SERRA E PSDB INSISTEM NA DEFESA DO SEU PROJETO DE PASSAGEM DO PRÉ-SAL PARA A CHEVRON
'Cerra' apanha no próprio campo: o da Chevron
Do portal "Conversa Afiada":
"O Chico e o Stedile devem ter morrido de rir!
O amigo navegante deve se lembrar daquela entrevista que o Chico Buarque concedeu ao João Pedro Stedile, em que disse “o petróleo é nosso”!
Não há notícia de que o 'Padim Pade Cerra' saiba quem é Chico Buarque.
Mas, sabe o que interessa à Chevron, segundo o WikiLeaks.
Tanto assim que a primeira coisa que fez, depois de derrotar o candidato tucano Eduardo Suplicy na disputa pelo Senado, foi redigir um projeto de lei para entregar o pré-sal à Chevron.
Nessa patriótica empreitada contou com o apoio explicito de senadores delcídicos do PT.
Não fosse o Requião e o Lindenberg, e a vaca teria ido para o brejo.
Mas, a entrevista do Chico ao Stedile deve ter provocado a ira que adormece no peito de todo tucano paulista – nutrida de despeito e vingança, como diz o Ciro.
Para se vingar do Chico e do Stedile, o "Padim Pade Cerra", que adora levar surras do PHA, produziu um artigo no "Estadão", em comatoso estado.
Como sempre, não há ali uma única ideia original, traço que marco seus 60 anos de vida pública.
O interessante são os comentários feitos, no próprio "Estadão" por um amigo navegante, o Paulo Cesar Lima.
O Chico e o Stedile devem ter morrido de rir!
Comentários sobre o artigo “Afasta de ti esse cálice”, do 'Padim', publicado no "Estadão" dia 24 de set 15:
Os comentários do Paulo Cesar Lima, assessor da Câmara dos Deputados, para temas de petróleo, em resposta ao 'Cerra', estão em negrito azul.
'Cerra' (inicio do artigo):
"Em 2010 foi aprovada Lei do Pré-Sal, ardorosamente defendida pela então ministra e candidata Dilma Roussef. A nova legislação obrigou a Petrobras a ser operadora única do pré-sal e bancar pelo menos 30% dos investimentos de cada um dos campos a serem licitados, sem exceção. Como a empresa foi asfixiada durante a era petista – sua dívida atinge hoje R$ 500 bilhões! – ela não terá tão cedo condições de desempenhar esse papel. O país seguiria perdendo investimentos, produção, receitas de bônus de assinatura, royalties e deixando de gerar empregos".
Paulo Cesar Lima:
Tanto assim que a primeira coisa que fez, depois de derrotar o candidato tucano Eduardo Suplicy na disputa pelo Senado, foi redigir um projeto de lei para entregar o pré-sal à Chevron.
Nessa patriótica empreitada contou com o apoio explicito de senadores delcídicos do PT.
Não fosse o Requião e o Lindenberg, e a vaca teria ido para o brejo.
Mas, a entrevista do Chico ao Stedile deve ter provocado a ira que adormece no peito de todo tucano paulista – nutrida de despeito e vingança, como diz o Ciro.
Para se vingar do Chico e do Stedile, o "Padim Pade Cerra", que adora levar surras do PHA, produziu um artigo no "Estadão", em comatoso estado.
Como sempre, não há ali uma única ideia original, traço que marco seus 60 anos de vida pública.
O interessante são os comentários feitos, no próprio "Estadão" por um amigo navegante, o Paulo Cesar Lima.
O Chico e o Stedile devem ter morrido de rir!
Comentários sobre o artigo “Afasta de ti esse cálice”, do 'Padim', publicado no "Estadão" dia 24 de set 15:
Os comentários do Paulo Cesar Lima, assessor da Câmara dos Deputados, para temas de petróleo, em resposta ao 'Cerra', estão em negrito azul.
'Cerra' (inicio do artigo):
"Em 2010 foi aprovada Lei do Pré-Sal, ardorosamente defendida pela então ministra e candidata Dilma Roussef. A nova legislação obrigou a Petrobras a ser operadora única do pré-sal e bancar pelo menos 30% dos investimentos de cada um dos campos a serem licitados, sem exceção. Como a empresa foi asfixiada durante a era petista – sua dívida atinge hoje R$ 500 bilhões! – ela não terá tão cedo condições de desempenhar esse papel. O país seguiria perdendo investimentos, produção, receitas de bônus de assinatura, royalties e deixando de gerar empregos".
Paulo Cesar Lima:
A empresa não foi asfixiada na era petista. Ao contrário, a empresa:
− descobriu o Pré-Sal, o que mais que triplicará as reservas da Petrobras, a partir de altíssimos investimentos;
− perfurou, apenas no Pré-Sal, mais de 170 poços, sendo que 52 já em operação com produção de 1 milhão de barris equivalentes de petróleo por dia;
− perfurou, apenas no Pré-Sal, mais de 170 poços, sendo que 52 já em operação com produção de 1 milhão de barris equivalentes de petróleo por dia;
− retomou os investimentos em refino;
− recuperou suas instalações, que, por falta de engenharia e manutenção, geraram graves acidentes nos anos anteriores: rompimento de duto na Baía da Guanabara, vazamento em junta de expansão na Repar, afundamento da P-36 etc.
Para fazer tudo isso, o investimento aumentou de US$ 5 bilhões para U$ 40 bilhões por ano. Por isso, sua dívida aumentou, mas seus ativos, incluindo os cerca de 60 bilhões de barris de óleo recuperável, têm um valor real dez vezes maior que sua dívida. O ativo contábil da Petrobras não representa seu ativo real. Como em tudo na vida, há o tempo do plantio e o tempo da colheita. O lucro operacional da Petrobras em 2014 foi de R$ 80 bilhões. E vai aumentar muito nos próximos anos com o aumento da produção no Pré-Sal.
De volta ao "Padim":
"Por isso mesmo apresentei logo no início de meu mandato no Senado um projeto de lei (PLS 131 apresentado por Serra/PSDB) para liberar a Petrobrás dessa obrigação que atrapalha sua recuperação e prejudica a retomada do crescimento do País. Se aprovado o PL, a produção do pré-sal poderá ser ampliada por investidores privados, dentro das regras vigentes. A Petrobrás manteria direito de preferência nos casos em que, eventualmente, manifestasse interesse. O PL substitui o ônus da obrigação pelo bônus da escolha".
Paulo Cesar Lima:
Questões tão estratégicas quanto o acesso às reservas do Pré-Sal e sua produção não devem ser simples “bônus de escolha”. Essas questões não devem ocorrer por questões conjunturais ou de “mercado”. Em todos os países exportadores e com grandes reservas, como o Brasil, as reservas e a produção estão sob o controle de empresas estatais, como mostrado abaixo: (ampliar para visualizar)
Ao "Padim", de novo:
"Por incrível que pareça, nossa proposta despertou reações ruidosas nas franjas jurássicas da esquerda. Apesar de desafinada, ela parece ter conquistado o maior poeta de nossa música, Chico Buarque. Quando ele foi jogar futebol com o pessoal do MST, recebeu informação do comissário Stedile, portador da espontaneidade dos apparatchik, sobre o projeto no Senado “que quer privatizar a Petrobras e com isso [nos fazer] perder os royalties para a saúde e a educação”. Ao que Chico teria proclamado: “o petróleo é nosso”!
Paulo Cesar Lima:
Sim, “o petróleo é nosso” – a boa insígnia do passado aviltada como grito de guerra dessa mescla de partido e sindicatos que vem arruinando a empresa. Sim, o petróleo deve voltar a ser nosso e a Petrobras deve deixar de ser a Ptbrás.
O petróleo do Pré-Sal não deve ser da PTbrás, mas também não deve ser entregue às empresas privadas [e estrangeiras!], como proposto [por Serra/PSDB]. Ele deve ser do povo brasileiro. Essa deveria ser a proposta".
Ao 'Padim':
"A seguir, quatro verdades sobre o PLS 131 que a esquerda patrimonialista tenta esconder:
O projeto não mexe no regime de partilha
O Brasil tem hoje três regimes de exploração do petróleo: a concessão, nas áreas licitadas no pós-sal e em terra antes de 2010; a partilha, para as áreas do pré-sal licitadas a partir de 2010 (o único campo já licitado foi o de Libra em 2013, que só deverá entrar em produção em 2020); e a cessão onerosa, que decorreu da capitalização da Petrobras pelo Tesouro em 2010, quando a empresa adquiriu o direito de explorar 5 bilhões de barris.
− recuperou suas instalações, que, por falta de engenharia e manutenção, geraram graves acidentes nos anos anteriores: rompimento de duto na Baía da Guanabara, vazamento em junta de expansão na Repar, afundamento da P-36 etc.
Para fazer tudo isso, o investimento aumentou de US$ 5 bilhões para U$ 40 bilhões por ano. Por isso, sua dívida aumentou, mas seus ativos, incluindo os cerca de 60 bilhões de barris de óleo recuperável, têm um valor real dez vezes maior que sua dívida. O ativo contábil da Petrobras não representa seu ativo real. Como em tudo na vida, há o tempo do plantio e o tempo da colheita. O lucro operacional da Petrobras em 2014 foi de R$ 80 bilhões. E vai aumentar muito nos próximos anos com o aumento da produção no Pré-Sal.
De volta ao "Padim":
"Por isso mesmo apresentei logo no início de meu mandato no Senado um projeto de lei (PLS 131 apresentado por Serra/PSDB) para liberar a Petrobrás dessa obrigação que atrapalha sua recuperação e prejudica a retomada do crescimento do País. Se aprovado o PL, a produção do pré-sal poderá ser ampliada por investidores privados, dentro das regras vigentes. A Petrobrás manteria direito de preferência nos casos em que, eventualmente, manifestasse interesse. O PL substitui o ônus da obrigação pelo bônus da escolha".
Paulo Cesar Lima:
Questões tão estratégicas quanto o acesso às reservas do Pré-Sal e sua produção não devem ser simples “bônus de escolha”. Essas questões não devem ocorrer por questões conjunturais ou de “mercado”. Em todos os países exportadores e com grandes reservas, como o Brasil, as reservas e a produção estão sob o controle de empresas estatais, como mostrado abaixo: (ampliar para visualizar)
Ao "Padim", de novo:
"Por incrível que pareça, nossa proposta despertou reações ruidosas nas franjas jurássicas da esquerda. Apesar de desafinada, ela parece ter conquistado o maior poeta de nossa música, Chico Buarque. Quando ele foi jogar futebol com o pessoal do MST, recebeu informação do comissário Stedile, portador da espontaneidade dos apparatchik, sobre o projeto no Senado “que quer privatizar a Petrobras e com isso [nos fazer] perder os royalties para a saúde e a educação”. Ao que Chico teria proclamado: “o petróleo é nosso”!
Paulo Cesar Lima:
Sim, “o petróleo é nosso” – a boa insígnia do passado aviltada como grito de guerra dessa mescla de partido e sindicatos que vem arruinando a empresa. Sim, o petróleo deve voltar a ser nosso e a Petrobras deve deixar de ser a Ptbrás.
O petróleo do Pré-Sal não deve ser da PTbrás, mas também não deve ser entregue às empresas privadas [e estrangeiras!], como proposto [por Serra/PSDB]. Ele deve ser do povo brasileiro. Essa deveria ser a proposta".
Ao 'Padim':
"A seguir, quatro verdades sobre o PLS 131 que a esquerda patrimonialista tenta esconder:
O projeto não mexe no regime de partilha
O Brasil tem hoje três regimes de exploração do petróleo: a concessão, nas áreas licitadas no pós-sal e em terra antes de 2010; a partilha, para as áreas do pré-sal licitadas a partir de 2010 (o único campo já licitado foi o de Libra em 2013, que só deverá entrar em produção em 2020); e a cessão onerosa, que decorreu da capitalização da Petrobras pelo Tesouro em 2010, quando a empresa adquiriu o direito de explorar 5 bilhões de barris.
Pois bem, o PLS 131 não mexe em nada disso. Os três regimes serão mantidos e continuarão coexistindo.
O projeto deixa 100% do controle do pré-sal nas mãos do poder público brasileiro
Dizer que as empresas estrangeiras vão tomar o pré-sal é o tutu-marambá que os marmanjos jurássicos usam para criar sobressalto no coração das gentes. Mas no regime de partilha e no de concessões já é autorizada a participação dessas empresas. Tal diretriz corresponde exatamente ao fim do monopólio de exploração pela Petrobras, promovido em 1997, cujos benefícios [o fim do monopólio] ao país foram imensos. De 1997 a 2010, a produção da Petrobras cresceu 2,5 vezes, de 800 mil para 2 milhões de barris/dia!"
Paulo Cesar Lima:
A produção da Petrobras cresceu porque 92% da produção do Brasil é operada pela empresa. Tirar a operação da Petrobras vai diminuir sua participação na produção nacional. Essa será a consequência da aprovação do PLS 131.
O Padim insiste, tenta :
"Mais ainda, os adversários do projeto escondem que a Lei da Partilha dá ao chefe do Executivo a prerrogativa de conceder à Petrobrás – sem licitação e por decreto – a exploração de qualquer campo, se for do interesse nacional. Reafirmo: se for descoberto um novo Kuwait no pré-sal, sua exploração poderá ser concedida diretamente à Petrobras."
Paulo Cesar Lima:
Equivoca-se novamente o Senador. As fases de exploração e produção são objeto de um único contrato. Não existe a possibilidade de se descobrir um grande campo e “ser concedida diretamente à Petrobras”. Se um novo Kuwait for descoberto, ele será operado [pela lei proposta por Serra/PSDB] por quem o descobriu. Na verdade, o PL 131 permite que um novo Kuwait no Brasil seja de empresas privadas.
'Cerra' volta a exibir a sua ignorância sobre a matéria:
"Tampouco dizem que uma empresa estatal, a Pré-Sal Petróleo S/A, estará presente nos consórcios que venham a explorar os campos licitados. Ela controla os aspectos relevantes da produção. E, se isso for pouco, a ANP – Agência Nacional do Petróleo – continua com todos os seus vastos poderes".
Paulo Cesar Lima:
Apesar da importante presença da Pré-Sal Petróleo S/A, a tecnologia é, de fato, dominada pelos operadores. A Petrobras é a empresa que opera com menores custos e com maior segurança em águas ultraprofundas como as do Pré-Sal. Transferir essa operação representará maiores custos e, consequentemente, menores receitas para o Fundo Social e para as áreas de educação e saúde.
Ainda o 'Padim', no Estadão:
"O projeto permite o aumento da receita de royalties para a educação e a saúde.
O Ministro da Educação disse que nosso projeto reduziria o repasse de recursos para o setor! É uma filosofia barata auxiliando o poeta a ser indiferente aos fatos. Como na letra de Noel Rosa, já cantada por Chico, o ministro finge ser rico de royalties para ninguém dele zombar, mas não tem dinheiro nem para pagar as contas do Prouni. É mentira que a educação e a saúde perderiam dinheiro com a aprovação do PLS 131. Ao contrário, se este virar lei, ampliará os royalties e participações destinadas aos dois setores, pois vai aumentar a produção.
Aliás, sobre o tema royalties/educação, vale lembrar que, neste ano, o orçamento federal autorizado para a educação é de R$ 112,7 bilhões, dos quais apenas R$ 1,2 bilhão foram executados até o momento com recursos de royalties. Um desmentido ao oba-oba petista sobre suas proezas na área".
Paulo Cesar Lima:
O baixo valor de apenas R$ 1,2 bilhão é decorrente da má distribuição dos royalties, consequência de Ações Direta de Inconstitucionalidade, como a do Governador do PSDB de São Paulo, ADI 4920, que faz com que os royalties sejam mal distribuídos e mal aplicados.
'Cerra', e a infatigável defesa da Chevron:
"Segundo a recente revisão do plano de negócios da Petrobrás para 2015-2019, feita pela nova diretoria nomeada pela presidente Dilma, a empresa deixará de produzir 1,4 milhão de barris/dia em relação à meta do plano anterior. Se o PLS 131 ensejar a recuperação dessa produção, vai gerar receitas para a educação da ordem de R$ 20 bilhões anuais".
Paulo Cesar Lima:
Qualquer área que venha a ser licitada como proposto pelo PLS 131 somente vai gerar produção comercial a partir de 2025. No período 2015-2019, essa proposta não representará nenhum recurso adicional para a área de educação. Os esforços devem ser no sentido de a Petrobras ter uma atuação estratégica. A visão da atual Diretoria Executiva da Petrobrás é ridícula.
'Cerra' ainda:
"O projeto não altera o potencial de receita do pré-sal.
O projeto deixa 100% do controle do pré-sal nas mãos do poder público brasileiro
Dizer que as empresas estrangeiras vão tomar o pré-sal é o tutu-marambá que os marmanjos jurássicos usam para criar sobressalto no coração das gentes. Mas no regime de partilha e no de concessões já é autorizada a participação dessas empresas. Tal diretriz corresponde exatamente ao fim do monopólio de exploração pela Petrobras, promovido em 1997, cujos benefícios [o fim do monopólio] ao país foram imensos. De 1997 a 2010, a produção da Petrobras cresceu 2,5 vezes, de 800 mil para 2 milhões de barris/dia!"
Paulo Cesar Lima:
A produção da Petrobras cresceu porque 92% da produção do Brasil é operada pela empresa. Tirar a operação da Petrobras vai diminuir sua participação na produção nacional. Essa será a consequência da aprovação do PLS 131.
O Padim insiste, tenta :
"Mais ainda, os adversários do projeto escondem que a Lei da Partilha dá ao chefe do Executivo a prerrogativa de conceder à Petrobrás – sem licitação e por decreto – a exploração de qualquer campo, se for do interesse nacional. Reafirmo: se for descoberto um novo Kuwait no pré-sal, sua exploração poderá ser concedida diretamente à Petrobras."
Paulo Cesar Lima:
Equivoca-se novamente o Senador. As fases de exploração e produção são objeto de um único contrato. Não existe a possibilidade de se descobrir um grande campo e “ser concedida diretamente à Petrobras”. Se um novo Kuwait for descoberto, ele será operado [pela lei proposta por Serra/PSDB] por quem o descobriu. Na verdade, o PL 131 permite que um novo Kuwait no Brasil seja de empresas privadas.
'Cerra' volta a exibir a sua ignorância sobre a matéria:
"Tampouco dizem que uma empresa estatal, a Pré-Sal Petróleo S/A, estará presente nos consórcios que venham a explorar os campos licitados. Ela controla os aspectos relevantes da produção. E, se isso for pouco, a ANP – Agência Nacional do Petróleo – continua com todos os seus vastos poderes".
Paulo Cesar Lima:
Apesar da importante presença da Pré-Sal Petróleo S/A, a tecnologia é, de fato, dominada pelos operadores. A Petrobras é a empresa que opera com menores custos e com maior segurança em águas ultraprofundas como as do Pré-Sal. Transferir essa operação representará maiores custos e, consequentemente, menores receitas para o Fundo Social e para as áreas de educação e saúde.
Ainda o 'Padim', no Estadão:
"O projeto permite o aumento da receita de royalties para a educação e a saúde.
O Ministro da Educação disse que nosso projeto reduziria o repasse de recursos para o setor! É uma filosofia barata auxiliando o poeta a ser indiferente aos fatos. Como na letra de Noel Rosa, já cantada por Chico, o ministro finge ser rico de royalties para ninguém dele zombar, mas não tem dinheiro nem para pagar as contas do Prouni. É mentira que a educação e a saúde perderiam dinheiro com a aprovação do PLS 131. Ao contrário, se este virar lei, ampliará os royalties e participações destinadas aos dois setores, pois vai aumentar a produção.
Aliás, sobre o tema royalties/educação, vale lembrar que, neste ano, o orçamento federal autorizado para a educação é de R$ 112,7 bilhões, dos quais apenas R$ 1,2 bilhão foram executados até o momento com recursos de royalties. Um desmentido ao oba-oba petista sobre suas proezas na área".
Paulo Cesar Lima:
O baixo valor de apenas R$ 1,2 bilhão é decorrente da má distribuição dos royalties, consequência de Ações Direta de Inconstitucionalidade, como a do Governador do PSDB de São Paulo, ADI 4920, que faz com que os royalties sejam mal distribuídos e mal aplicados.
'Cerra', e a infatigável defesa da Chevron:
"Segundo a recente revisão do plano de negócios da Petrobrás para 2015-2019, feita pela nova diretoria nomeada pela presidente Dilma, a empresa deixará de produzir 1,4 milhão de barris/dia em relação à meta do plano anterior. Se o PLS 131 ensejar a recuperação dessa produção, vai gerar receitas para a educação da ordem de R$ 20 bilhões anuais".
Paulo Cesar Lima:
Qualquer área que venha a ser licitada como proposto pelo PLS 131 somente vai gerar produção comercial a partir de 2025. No período 2015-2019, essa proposta não representará nenhum recurso adicional para a área de educação. Os esforços devem ser no sentido de a Petrobras ter uma atuação estratégica. A visão da atual Diretoria Executiva da Petrobrás é ridícula.
'Cerra' ainda:
"O projeto não altera o potencial de receita do pré-sal.
Os intelectuais do MST afirmam o contrário, lembrando o “tudo que o malandro pronuncia e o otário silencia”, da Festa Imodesta de Caetano Veloso que Chico costumava cantar. Dizem que o custo da Petrobras no pré-sal é de US$ 9 por barril de óleo equivalente (boe), e que o custo de outras petroleiras seria muito maior. Nove dólares? Isso é falso. Pelos dados da ANP, o custo no campo de Lula está em US$ 15,7 por boe. No campo de Sapinhoá, o custo médio é de US$ 14,0 por boe".
Paulo Cesar Lima:
É mostrado pouco conhecimento sobre conceitos da indústria do petróleo, pois é comparado custo de extração com custo total de produção. O custo de extração é, de fato, US$ 9,1 por barril. Os custos de US$ 15,7 por boe, em Lula, e US$ 14,0, em Sapinhoá, são os custos totais de produção, sem considerar a participação governamental. Assim, o que foi dito não faz o menor sentido.
Cerra enfrenta o que chama de “intelectuais do MST”…:
"Toda a política de exploração do pré-sal chegou a um impasse manicomial devido à disputa sobre quem iria usufruir dos seus benefícios, sem nunca decidir sobre como fazê-los acontecer. Essa síndrome se repetiu em todos os investimentos da era petista – infraestrutura, mobilidade urbana, energia etc. Quem pagou o pato foi a economia; e quem sofre as consequências é a sociedade, hoje assombrada pelo desemprego, a queda de renda das famílias e o pessimismo quanto ao futuro do país".
Paulo Cesar Lima:
Ao contrário, a descoberta do Pré-Sal e a atuação da Petrobras geram emprego e renda no Brasil. O que gerará emprego e renda no exterior serão os pedidos de descumprimento de cláusulas de conteúdo nacional por empresas privadas, caso seja aprovado o PLS 131.
A conclusão original, genuína, tão hodierna quanto os conceitos do Fernando Henrique sobre o neolibelismo:
Pior: continuam oferecendo essa receita para o Brasil. Que a sociedade afaste de si esse cálice.
Afastem de nós esse cálice."
FONTE: do portal "Conversa Afiada" (http://www.conversaafiada.com.br/economia/cerra-apanha-no-proprio-campo-o-da-chevron).
COMPLEMENTAÇÃO
Paulo Cesar Lima:
É mostrado pouco conhecimento sobre conceitos da indústria do petróleo, pois é comparado custo de extração com custo total de produção. O custo de extração é, de fato, US$ 9,1 por barril. Os custos de US$ 15,7 por boe, em Lula, e US$ 14,0, em Sapinhoá, são os custos totais de produção, sem considerar a participação governamental. Assim, o que foi dito não faz o menor sentido.
Cerra enfrenta o que chama de “intelectuais do MST”…:
"Toda a política de exploração do pré-sal chegou a um impasse manicomial devido à disputa sobre quem iria usufruir dos seus benefícios, sem nunca decidir sobre como fazê-los acontecer. Essa síndrome se repetiu em todos os investimentos da era petista – infraestrutura, mobilidade urbana, energia etc. Quem pagou o pato foi a economia; e quem sofre as consequências é a sociedade, hoje assombrada pelo desemprego, a queda de renda das famílias e o pessimismo quanto ao futuro do país".
Paulo Cesar Lima:
Ao contrário, a descoberta do Pré-Sal e a atuação da Petrobras geram emprego e renda no Brasil. O que gerará emprego e renda no exterior serão os pedidos de descumprimento de cláusulas de conteúdo nacional por empresas privadas, caso seja aprovado o PLS 131.
A conclusão original, genuína, tão hodierna quanto os conceitos do Fernando Henrique sobre o neolibelismo:
Pior: continuam oferecendo essa receita para o Brasil. Que a sociedade afaste de si esse cálice.
Afastem de nós esse cálice."
FONTE: do portal "Conversa Afiada" (http://www.conversaafiada.com.br/economia/cerra-apanha-no-proprio-campo-o-da-chevron).
COMPLEMENTAÇÃO
RIDICULARIZADO O "PATRIOTISMO" DE SERRA DE QUERER ENTREGAR O PRÉ-SAL PARA MULTINACIONAIS
Coordenador-geral da FUP a Serra em audiência no Senado: “É patriótico entregar nossas reservas de pré-sal às multinacionais?”
Fotos: André Oliveira/FUP
FUP em audiência com Serra: “É patriótico entregar nossas reservas às multinacionais?”
Fotos: André Oliveira/FUP
FUP em audiência com Serra: “É patriótico entregar nossas reservas às multinacionais?”
"O coordenador da FUP, José Maria Rangel, participou na segunda-feira, 28, de audiência pública no Senado, que debateu a participação da sociedade na gestão do Pré-Sal e os impactos do PLS 131/2015, que retira da Petrobrás a exclusividade na operação dessas reservas e a participação mínima em 30% dos campos. A audiência foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), a pedido do senador Paulo Paim (PT/RS). O senador José Serra (PSDB/SP), autor do PLS 131, participou do debate, que também contou com a presença do diretor da CUT, Vitor Carvalho, além de representantes da NCST, da AEPET e da Sociedade de Economia do Rio Grande do Sul (Socecon).
O coordenador da FUP, José Maria Rangel, começou sua fala lembrando que a Lei 12.351/2010, que estabelece o regime de partilha para o Pré-Sal, foi amplamente discutida no Congresso Nacional, durante 15 meses, antes de ser aprovada e que, portanto, não se pode querer “mudar algo que é estruturante para o nosso país por um problema conjuntural pelo qual a Petrobrás está passando”.
Ele provocou o senador José Serra, que tem alegado que o seu projeto (PLS 131) é patriótico. “É patriótico a gente entregar nossas reservas para as empresas multinacionais?”, retrucou o coordenador da FUP, criticando a argumentação dos entreguistas de que mudar a lei trará novos investimentos para o país. “O setor petróleo no Brasil foi aberto em 1997 e qual foi o investimento que as multinacionais fizeram no nosso país nesses quase vinte anos?”, questionou José Maria, ressaltando que sem a Petrobrás, não haveria política de conteúdo nacional, nem o desenvolvimento da cadeia produtiva do setor.
“Como operadora única e sendo uma empresa do Estado, a Petrobrás é que vai ditar o ritmo de produção do pré-sal para evitar a produção predatória”, destacou o coordenador da FUP, esclarecendo que a participação mínima, prevista na lei de partilha e que José Serra quer acabar, é uma prática adotada também no regime de concessão, onde a orientação da ANP é de que a operadora tenha pelo menos 30% do campo.
José Maria Rangel provocou os parlamentares, declarando que “nesse momento, o Senado e a Câmara deveriam estar gastando energia, buscando resolver os problemas da Petrobrás”. Ele afirmou ainda que o governo tem que assumir sua responsabilidade como acionista majoritário da Petrobrás e financiar os projetos da empresa. “Isso não é novidade. Na crise do capital, em 2008, o governo Obama investiu 30 bilhões de dólares na General Motor e investiu agora 10 bilhões de dólares nas empresas exportados de gás dos Estados Unidos”, lembrou ele.
Ao encerrar a sua fala, o coordenador da FUP fez um chamado ao Congresso Nacional, ao governo e à sociedade para que defendam a Petrobrás e o Pré-Sal. "Não podemos tratar o pré-sal como se fosse um ônus para a companhia. Quantas empresas mundo afora gostariam de ter as reservas do pré-sal, cerca de 300 bilhões de barris de petróleo? Portanto, a Petrobrás, o governo e a sociedade brasileira não podem abrir mão disso”, afirmou.
Veja aqui a íntegra da fala do coordenador da FUP na audiência no Senado:
FONTE da complementação: do site "Viomundo" (http://www.viomundo.com.br/denuncias/jose-maria-rangel-da-fup-a-serra-em-audiencia-no-senado-e-patriotico-entregar-nossas-reservas-de-pre-sal-as-multinacionais.html).
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