terça-feira, 21 de outubro de 2008

BUSH QUIS DERRUBAR CHAVEZ EM 2002, DIZ KRUGMAN

Li ontem no portal UOL a seguinte reportagem produzida em Santiago (Chile) pela agência francesa de notícias France Presse:

NOBEL DE ECONOMIA PREVÊ MUDANÇA NA RELAÇÃO ENTRE EUA E AMÉRICA LATINA COM OBAMA

“O novo prêmio Nobel de Economia, o americano Paul Krugman, ressaltou que as relações entre seu país e a América Latina mudarão se o candidato democrata, Barack Obama, chegar à Casa Branca.

Em uma entrevista concedida neste domingo ao jornal chileno "La Tercera", Krugman afirmou: "[George W.] Bush se opôs a alguns governos. Governos não necessariamente desejáveis, mas que haviam sido eleitos e com os quais precisava se entender".

O economista ressaltou também que a estratégia adotada pelo atual governo americano em relação a alguns países da região é "ingênua". "A idéia de que a democracia vai produzir sempre governos desejáveis para nós é ingênua e não se pode construir uma política exterior sobre essa base", afirmou.

Krugman, que como colunista do "New York Times" é um crítico ferrenho das políticas de Bush, ressaltou que defendeu o governo venezuelano de Hugo Chávez quando esteve a ponto de ser derrubado há seis anos.

"O que fiz foi denunciar a tentativa de golpe na Venezuela em 2002. Esse tipo de coisa pertence ao passado e só nos tornam inimigos, independentemente do fato de Chávez ser um populista típico", explicou.

A Real Academia de Ciências da Suécia concedeu na semana passada o Prêmio Nobel de Economia a Paul Krugman, por suas pesquisas sobre comércio exterior e geografia econômica.

Krugman, 55, elaborou uma teoria que integra pesquisas sobre intercâmbios comerciais e globalização a estudos sobre os processos de urbanização em escala planetária”.

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