As atitudes do governo dos EUA há muito tempo contrariam a razão e o bom senso.
Condenam Cuba por prisões políticas e mantêm na mesma ilha presos, sob tortura, sem direito à defesa, centenas de simples “suspeitos de terrorismo ou de atos contrários aos interesses dos EUA”. Já causaram direta e indiretamente mais de um milhão de mortos no Iraque sob a desculpa de que Saddam Hussein havia assassinado centenas de curdos durante a guerra Irã x Iraque e que pretendia fazer bombas atômicas, químicas e bacteriológicas, as mesmas que os EUA fizeram e fazem. E milhares de outras incoerências trágicas para milhões de pessoas em nome da luta contra o terrorismo, pela “freedom” e a “democracy”.
Há poucos minutos (15h48), a Folha Online publicou que os EUA, num gesto de bondade, resolveram, somente agora, retirar da lista oficial de “terroristas” nada mais nada menos que Nelson Mandela, prêmio Nobel da Paz e ex-presidente da África do Sul, líder africano que foi preso 28 anos (1962-1990) em razão de sua luta contra o apartheid.
“BUSH PROMULGA LEI QUE RETIRA MANDELA DE LISTA DE TERRORISTAS”
“Nelson Mandela, prêmio Nobel da Paz e ex-presidente da África do Sul (1994-1999), teve o nome retirado nesta terça-feira de uma lista negra norte-americana sobre o terrorismo.
A nova lei foi aprovada pelo Congresso dos EUA e promulgada pelo presidente George W. Bush antes do aniversário de 90 anos de Mandela, comemorado em 18 de julho.
O texto aprovado retira todo o Congresso Nacional Africano (o partido de Nelson Mandela) de uma lista de organizações terroristas do departamento de Estado dos EUA.
Os senadores promotores da iniciativa, John Kerry, Bob Corker e Sheldon Whitehouse afirmaram esperar que a medida ajude a melhorar as relações entre Estados Unidos e África do Sul.”
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