terça-feira, 19 de janeiro de 2010
MENSALÃO DOS DEMOTUCANOS: LETRA DE CONTROLE DAS PROPINAS É DE ARRUDA (DEM)
O documento da esquerda foi usado para confirmar a autoria do outro
[OBS: Toda a grande mídia demotucana impressa e televisiva está empreendendo um grande esforço para incutir na população a ideia de que o escândalo se restringe ao DEM e a Brasília, livrando a culpa dos demais demos e tucanos]
"Perícia conclui que anotações sobre valores em agenda apreendida pela PF teriam sido feitas pelo governador
A pedido de ÉPOCA, o perito Ricardo Molina, professor da Universidade de Campinas, submeteu a exame grafotécnico um conjunto de documentos apreendidos pela Polícia Federal na casa de Domingos Lamoglia – chefe de gabinete do governador de Brasília, José Roberto Arruda, até outubro de 2009.
São trocas de bilhetes entre Arruda e Lamoglia e registros em uma folha manuscrita, intitulada “Agenda Resumida 2009”, de nomes e valores.
Conclusão do laudo de Molina: “Podemos afirmar que, com mínima possibilidade de erro, a escrita questionada foi produzida pelo punho escritor do governador José Roberto Arruda”. O perito descarta qualquer possibilidade de a letra ser de Lamoglia.
As anotações na Agenda Resumida foram divulgadas na última edição de ÉPOCA.
Na data de 24 de agosto de 2009, uma segunda-feira, os registros de possíveis pagamentos foram divididos em dois grupos: “Pessoais” e “Política”. Entre os “Pessoais” aparece a anotação “Severo=450”. Seria referência a Severo de Araújo Dias, no papel dono do haras Sparta.
A PF investiga a denúncia de que o proprietário oculto do haras seja Arruda. Em depoimento ao Ministério Público, o ex-secretário do governo Arruda Durval Barbosa – delator do esquema de propina em Brasília -- afirmou que o haras foi comprado pelo governador como um presente para sua mulher, Flávia Arruda.
No grupo “Política” aparece um registro “Fraterna=100”. Segundo os investigadores “Fraterna” seria o Instituto Fraterna, ONG presidida pela primeira-dama Flávia Arruda.
Em depoimento a procuradores da República, Durval disse ter recebido orientação do governador para destinar 10% do que arrecadava de propina com empresas de informática para financiar a entidade da mulher de Arruda.
Hoje à tarde, o jornalista Ricardo Noblat noticiou em seu blog que, depois de ler a reportagem de ÉPOCA, dois assessores de Arruda lhe informaram que a letra na Agenda Resumida era mesmo do governador. O laudo de Molina confirma a informação."
FONTE: reportagem de Andrei Meireles e Marcelo Rocha, publicada na revista ÉPOCA desta semana e reproduzida hoje (19/01) no blog do Noblat [título e 1º parágrafo (Obs) colocados por este blog].
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