A notícia abaixo foi publicada na Folha de São Paulo de hoje (10/09). É boa notícia. Contudo, como se trata de jornal fortemente engajado na campanha da volta da direita ao poder com Serra (PSDB/DEM/PPS), para quem seria ótimo se tudo agora estivesse ruim, o texto da Folha traz, para dar conotações negativas, os abusos no uso das conjunções adversativas ("mas", "no entanto", porém, todavia...), recurso usual da mídia da oposição aqui já comentado em várias outras postagens. Vejamos o texto trabalhado do jornal:
"FATURAMENTO DA INDÚSTRIA EM JULHO CRESCEU PELO 3º MÊS SEGUIDO
Mas dado anual ainda é 8,2% menor que o de igual período de 2008, diz a CNI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O faturamento industrial confirmou a trajetória de retomada nas vendas e cresceu pela terceira vez seguida em julho e foi 0,4% maior que o registrado no mês anterior, de acordo com dados divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). No entanto, mesmo com o aumento do indicador em 5 dos 7 primeiros meses de 2009, o resultado ainda é 8,2% menor que o do mesmo período do ano passado.
Na comparação mensal, as vendas em julho foram melhores para 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados. "O fundo do poço já passou. A partir de agora, a recuperação ficará cada vez mais abrangente", afirmou o gerente-executivo da CNI, Flávio Castelo Branco.
Segundo ele, os resultados ruins do fim do ano passado também facilitarão a reversão do quadro nos próximos meses, mas o faturamento industrial só deve voltar ao patamar pré-crise em 2010. "A média das indústrias retornará ao pico de agosto no início de 2010, mas segmentos que dependem das exportações e de novos investimentos, como as fábricas de máquinas, devem demorar mais tempo", disse.
Após oito quedas seguidas, o emprego na indústria no mês ficou estável na comparação com junho. O resultado mostra que o ajuste no mercado de trabalho pode ter chegado ao fim, a exemplo do dado divulgado pelo IBGE na terça-feira, que registrou alta de 0,4% na ocupação industrial nas regiões metropolitanas depois de nove meses de seguidas retrações. No acumulado do ano o emprego recuou 3,1% em relação ao mesmo período de 2008, a maior queda desde 2003, quando a CNI iniciou a pesquisa.
A interrupção nas demissões influenciou a massa salarial no mês, que cresceu 3,7% em relação a junho. Mas o fato de o número de horas trabalhadas permanecer estável pelo segundo mês seguido é preocupante, uma vez que esse é o indicador que acumula a maior queda (8,6%) na comparação anual."
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