"Reconstrução
Daqui a pouco, vamos ver a luta das empresas americanas pela reconstrução do Haiti. Da mesma maneira que ganharam bilhões, "reconstruindo" o Iraque, destruído pelas obras ianques, de olho no ouro negro do país.
Bravura
É preciso lembrar que o Haiti se levantou contra o imperialismo francês e, durante a guerra, morreu de febre amarela, depois de derrotado por um general eminente de França, cunhado de Napoleão Bonaparte. O país chegou ter um rei, cujo reinado durou pouco, esmagado pelo imperialismo.
Fé?
Franceses, ingleses, espanhóis e portugueses saquearam os povos, em nome da fé cristã. Que nem o George Bush, que rouba o petróleo dos árabes, para difundir democracia entre eles.
Heroísmo
Agora, se comemoram os dois séculos de libertação da América espanhola. Cumpriria levantar o passado heroico dos sul-americanos que se insurgiram contra a dominação europeia e foram mártires da independência de seu país. Isto é que deveria ser contado em filmes e na televisão.
Resistência
Filhos de países de cultura avançada, como México, Peru, Bolívia e Equador, só aparecem nos filmes como bandidos ou fornecedores de cocaína. Tudo para manter a superioridade material norte-americana no continente. Seus heróis são esquecidos ou denegridos.
Reescrever
As comemorações dos 200 anos do domínio espanhol na América, pelo qual eles não pagaram qualquer indenização, deveriam ser para reafirmar o patriotismo e o orgulho de nossa história. Não é possível ouvir do rei de Espanha novas manifestações de imperialismo não contrito, ao contrário, vangloriando-se dos crimes cometidos contra os americanos, em nome da religião, no interesse de seu ouro, prata, diamantes. Enquanto suas empresas continuam a nos explorar."
FONTE: notas de Lustosa da Costa em sua coluna no Diário do Nordeste de hoje (19/01).
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