COMPLEMENTAÇÃO
FHC é o nosso Pena Boto
Fala, fala e não acontece nada
FONTE do vídeo: do portal "Conversa Afiada" (http://www.conversaafiada.com.br/).
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