O site “Vermelho” publicou ontem a seguinte reportagem da agência Agência Prensa Latina:
“O governo da China anunciou nesta sexta-feira (17) que está pronta para tomar uma série de medidas com o fim de combater o possível impacto interno da crise financeira global”.
Du Ying, vice-ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), explicou que a crise seguramente afetará o comércio exterior e o rendimento industrial, por uma diminuição da demanda nos países importadores.
Du acrescentou que, já na segunda metade deste ano, se nota uma tendência decrescente no volume comercial, nas produções com valor agregado e nos ganhos das empresas industriais situadas nas áreas costeiras da China.
"O governo está muito preocupado por esta tendência e encontra-se preparado para implementar uma série de medidas", disse.
A totalidade do impacto da crise financeira global está ainda por ver, opinou Du Ying, e até que não se produza não teremos uma visão completa das dificuldades e os desafios.
O governo chinês pôs em prática recentemente várias decisões, como diminuir os depósitos de reserva obrigatórios nos bancos, ajudar às pequenas empresas a modernizar suas tecnologias e aplicar políticas de crédito favoráveis.
O vice-ministro chinês mostrou-se confiante que da mesma forma que no passado, a nação asiática poderá vencer as dificuldades e entrar numa nova etapa de desenvolvimento.
Os especialistas esperam uma diminuição ainda maior do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre como conseqüência das turbulências econômicas externas.
No ano passado China teve um crescimento de 11,9 por cento, mas neste ano este indicador diminuiu ligeiramente, seguindo a queda na demanda exterior.
A economia nacional depende grandemente das exportações para garantir um crescimento robusto do PIB, mas de qualquer maneira o impacto da crise influiria no gigante asiático com menos crueldade que em outras partes do mundo.
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