segunda-feira, 10 de outubro de 2011

EUA BOICOTARAM E BOICOTAM O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO

VLS, feito no CTA (SP), pronto para lançamento em Alcântara (MA)

EUA BOICOTARAM O PROGRAMA ESPACIAL DO BRASIL NOS ANOS 90

Telegramas sigilosos divulgados pela ‘Folha’ revelam pressão americana sobre projeto brasileiro de foguetes. Ações dos EUA, como proibição de venda de tecnologia espacial ao Brasil, atrasaram projetos do país na área.

Por Rubens Valente, João Carlos Magalhães E Fernanda Odilla, da “Folha”

Telegramas confidenciais do Itamaraty revelam que os EUA promoveram embargo e "abortaram" a venda, por outros países, de tecnologia considerada essencial para o programa espacial brasileiro na década de 1990 [não mudaram de atitude até hoje].

Em um dos telegramas, o Itamaraty associou a ação norte-americana a um atraso de quatro anos na produção e lançamento de satélites.

O projeto ‘Folha Transparência’ divulga em seu site, a partir de domingo [9], 101 telegramas confidenciais inéditos da diplomacia brasileira, que tratam dos programas brasileiros espacial e nuclear.

A pressão norte-americana sobre o projeto espacial já foi ressaltada por especialistas brasileiros ao longo dos anos, e um telegrama do ‘Wikileaks’ divulgado em 2010 indica que ela ainda ocorria em 2009. Os documentos agora liberados permitem compreender a origem e o alcance do embargo, assim como a enérgica reação do Brasil.

Em despacho telegráfico de agosto de 1990, o Itamaraty afirmou que a ação norte-americana começara três anos antes, por meio de "embargos de venda de materiais", impostas pelos países signatários do RCTM (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis) -um esforço ‘voluntário’ entre países, de 1987, para coibir o uso de artefatos nucleares em mísseis [pretexto falso e hipócrita, que não vale para as grandes potências e Israel].

O Itamaraty incluiu o bloqueio dos EUA como um dos motivos para o atraso na entrega do VLS (Veículo Lançador de Satélites), que deveria estar pronto em 1989. O primeiro teste de voo foi em 1997.

Além do VLS, o programa espacial previa a construção de quatro satélites, dois para coleta de dados e dois para sensoriamento remoto.

O Brasil só aderiu ao acordo em 1995 [de nada adiantou; os embargos se intensificaram]. Os telegramas revelam que, um ano depois, o diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, Reginaldo dos Santos, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), informou ao Itamaraty que os EUA negaram o pedido para importar [simples e comuns] transmissores para uso em foguetes brasileiros.

O Itamaraty orientou seu embaixador em Washington, Paulo Tarso Flecha de Lima, a manifestar "estranheza e preocupação" ao governo dos EUA. A medida dos EUA só foi revista meses depois.

José Israel Vargas, ministro da Ciência e Tecnologia entre 1992 e 1998, confirmou à ‘Folha’ as gestões dos EUA para prejudicar o programa espacial brasileiro.

"Houve sim pressão americana contra qualquer desenvolvimento de foguetes, contra nós e todo mundo [que o fizesse; exceto Israel]." Segundo ele, países avançados na área, que ajudavam outros a criar seus programas espaciais, como a França fez com o Brasil, também eram pressionados.

A Embaixada dos EUA em Brasília, quando procurada em agosto pela ‘Folha’, não comentou os telegramas do Itamaraty, mas elogiou a divulgação dos documentos.”

[COMPLEMENTAÇÃO DESTE BLOG ‘democracia&política’:

Pesquisando esse assunto na internet, compilei trechos de vários links e consolidei-os no seguinte texto, que creio complementar a reportagem da ‘Folha’:

A POSIÇÃO NORTE-AMERICANA CONTRA PROJETOS ESPACIAIS BRASILEIROS

“No final dos anos 80 e na década de 90, a crescente e forte pressão do exterior, especialmente dos EUA, contra projetos espaciais do Centro Técnico Aeroespacial (DCTA/FAB) era fato concreto, claro, documentado.

Os Estados Unidos, por diversos meios, já haviam explicitado, escrito, assinado e carimbado que não aprovavam o desenvolvimento espacial brasileiro quanto a foguetes de sondagem científicos e a lançadores de satélites. Documentos formais do Departamento de Estado daquele país isso claramente manifestavam. Até mesmo, aqueles que nos foram enviados justificando como “razões de Segurança Nacional” (sic) deles as suas negações aos pedidos do CTA de importação de rudimentares e inofensivos componentes de uso comum, “de prateleira”, que o CTA pretendia aplicar em produto espacial.

Quando esses e outros itens embargados eram conseguidos pelo CTA, correta e oficialmente, em outros países, alguns políticos brasileiros da base do governo demotucano, bem como a americanófila “grande” imprensa, diziam, errada, acusativa e pejorativamente, e em estranha coincidência com a posição norte-americana, que a Aeronáutica estava “comprando no mercado negro”.

Pelo menos, os EUA não colocavam semelhantes obstáculos para o desenvolvimento brasileiro de satélites pelo INPE. Quiçá, porque já soubessem que ganhariam muito dinheiro com a colocação em órbita daqueles pequenos, leves, simples e inofensivos satélites destinados à coleta de dados ambientais (SCD) (os SCD eram refletores de sinais desses dados ambientais enviados de pontos de medição em terra), cujos lançamentos para a órbita certamente seriam comprados pelo Brasil (AEB) no exterior, na ausência do embargado lançador nacional VLS. Realmente, os EUA vieram a ganhar, e muito, no lançamento deles.

A suspeita de haver ações dos EUA, lícitas e ilícitas, contrárias aos nossos projetos de veículos espaciais fora reforçada, nos anos 80, por outro fato. Fora contratada pelo CTA uma empresa norte-americana para efetuar tratamento térmico em tubos-envelopes dos motores do primeiro estágio do foguete de sondagem científico suborbital Sonda IV. Aqueles tubos tinham sete metros de comprimento por um metro de diâmetro (tubos idênticos aos dos seis motores, de três dos quatro estágios do VLS).

Motor do Sonda IV e do VLS (que utiliza 6 deles)

Eram feitos com inovador aço especial de ultra-alta-resistência desenvolvido pelo CTA/FAB com apoio de indústria nacional. Aço que veio a ser comercializado pela empresa brasileira que participara do desenvolvimento. Foi exportado até para os EUA fazerem trens de pouso dos aviões Boeing.

Após árduas gestões, que consumiram muitos meses, o governo dos EUA finalmente autorizou o embarque dos tubos do Sonda IV para aquele país. O tratamento térmico foi realizado e pago, mas o governo norte-americano não permitiu a restituição ao Brasil. Novamente, difíceis negociações, inclusive diplomáticas. Outros longos meses foram consumidos até a devolução.

Recebidos e testados em laboratório pelo CTA, foram descobertos defeitos primários nos serviços feitos nos EUA no metal de relativamente muito fina espessura, que causariam explosão quando se lançasse os foguetes. Então, com o intelecto e os recursos do CTA/FAB, foi capacitada tecnológica e industrialmente uma empresa nacional para não mais dependermos dos EUA naqueles serviços. Foi projetado e construído o maior e mais moderno forno vertical do hemisfério sul para tratamento térmico em metais em atmosfera controlada.

Aquele imprevisto e outros injustificáveis embargos dos EUA retardaram o programa espacial brasileiro completo (satélite-lançador-centro de lançamento) em muitos anos. Infelizmente, por culpa nossa, ocorreu posteriormente outra oportunidade perdida pelo Brasil: o estratégico e avançado forno teve que ser desativado por falta de demanda causada pela restrição quase total de recursos financeiros e humanos para a área espacial nos dois governos FHC/PSDB/DEM].

FONTE: reportagem de Rubens Valente, João Carlos Magalhães e Fernanda Odilla da Folha de São Paulo  (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0910201114.htm) [imagens obtidas no Google, trechos entre colchetes e complentação final, também entre colchetes, acrescentados por este blog ‘democracia&política'].

13 comentários:

BURGOS disse...

Não só boicotaram como ainda boicatam, em 2009 houve pressão dos EUA contra parceria de Brasil e Ucrânia para reconstrução da Base de Alcântara, e agora provavelmente os EUA não devem estar contentes pois o Brasil assinou o acordo com a Ucrânia.

http://burgos4patas.blogspot.com/2011/09/exercito-brasileiro-em-refinarias-da.html

Abraços

Unknown disse...

Burgos,
Certamente você tem razão. Todos os indícios asseguram que houve essa pressão.
Quanto à parceria com a Ucrânia, há outros complicadores. Sugiro ler a postagem de 28/09/2011, deste blog, sobre a ACS e o Projeto Cyclone-4.
Maria Tereza

BURGOS disse...

Mesmo que esse projeto beneficie mais a Ucrânia do que o Brasil (claro que não deveria), mas isso não dá o direito do "Império" americano se meter ou boicotar.

Abraços

iurikorolev disse...

Maria Tereza
Sinto, mas os EUA são livres para fazer o que bem entenderem no tabuleiro de xadrez internacional.
A União Soviética no pós guerra soube vencer as pressões (aí sim muito mais fortes dos EUA !) e fez progressos maiores do que os americanos na áera espacial.
Mao Tse Tung conseguiu comprar de Stalin toda tecnologia espacial e nuclear soviética em plena guerra fria.
O que falta no Brasil são bons dirigentes.
Quando se quer fazer se faz.
Temos que parar de colocar culpa em causas externas ao país e parar de passar a mão na cabeça de dirigentes só porque são de nossa corrente política.

Unknown disse...

Iurikorolev,
Obrigada pelo comentário. Você tem razão.
Devemos acordar e saber que impera a lei do cão.
Conforme você diz, “os EUA são livres para fazer o que bem entenderem no tabuleiro de xadrez internacional”, legal ou ilegal e criminosamente. Não adianta perguntarmos: com que direito?
Devemos parar de apontar essas culpas externas. O mundo é falso e cruel assim mesmo.
Nós temos é que ter sentimento de soberania, poder, tecnologia, altivez, capacidade de retaliação para não deixarmos eles virem aqui “fazer o que bem entenderem”. Na nossa casa não! Nós não fazemos isso na casa deles.
Iurikorolev, como você aponta, não adianta colocarmos a culpa na falsidade, na hipocrisia e no cinismo que já sabemos ser a prática deles (e de seus fiéis aliados (Reino Unido, Austrália, França, Alemanha e muitos outros) que, com ridículos artifícios, com primários engodos como MTCR, TNP e outros, nos impõem amarras. Eles não obedecem a isso que propugnam e impõem.
Se nós ignorarmos essas inibidoras falsas regras de boa convivência internacional e, arrogantemente, dermos única e absoluta prioridade aos nossos interesses, se fizermos, como eles, egoistamente o que quisermos, então progrediremos mais e seremos respeitados. Infelizmente, o mundo é assim.
Israel é um exemplo. Nada respeita. Fez seus lançadores civis, seus mísseis, suas bombas atômicas, invade, ataca, expulsa, ocupa o que e quando quer e todos são respeitosos, cuidadosos, delicados e até submissos no trato de assuntos que tenham interesses israelenses.
Concordo também com você, Iurikorolev: “quando se quer fazer se faz”. E que, para isso, “faltam bons dirigentes no Brasil”. Obviamente, sabemos que “bons dirigentes’ não estão na atual oposição demotucana, que, quando no poder, foi trágica, antinacional e vergonhosamente submissa aos interesses dos EUA e das potências européias. A nossa imprensa, totalmente em conluio com interesses externos antibrasileiros, não parava (até hoje) de afagar e passar a mão na cabeça dos dóceis americanófilos dirigentes como FHC e seus seguidores.
Iurikorolev, também não vejo nos dirigentes brasileiros hoje no governo essa visão e a força de fazer acontecer de líderes como os que você indica, Mao Tse Tung, Stalin. Vejo-os melhores por não serem tão antinacionais. Mas isso é pouco. Nós, brasileiros em geral, no governo ou não, parecemos ainda muito ingênuos. Ainda não percebemos que estamos na arena cruel e sem leis do mundo cão.
Maria Tereza

Probus disse...

Mundo CÃO Maria Tereza??? Observe o que é MUNDO CÃO nesse vídeo...

A verdade sobre os "piratas" da Somália. Saiba quem realmente são os piratas

http://www.youtube.com/watch?v=vtjm51I2NWQ

ou

Piratas da Somália - A verdade que a mídia não mostra

http://www.youtube.com/watch?v=ra2pO-aEq5Y

Probus disse...

Destacou que as empresas russas de energia até agora só “muito lentamente e episodicamente” entraram no mercado nacional chinês. Numa sugestão radical, Tomberg sugere que Moscou poderia flexibilizar o preço do gás fornecido se, em troca, lhe for garantido acesso ao mercado doméstico chinês, “porque o centro gerador de lucros move-se, da fronteira [sino-russa], mais para o interior”, dentro da China. Reconhece que “é tarefa colossal, não só em termos políticos, mas também em termos técnicos”, e exigiria uma ampla “harmonização dos interesses dos dois países, no campo da segurança em energia”.

Significativamente, Tomberg escrevia para “abrir as cortinas” da visita de Putin a Pequim e acrescentou que “Moscou tem interesse significativo em interação mais ampla, nos parceiros e especialistas chineses”. Sugeriu especificamente que “especialistas russos e chineses podem trabalhar juntos nas seguintes direções: coordenação de estratégias de energia dos dois países, previsões e cenários; desenvolvimento de infraestrutura de mercado; eficiência energética e fontes alternativas de energia”.

A encomenda à Europa do gasoduto do norte [Nord Stream] e o início iminente dos trabalhos de construção do oleoduto do sul [South Stream] põem a Rússia em terreno firme. Mas surgiram novas tensões na política de energia do Cáspio.

O Azerbaijão ganhou a sorte grande, com descobertas de grandes jazidas de gás que, do dia para a noite, aumentam as chances dos projetos do oleoduto trans-Cáspio patrocinados pelos EUA e que podem garantir acesso aos europeus, diretamente às reservas de energia da região, alterando a situação atual, em que dependem do que a Rússia lhes forneça.

Em termos simples, a Europa está ganhando poder de alavancagem na negociação de preços com a Rússia e para manter afastadas as companhias russas de energia, tirando-lhes condições para que entrem mais agressivamente no mercado europeu de energia, mediante aquisições ou conseguindo participação na rede de distribuição. Moscou vê a mão oculta dos EUA no renovado impulso da Comissão Europeia para impor política comum a todos os países-membros nos negócios de energia com a Rússia.

Cortina de fumaça

Mas em nenhum outro aspecto essas rivalidades são hoje mais agudas e mais graves que na disputa sobre os mísseis de defesa (mísseis antibalísticos, ing. anti-ballistic missiles, ABM) que os EUA andam instalando pelo mundo. Na 4ª-feira, o governo Obama anunciou que os EUA vão instalar uma base de cruzadores Aegis [1] na costa da Espanha. A notícia vem imediatamente depois da notícia do deslocamento de naves de combate equipados com a tecnologia ABM na Romênia, Bulgária e Turquia.

Há dois anos, quando falava do reset com a Rússia, Obama prometeu que revisaria o plano ABM – ou, pelo menos, Moscou assim interpretou aqueles discursos. E, hoje, Obama, de fato, está completando o escudo, previsto para estar completado à altura de 2020.

Moscou reagiu rapidamente. Declaração do ministério do Exterior denunciou o negócio com a Espanha e ameaça abandonar qualquer cooperação com os EUA. Alegou que os EUA fecharam o negócio com a Espanha “sem discussão coletiva”, e que constitui “aumento significativo do potencial de mísseis dos EUA na zona europeia”. Diz a declaração:

“Não apenas não se constata qualquer presteza, no governo dos EUA, para dar encaminhamento à preocupação russa sobre a questão chave de garantir que o futuro sistema não visará o arsenal nuclear russo estratégico; observamos também a tendência, pelos EUA, de expandir cada vez mais a distribuição de sistemas norte-americanos antimísseis. Se isso continuar, estará fechada qualquer possibilidade de (...) converter a defesa antimísseis, de área de confrontação, em área de cooperação.”

Unknown disse...

Probus,
Não conhecia esse texto sobre problemas russo-chineses e outros da região abordados por Tomberg. Qual a fonte?
Maria Tereza

Probus disse...

Oi Maria Tereza, desculpe, o texto foi só pela metade e, a introdução não foi

O texto é o abaixo:

10/10/2011: Putin e a China: na cova do dragão

De 09/10/2011, por M K Bhadrakumar, do Asia Times Online

Original: Putin enters the dragon’s den

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Quinze dias antes de anunciar a candidatura à presidência da Rússia em 2012, o primeiro-ministro Vladimir Putin visitará Pequim. O Kremlin tem em alta conta o simbolismo político, e os líderes chineses nunca se preocuparam com esconder o caloroso afeto que sentem por Putin. As conversações em Pequim, dias 11-12 de outubro atrairão imensa atenção de todo o mundo.

http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/10/putin-e-china-na-cova-do-dragao.html

P.S. Assista o vídeo que eu postei.

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Mas, tem mais essa: China e Rússia anunciam acordos de US$ 7 bilhões

11/10/2011 - PEQUIM - A China anunciou nesta terça-feira, dia do início de uma visita a Pequim do primeiro-ministro russo Vladimir Putin, que concluiu acordos para contratos econômicos e comerciais com a Rússia, que devem superar o valor acumulado de sete bilhões de dólares.

O ministério das Relações Exteriores chinês informou que autoridades dos dois países assinaram 16 acordos nas áreas de transferência de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, assim como desenvolvimento dos recursos de mineração.

Vladimir Putin viajará a Pequim com uma delegação de 160 pessoas, Ele se reunirá com o presidente Hu Jintao e com o primeiro-ministro Wen Jiabao.

Probus disse...

"...Assessores da Presidência da República examinam ainda a possibilidade de a presidenta ir à Rússia em novembro, antes das eleições no país. DILMA recebeu um convite do atual presidente russo, Dmitri Medvedev.

O primeiro-ministro e ex-presidente russo, Wladimir Putin, é um dos candidatos à Presidência da República. Ele lidera a lista de candidatos do partido Rússia Unida, o maior do país. Putin conta ainda com o apoio integral de Medvedev.

http://correiodobrasil.com.br/dilma-viaja-para-a-africa-na-proxima-semana/310395/

Unknown disse...

Probus,
Obrigada
Maria Tereza

brasil disse...

Os políticos brasileiro "borra calça"medroso fala que esse país e amigo do brasil.

LaSinistraBento disse...

Assassinos genocidas (EUA) que matam seu próprio Povo (11/09)para "arranjar" uma guerra por interesses econômicos, não são e nunca serão confiáveis. Animais dementes dirigindo Países é isso que dá.