“CAPITALIZAÇÃO TRANSFORMA A EMPRESA (QUE OS TUCANOS QUERIAM DESMONTAR) NA 2º MAIOR PETROLEIRA DO MUNDO
Sexta-feira, o Presidente Lula abriu o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo; não para vender o patrimônio público, como fez o governo tucano nos anos 90, mas para coroar o êxito do maior lançamento de ações da história econômica mundial.
A capitalização da Petrobrás eleva a 48% a participação do Estado brasileiro no controle acionário da empresa e reverte o desmonte arquitetado pela gestão FHC, destinado a fatiar, privatizar e pulverizar o comando da mais estratégica empresa do Brasil.
O sucesso assegurado da capitalização torna a Petrobrás a segunda maior petroleira do mundo e viabiliza a soberania brasileira na exploração das jazidas do pré-sal, reconhecidas como a mais importante descoberta de petróleo dos últimos 30 anos.
As forças e interesses reunidos em torno da coalizão demotucana mais de uma vez manifestaram sua preferência por entregar a guarda desses recursos à 'eficiência dos livres mercados', leia-se, às petroleiras internacionais.
Na votação dos marcos regulatórios que asseguram o controle nacional sobre prováveis 50 bilhões de barris de petróleo armazenados no fundo do oceano, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), cogitado como vice de Serra, foi categórico: 'Resistiremos o máximo'.
O Presidenciável não deixou por menos. Serra insistiu até o último minuto no adiamento dessa decisão e sinalizou que poderia revertê-la, se vitorioso nas urnas.
Acima de tudo, porém, o que o ex-governador de SP mais temia era o simbolismo histórico explosivo, intrinsecamente desfavorável à sua candidatura, condensado na cerimônia protagonizada por Lula sexta-feira que, a nove dias das eleições, contrapõe, objetivamente, dois projetos de país.”
FONTE: cabeçalho da 1ª página do site “Carta Maior”, em 24-09 (http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm).
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